A Caixa Econômica Federal abriu a possibilidade dos
clientes com financiamento imobiliário na instituição realizarem um novo
empréstimo dando o imóvel como garantia. É uma espécie de “troca com
troco”, segundo explicou o superintendente de Clientes de Média e Alta
Renda, Humberto José Teófilo Magalhães.
Nessa nova modalidade, o cliente que possui saldo
remanescente do financiamento imobiliário acessa um crédito em valor
maior do que o necesário para quitá-lo. Por exemplo, se necessita de R$
20 mil para fazer a quitação do imóvel, toma uma empréstimo de R$ 50
mil. A diferença, ou o “troco”, pode ser utilizada para qualquer
finalidade. O imóvel continua como garantia da operação de crédito.
As condições são as mesmas da linha de
refinanciamento de imóveis, chamado de Crédito Aporte Caixa e que no ano
passado foi remodelado. Nela, o cliente que possui um imóvel
(residencial ou comercial) ou terreno pode tomar um crédito equivalente a
até 70% do valor do imóvel por um pazo máximo de 180 meses. A taxa de
juros é, em média, 1,5% ao mês mais a variação da TR. “É interessante ao
cliente. Quando se olha o mercado bancário, a taxa de crédito pessoal
fica entre 4% e 5% ao mês”, avalia Magalhães.
A Caixa já liberou R$ 1,3 bilhão nessas operações até
setembro, um avanço de 310% sobre o realizado durante todo o ano de
2010. Atualmente, essa carteira de crédito está em R$ 1,55 bilhão e o
objetivo é chegar a R$ 1,8 bilhão até dezembro. O valor médio da
operação é de R$ 140 mil.
De acordo com o executivo, o refinanciamento em geral
demandado por três perfis de clientes: o que deseja realizar novos
investimentos em um negócio próprio; aqueles que vão comprar um segundo
imóvel; e os que buscam uma fonte de recursos barata para refinanciar
uma dívida.
Perfil semelhante tem os clientes da BM Sua Casa (do
grupo Brazilian Finance & Real Estate), que possui o refinanciamento
de imóveis desde 2007. Segundo o diretor Elyseu Mardegan, a taxa de
crescimento neste ano é de 150%, em uma carteira de crédito que já
passou de R$ 1 bilhão. “No ano devemos liberar R$ 400 milhões nessa
modalidade de financiamento”, afirma.
Na BM Sua Casa, o refinanciamento pode ser feito pelo
prazo de até 30 anos, com taxa de 1,08% ao mês mais a variação do
IGP-M. Segundo o executivo, caso haja uma redução maior da Selic, hoje
em 11,5% ao ano, será possível reduzir as taxas cobradas do cliente. “Se
a Selic cair mais um ponto percentual já vai ter impacto para a redução
das nossas taxas.”
Ana Paula Ribeiro
Publicado por Brasil Economico.
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