segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Caixa anuncia recursos para a próxima década

Os recursos da caderneta de poupança para o mercado imobiliário estão garantidos para os próximos dez anos, disse ontem o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, ao participar de audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo. Segundo ele, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) consegue deslocar para o mercado imobiliário cerca de R$ 30 bilhões por ano e, por isso, não haverá escassez de recursos para o financiamento imobiliário nos próximos anos.
“A Caixa está equacionada até 2013, não tem problema de recursos. Nesse período está havendo uma discussão com relação aos recursos da poupança, porque no FGTS, que financia o Programa Minha Casa, Minha Vida, tem R$ 125 bilhões para os próximos quatro anos. Então tem recursos para o Minha Casa na faixa até dez salários mínimos, com mais de 2 milhões de casas para serem contratadas”.
Hereda ressaltou que o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) terá que passar por uma transição, que deve ocorrer até os juros fica¬rem mais baixos no País, para que assim se possa securitizar os créditos existentes, gerando mais recursos para os investimentos. “Quando os recursos estiverem em 7%, não se precisará mais dizer de onde vem, porque será possível aplicar recursos das tesourarias dos bancos como é em todo o mundo’.
De acordo com o presidente da Caixa, o círculo virtuoso do crédito imobiliário no Brasil ainda tem muito a caminhar.

Publicado por Jornal do Commercio via Focando.
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domingo, 30 de outubro de 2011

Preços na construção civil sobem com mais força em outubro, indica FGV

O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu 0,20%, em outubro, o que representa um acréscimo de 0,06 ponto percentual sobre a taxa apurada em setembro (0,14%). De janeiro a outubro, o índice teve alta de 6,68% e, nos últimos 12 meses, de 7,70%.
Essa variação indica a média de preços coletados no período de 21 de setembro e 20 de outubro. O custo da mão de obra aumentou bem mais do que em setembro, passando de uma estabilidade de 0,01% para uma alta de 0,16%. Os materiais, equipamentos e serviços apresentaram inflação de 0,25% ante 0,27%.
Quatro capitais pesquisadas tiveram índices de correções maiores do que no último levantamento no pagamento de profissionais: Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Na capital mineira, a variação atingiu 1,35%. A data-base para a revisão salarial dos trabalhadores do setor ocorre em novembro em Belo Horizonte.
Nas demais capitais analisadas – São Paulo, Salvador e Recife – foram constatadas taxas inferiores às registradas em setembro.

Publicado por Jornal do Commercio.
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sábado, 29 de outubro de 2011

Metro quadrado na cidade de São Paulo ultrapassa R$ 6 mil

O preço dos imóveis residenciais novos subiram mais de 10%, entre abril e outubro de 2011, em quatro cidades brasileiras: São Paulo (14%), Rio de Janeiro (18%), Recife (18%) e Porto Alegre (11%). Embora não esteja entre as capitais que mais tiveram aumento, São Paulo tem o valor médio de imóveis novos mais caro das quatro regiões, chegando a R$ 6.019 o metro quadrado.
A cidade do Rio de Janeiro é a segunda a ter o metro quadrado mais caro das quatro regiões, podendo chegar a R$ 6 mil, como revela a pesquisa de preços de imóveis residenciais, apresentada pelo Ibope Inteligência na quarta-feira (26) e divulgada nesta quinta (27).
Na terceira e quarta posições, aparecem Porto Alegre e Recife, com o metro quadrado dos imóveis residenciais, em média, de R$ 4.501 e R$ 4.074, respectivamente.
Usados
Entre os imóveis residenciais usados, a valorização em São Paulo foi menor que em Recife e no Rio de Janeiro. Na capital paulista, a valorização foi de 11%, enquanto na capital pernambucana houve aumento de 20% no metro quadrado dos imóveis residenciais usados e na capital fluminense alta de 19%. Já em Porto Alegre, a valorização foi 8%.
Na pesquisa dos imóveis usados, São Paulo ficou em segundo lugar, com preço médio do metro quadrado de R$ 4.979, sendo mais barato que o metro quadrado carioca, cotado a R$ 5.106.
Em Recife, foi encontrado o terceiro metro quadrado mais caro entre as quatro regiões, com valor médio de R$ 3.305. Já em Porto Alegre é possível encontrar imóveis usados mais baratos que nas outras cidades, sendo que, em média, o metro quadrado na capital gaúcha custa R$ 2.922.

Publicado por UOL
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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Especialista dá dicas para valorizar os imóveis

Cozinhas, banheiros e garagens amplas aumentam o lucro do proprietário.
Escolas, postos de saúde, supermercados, linhas de ônibus e shoppings são alguns dos elementos que podem elevar o preço de um imóvel. Além da infraestrutura da região na qual a casa ou apartamento está localizado, outro fator que influencia a valorização dos imóveis são as reformas. “Nem todas as modificações influem de maneira positiva no valor do empreendimento”, ressalta o advogado imobiliário Carlos Samuel de Oliveira Freitas, diretor de condomínios da Primar Administradora de Bens, que irá inaugurar sua filial na Barra (RJ) em outubro.
A principal recomendação no que diz respeito a reformas é não fazer alterações com o objetivo de deixar o imóvel personalizado conforme os gostos pessoais. Imagine um empreendimento com detalhes que remetam a animais, isso pode não agradar o gosto dos possíveis compradores. “As reformas devem ter caráter funcional, ou seja, que atenda as demandas do mercado. Personalizar um bem deprecia o seu valor”, explica Freitas, que também é diretor de locações da ABADI.
O custo, a qualidade e a utilidade são as três bases de sustentação de qualquer reforma no imóvel. As alterações não devem ter um custo alto comparado com o valor da construção, pois corre-se o risco de não conseguir recuperar o investimento. “A qualidade dos materiais utilizados também é fundamental. O ideal é pesquisar os preços e verificar a qualidade e procedência, evitando a compra de algo ruim, independente do valor. O serviço deve ser bem feito e a reforma deve ser realizada visando à utilidade”, observa.
Os cômodos mais importantes para a valorização do imóvel são a cozinha e o banheiro. Atualmente as casas e apartamentos não dispõem de espaço e os ambientes são pequenos e desconfortáveis, por isso a procura por cozinhas mais amplas está crescendo. “A cozinha é um lugar de integração, perfeita para as reuniões em família na hora das refeições. Por isso cômodos com fácil passagem, superfícies resistentes e pisos e revestimentos fáceis de limpar são mais valorizados”, considera.
Os banheiros e os equipamentos presentes em seu interior podem aumentar significativamente o valor de um imóvel. A presença de um banheiro no quarto principal ou até mesmo mais de uma suíte são considerados diferenciais. “O banheiro deve ter um bom tamanho, com box e espaço confortável para o vaso sanitário. Vale a pena investir nos encanamentos, mesmo não sendo visível as boas condições da infra-estrutura são imprescindíveis. As banheiras contribuem para aumentar o preço do imóvel”, acrescenta.
O acabamento deve ser de qualidade, com cores discretas e resistência. Cerâmica, granito ou madeira são os materiais mais indicados para o piso, enquanto o carpete não é recomendado, principalmente pelos aspectos de higiene e saúde. “A limpeza é outro fator que influencia na hora de comercializar o imóvel, podendo acrescentar uma boa porcentagem no valor. Um local limpo e organizado passa uma boa imagem e realça os pontos fortes da edificação”, destaca.
A garagem e a área externa também contam pontos na hora de vender ou alugar o imóvel. O jardim deve ser bem cuidado, com grama cortada, árvores podadas, flores bem cuidadas e nada de deixar a horta cheia de mato. “Os compradores gostam de garagens grandes, que acomode pelo menos dois carros. O visual externo do imóvel tem que ser arejado e iluminado e a cor externa deve ser clara, aumentando as chances do negócio ser concretizado”, finaliza Freitas.

Texto gentilmente cedido por
Portal VGV
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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Refinanciamento de imóvel com “troco”

A Caixa Econômica Federal abriu a possibilidade dos clientes com financiamento imobiliário na instituição realizarem um novo empréstimo dando o imóvel como garantia. É uma espécie de “troca com troco”, segundo explicou o superintendente de Clientes de Média e Alta Renda, Humberto José Teófilo Magalhães.
 Nessa nova modalidade, o cliente que possui saldo remanescente do financiamento imobiliário acessa um crédito em valor maior do que o necesário para quitá-lo. Por exemplo, se necessita de R$ 20 mil para fazer a quitação do imóvel, toma uma empréstimo de R$ 50 mil. A diferença, ou o “troco”, pode ser utilizada para qualquer finalidade. O imóvel continua como garantia da operação de crédito.
As condições são as mesmas da linha de refinanciamento de imóveis, chamado de Crédito Aporte Caixa e que no ano passado foi remodelado. Nela, o cliente que possui um imóvel (residencial ou comercial) ou terreno pode tomar um crédito equivalente a até 70% do valor do imóvel por um pazo máximo de 180 meses. A taxa de juros é, em média, 1,5% ao mês mais a variação da TR. “É interessante ao cliente. Quando se olha o mercado bancário, a taxa de crédito pessoal fica entre 4% e 5% ao mês”, avalia Magalhães.
A Caixa já liberou R$ 1,3 bilhão nessas operações até setembro, um avanço de 310% sobre o realizado durante todo o ano de 2010. Atualmente, essa carteira de crédito está em R$ 1,55 bilhão e o objetivo é chegar a R$ 1,8 bilhão até dezembro. O valor médio da operação é de R$ 140 mil.
De acordo com o executivo, o refinanciamento em geral demandado por três perfis de clientes: o que deseja realizar novos investimentos em um negócio próprio; aqueles que vão comprar um segundo imóvel; e os que buscam uma fonte de recursos barata para refinanciar uma dívida.
Perfil semelhante tem os clientes da BM Sua Casa (do grupo Brazilian Finance & Real Estate), que possui o refinanciamento de imóveis desde 2007. Segundo o diretor Elyseu Mardegan, a taxa de crescimento neste ano é de 150%, em uma carteira de crédito que já passou de R$ 1 bilhão. “No ano devemos liberar R$ 400 milhões nessa modalidade de financiamento”, afirma.
Na BM Sua Casa, o refinanciamento pode ser feito pelo prazo de até 30 anos, com taxa de 1,08% ao mês mais a variação do IGP-M. Segundo o executivo, caso haja uma redução maior da Selic, hoje em 11,5% ao ano, será possível reduzir as taxas cobradas do cliente. “Se a Selic cair mais um ponto percentual já vai ter impacto para a redução das nossas taxas.”
 
Ana Paula Ribeiro
Publicado por Brasil Economico.
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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Imóvel menor muda perfil e atrai investidor

Antiga quitinete agora é loft em bairros nobres da capital paulista, como Campo Belo, Brooklin e Pinheiros
As unidades pequenas tomam endereços antes dedicados a apartamentos de quatro dormitórios, diz estudo
Quem procura imóvel novo, para morar ou investir, já percebe uma mudança no perfil de lançamentos nas áreas nobres de São Paulo.
O apartamento de um dormitório, com área média de 48 m², toma endereços antes utilizados para a construção de imóveis de quatro quartos.
Um estudo exclusivo para a Folha mostra que as cinco regiões em que houve maior aumento de apartamentos de um dormitório são: Brooklin, Campo Belo, Vila Olímpia, Bela Vista e Pinheiros.
De acordo com o levantamento da imobiliária Lopes, no Brooklin, onde não foram lançados imóveis de um dormitório entre 2006 e 2008, esse perfil passou a representar quatro em cada 10 novos empreendimentos.
Em contrapartida, a parcela daqueles com mais de três dormitórios caiu de 76% para 5%.
No Campo Belo, há hoje quatro lançamentos de um dormitório em cada 10 -antes, os pequenos eram só 3%. E, em Pinheiros, são três em cada 10, em comparação com nenhum há quatro anos.
Na Vila Olímpia e na Bela Vista, as parcelas mais que dobraram, saltando para 58% (quase seis em cada 10) e 52%, respectivamente.
ANTIGA QUITINETE
A mudança de perfil foi impulsionada por dois fatores principais: o alto valor do metro quadrado e as novas prioridades de quem compra.
“Um apartamento novo de pouco mais 100 m² nessas áreas não custa menos de R$ 1 milhão, e isso assusta o consumidor”, diz Roberto Coelho da Fonseca, diretor da imobiliária Coelho da Fonseca.
O preço médio do m² lançado no Brooklin, segundo a Lopes, está em R$ 8.660. Em Pinheiros, R$ 9.520 e, na Vila Olímpia, R$ 10.630. Na Bela Vista, fica em R$ 8.150 e, no Campo Belo, R$ 8.300.
“Na hora da compra, a proximidade do trabalho e do lazer tem contado mais que o espaço do imóvel”, completa Coelho da Fonseca.
Esses compradores são jovens em busca do primeiro apartamento -beneficiados pelo crédito-, famílias com só um filho ou divorciados a procura de um novo lar.
Nesse cenário, os “imóveis compactos” também mudaram. Muitos passaram a oferecer lavanderia coletiva e sala de reuniões no térreo, academia e serviço de limpeza.
“As antigas e sem graça quitinetes agora são chamadas de ‘lofts’. Têm infraestrutura e grande demanda por compra e locação”, diz Vinicius Leite, vice-presidente da imobiliária Fernandez Mera.
Carolina Matos
Publicado por Folha de São Paulo

terça-feira, 25 de outubro de 2011

STJ/RJ decide que dívida de condomínio prescreve em 5 anos

O Superior Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (STJ) determinou que dívidas de cotas condominiais prescrevam em cinco anos. Um condômino que esteja devendo hoje dez anos de condomínio, por exemplo, terá que pagar somente a dívida de 2006 em diante. A decisão -para a qual não cabe recurso – entrou em vigor há duas semanas, beneficiando condôminos inadimplentes e abrindo jurisprudência favorável para casos parecidos.
A decisão se baseia no artigo 206 do Código Civil, que fixa em cinco anos o prazo máximo para cobrança de dívidas líquidas de contratos particulares. Advogados do setor imobiliário dizem que, antes, os tribunais entendiam que o prazo de prescrição desse tipo de dívida era de dez anos, embora não houvesse lei específica.
Para advogado, medida vai tornar cobrança mais ágil
- Embora não seja uma súmula vinculante (o que obrigaria outros tribunais a seguirem a decisão), as posições do STJ balizam as de outros juizes – diz o advogado David Nigri, que teve ganho de causa para um cliente, cuja dívida, em dez anos, era de R$ 100 mil. – É um alívio para os inadimplentes, e a lei do Código Civil está sendo cumprida.
Para Nigri, a decisão levará o administrador a cobrar mais rapidamente do inadimplente. Desde 2003, quando o código entrou em vigor, a multa por atraso de condomínio é de 2%. Apesar disso, é mantida a prática do desconto de 20% para “pagamentos antecipados”.

Publicado por O Globo
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Metrô concentra lançamentos na Saúde e na Vila Mariana

Proximidade de polos de escritórios, boa oferta de comércio local e acesso fácil ao metrô são características que destacam Saúde e Vila Mariana como os campeões de lançamentos da região sul.
Dos 134 empreendimentos residenciais nesse trecho da capital paulista, entre novos e previstos para saírem neste ano, 39 estão nos dois distritos, aponta levantamento da empresa Geoimovel. “[Neles] há forte comércio, shoppings e boas escolas, e as avenidas levam a qualquer região da cidade”, afirma Mirella Parpinelle, diretora da imobiliária Lopes.
Devido à boa infraestrutura, a densidade demográfica ali é alta. Na Saúde são 12.240 habitantes por quilômetro quadrado; na Vila Mariana, 13.600 habitantes por km². Pelo Censo 2010 do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a média da cidade é de 7.387.
Mais próxima ao centro da cidade, a Vila Mariana tem valores mais altos que os do distrito vizinho. O preço médio do metro quadrado ali é de R$ 8.940.
Entre os lançamentos, a unidade mais barata, com 31 m² e um dormitório, sai por R$ 350 mil.
Na Saúde, o valor do metro quadrado cai para R$ 7.270. Um dois-quartos de 62 m² é encontrado por R$ 370 mil.
DO OUTRO LADO DO RIO
Mais distante do centro e com preços melhores, a Vila Andrade deve contabilizar até o fim do ano 17 residenciais lançados em 2011.
O excesso de trânsito é um dos maiores problemas da região. O valor médio do metro quadrado ali gira em torno de R$ 5.310, mas há três-quartos a R$ 2.500. O Panamby, área mais valorizada do distrito, tem unidades luxuosas de até 340 m². Ainda assim, o metro quadrado médio (R$ 6.980) não bate o da Saúde.

Publicado por Folha de São Paulo

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Tapume de obra resgata história da Av. Paulista com projeto artístico

CCDI e CCP presenteiam a Avenida Paulista com projeto artístico em tapumes de empreendimento; painéis serão pintados por jovens da ONG Revolucionarte em homenagem aos 120 anos de história da Avenida Paulista
A Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI) e a Cyrela Commercial Properties (CCP), em parceria com a Associação Paulista Viva, vão presentear a Avenida Paulista com tapumes artísticos que serão colocados no empreendimento das incorporadoras, localizado na esquina com a Rua Pamplona. Os retratos serão produzidos por integrantes da ONG Revolucionarte, que capacita jovens de comunidades carentes por meio de cursos profissionalizantes de pintura artística em murais. Por meio da técnica de aerografia, que utiliza compressores de ar, as pinturas no tapume prometem resgatar a história de uma das regiões mais importantes de São Paulo, com uma linguagem dinâmica, harmonizando o ambiente e interagindo com o público.

O trabalho de aerografia nos tapumes teve início no dia 10 de outubro. Os painéis principais irão retratar imagens da antiga Av. Paulista como bondes e veículos e os paulistanos daquela época. As passagens para os dias atuais serão marcadas pelas silhuetas de pessoas pintadas em cores e, na sequência, serão registrados o MASP, estação do metrô e outras imagens que fazem referência a atual Avenida Paulista. Já o tapume da Rua Pamplona resgatará por meio da aerografia as imagens da antiga Av. Paulista que estavam registradas em fotografias e que pertencem ao acervo histórico da Associação Paulista Viva, organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) empenhada na preservação e melhoria da qualidade de vida na região da Paulista.
Localizado na avenida símbolo da cidade, o empreendimento incluirá uma torre comercial e um shopping center, além de uma nova área verde aberta ao público.
“É um orgulho apoiar um projeto como este e oferecer à Avenida Paulista um trabalho que envolve arte, inovação e harmonia entre o empreendimento e essa manifestação artística. Além de valorizar o trabalho desses jovens artistas, o painel tem tudo para se tornar mais um símbolo da cidade de São Paulo e sem dúvida irá antecipar a chegada do novo empreendimento que será um marco da Av. Paulista.”, afirma Maurício Tavares Barbosa, diretor superintendente da CCDI.
“Acreditamos que um tradicional tapume instalado no entorno de uma construção pode ser transformado em obra de arte e esta é a finalidade do projeto de aerografia. Queremos dar um toque a mais no muro que cerca a nossa obra, instalada em uma das regiões mais conhecida e privilegiada de São Paulo, além de melhorar a paisagem das pessoas que circulam ou trabalham no entorno do empreendimento”, afirma Hilton Rejman, diretor de desenvolvimento da CCP.
Além dos cursos profissionalizantes para jovens em situação de vulnerabilidade social, a ONG Revolucionarte trabalha o lado social dos participantes, com a missão de inseri-los no mercado de trabalho de segmentos ligados a arte e decoração. Outra parceira da ação, a Associação Paulista Viva, organização da Sociedade Civil de Interesse Público, visa preservar e valorizar o mais importante símbolo da cidade de São Paulo e significativo pólo de atração turística: a região da Avenida Paulista. Além disso, a entidade incentiva a cultura e a arte em todas as suas manifestações, contribuindo para o enriquecimento do patrimônio histórico e cultural da região e da capital paulista.

Texto gentilmente cedido por PortalVGV
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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Cliente que receber imóvel com atraso terá de ser indenizado

Atrasar a entrega de um imóvel em mais de seis meses renderá multa mínima de 2% sobre o valor já pago pelo comprador à incorporadora da obra. Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelo Ministério Público Estadual (MPE) e o Sindicato da Habitação do Estado (Secovi-SP) ainda prevê mais 0,5% de multa a cada mês de espera. As novas regras valerão para contratos assinados a partir de 26 de novembro.
O TAC determina que o dinheiro seja devolvido, na forma de desconto, em um prazo máximo de 90 dias após a entrega das chaves ou assinatura da escritura definitiva. As empresas ainda devem avisar, com quatro meses de antecedência, sobre problemas no andamento das obras, para que os compradores possam se programar.
O acordo foi assinado com representantes da sede paulista do Secovi, que reúne 4.500 incorporadoras no Estado, mas, no entendimento do MPE, deverá ser válido em todo o País, já que a Promotoria de Justiça do Consumidor, responsável pelo TAC, tem abrangência nacional.
Segundo o promotor Roberto Senise Lisboa, a multa de 2% tem caráter compensatório. ‘A intenção é compensar o consumidor que não pôde mudar no período estimado e teve de morar na casa da sogra ou alugar um apartamento, por exemplo. Até agora, essa situação não era prevista nos contratos e, por isso, o comprador não tinha um mecanismo para defender seus interesses.’
A imposição de uma penalidade, de acordo com Lisboa, ainda preenche uma lacuna na legislação. ‘Os contratos mencionam o prazo de tolerância, que já é de seis meses, mas não informam o que acontece depois. Por causa disso, muitos consumidores que se sentem prejudicados buscam o respaldo da Justiça, mas essas ações demoram anos e nem sempre a indenização é alcançada.’
A definição de uma multa padrão é considerada um avanço pela Promotoria. ‘Ela servirá de base para qualquer contrato. O porcentual estabelecido, de 2%, foi negociado com o sindicato. É claro que não existe um parâmetro que seja 100% equivalente, mas esse é o valor que o consumidor paga se atrasa o seu pagamento. Por isso, fizemos a regra inversa’, explica o promotor.
Qualidade. Para o presidente do Secovi-SP, João Crestana, o acordo servirá para regular o mercado e oferecer aos consumidores um padrão de qualidade. ‘Estabelece um padrão transparente para todas as partes. Com ele, o consumidor conhecerá quais são os parâmetros considerados bons para o mercado. Ele saberá se a incorporadora se compromete ou não a pagar multa, por exemplo. Assim, poderá escolher melhor as garantias de seu negócio.’
Crestana ressalta, no entanto, que o TAC não tem caráter de lei. ‘O Ministério Público não legisla, por isso as empresas podem contestá-lo. Mas, normalmente, quando fazemos um movimento desse tipo, a adesão ocorre.’
Na prática, tanto o Secovi quanto o MPE esperam que a medida tenha como consequência um maior comprometimento das empresas na entrega das obras no prazo estimado. Nos últimos oito anos, segundo o sindicato, o volume de empreendimentos no Brasil aumentou cerca de 25 vezes. O crescimento provocou diversos problemas para o consumidor e também para as construtoras, que tiveram dificuldades em contratar mão de obra, comprar material e, claro, cumprir prazos.
‘Para se ter uma ideia, em 2002 o volume de financiamentos de imóveis no País era de R$ 4 bilhões. No ano passado, esse total chegou a R$ 100 bilhões. O mercado está se adaptando a todas essas mudanças. Nenhuma empresa faz obra para atrasar. O atraso é terrível para o comprador, que não vai ter onde morar, e muito ruim para a empresa, que continua pagando juros’, afirma Crestana.
Para o advogado Marcelo Tapai, especialista em Direito Imobiliário e ex-juiz conciliador do Juizado Especial Cível da capital, o TAC ‘é um estímulo ao atraso na entrega do imóvel’. Isso porque, para ele, as construtoras não terão prejuízos ao cumprirem os termos acordados com o Ministério Público. Ele explica que contratos de venda de imóveis na planta têm parcelas corrigidas pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC), cujo reajuste mensal supera 0,8%. ‘Essa multa deveria ser calculada pelo valor total do imóvel, não pelo valor já pago, assim como ocorre com INCC.`

Adriana Ferraz e Bruno Ribeiro
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Captação de recursos para financiamento imobiliário

É hora de criar novos mecanismos de financiamento para o setor imobiliário no País, afirmou o diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Anthero de Moraes Meirelles. Hoje, as operações dependem dos recursos das cadernetas de poupança, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e de instrumentos com menor poder de captação, como os fundos imobiliários, os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), as Letras Hipotecárias (LHs) e as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) - e estes recursos deverão ser insuficientes para atender à demanda dos próximos anos.

Até agora, apesar do forte crescimento da demanda, a oferta de recursos atendeu às necessidades de mutuários e construtores. As cadernetas de poupança, principal fonte de crédito, além de disporem de um saldo da ordem de R$ 320 bilhões, recebem recursos provenientes de acordos sobre o Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS) e atendem bem à demanda da classe média. E o FGTS, voltado para as faixas de renda baixa e média baixa, dispõe de vultosas disponibilidades, próximas de R$ 90 bilhões. Além disso, os bancos recebem mensalmente o pagamento das prestações de cerca de 3 milhões de mutuários com contratos ativos.

Mas, enquanto as operações de empréstimo crescem cerca de 50% ao ano, os depósitos de poupança evoluem a taxas inferiores a 20%. Neste ano, o ritmo de crescimento é ainda menor. Estima-se, portanto, que haja escassez de recursos das cadernetas já em 2012, como temem os mais pessimistas, ou em 2013 ou 2014.

A proporção do crédito imobiliário em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), calcula o diretor do BC, deverá atingir 6% neste ano - quase cinco vezes mais do que o porcentual de 1,3% registrado em 2004. Mas 6% do PIB ainda será um volume modesto, comparado ao de outros países emergentes, como o México e o Chile. Estima-se, no setor privado, que a relação entre o crédito imobiliário e o PIB deva atingir 10% a 11%, até 2015, podendo dobrar novamente até o início da próxima década. Só então o Brasil estará mais próximo do Chile, cuja proporção crédito imobiliário/PIB supera 20%.

No Brasil, ao contrário do que ocorreu em outros países, o crédito imobiliário opera em bases muito seguras - as prestações não comprometem mais do que 30% da renda dos mutuários e, de preferência, é adotado o Sistema de Amortização Constante (SAC), em que as prestações são decrescentes ao longo do contrato. Os bancos não apenas concedem os créditos (ou seja, são originadores das operações), como mantêm esses ativos até o encerramento dos contratos.

A questão é manter a eficiência de um sistema em forte crescimento e que depende de variáveis macroeconômicas. Como afirmou Anthero Meirelles, "o BC vem trabalhando em estreita parceria com os demais órgãos reguladores e entidades representativas do setor imobiliário" para definir novos mecanismos de captação de recursos.

Mas há empecilhos a serem removidos, como o das regras sobre a destinação obrigatória de 65% dos recursos das cadernetas para as operações - a chamada exigibilidade. Os bancos querem flexibilizar a regra, para poder vender os créditos para companhias de securitização e fazer novos créditos, em prazo curto. A exigibilidade seria, assim, cumprida, mas com alguma defasagem. E o resultado seria o aumento da concessão de créditos com os recursos das cadernetas.

Outra hipótese é criar novos títulos, como os covered bonds, espécie de CDBs imobiliários que tiveram boa aceitação na Europa. Mas, para ser colocados, esses papéis teriam de render taxas de mercado superiores às da caderneta, que paga ao aplicador 6,17% ao ano mais TR. Captando a taxa baixa, os bancos poderiam emprestar a juros de 10% a 12% ao ano. Se a captação for mais onerosa, o tomador pagará mais.

Para o crédito imobiliário, a queda da taxa básica, dos 12% ao ano, hoje, para 9%, em 2012, permitiria lançar novos papéis e assegurar a oferta de financiamentos.

Publicado por "O Estado de São Paulo"
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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Imóvel: conheça sete taxas abusivas e ilegais cobradas dos consumidores

Muitos consumidores que desejam realizar o sonho da casa própria acabam não prestando atenção àquelas letras miúdas inseridas no contrato ou, até mesmo, acabam aceitando as imposições das empresas no fechamento do negócio.
Na avaliação do presidente da Amspa (Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências), Marco Aurélio Luz, é importante que o comprador tenha o apoio de um profissional especializado na área imobiliária, como um advogado ou economista, para não cair nessas armadilhas e evitar problemas futuros.
“Porém, a realidade é bem diferente e infelizmente muitos contratos assinados na atualidade trazem a inclusão de adicionais onerosos que afetam o adquirente. As mais comuns são as taxas Sati, de interveniência, de transferência, de administração, de obra e corretagem, entre outras tantas prejudiciais ao mutuário”, destaca Luz.

Conheça quais são as taxas abusivas

Um bom caminho para tentar se proteger é conhecer quais as cobranças abusivas mais comuns no mercado imobiliário. Confira abaixo as 7 selecionadas pelo presidente da Amspa:

1 – Sati

“Uma das práticas mais recorrentes do mercado imobiliário é a taxa Sati, pela qual é cobrado o percentual de 0,88% sobre o valor do bem”, explica Luz. As imobiliárias impõem a cobrança ao proprietário do imóvel sob a alegação de existência de custos de assistência técnica e jurídica para fechar o contrato.
“O recolhimento, porém, fere tanto o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor, pela prática de submeter o fornecimento do serviço relacionado a outro, como também o código de ética da OAB, por impor um profissional contratado pela corretora”, alerta.

2 – Assessoria imobiliária

A obrigação de pagar pela assessoria imobiliária, inclusive, é do próprio vendedor e não do novo proprietário do imóvel. “A exceção é feita no caso de comum acordo entre as partes, com todos os esclarecimentos e retificações no contrato”, completa. 

3 – Comissão do corretor

Outro procedimento ilícito é obrigar o comprador do imóvel a assumir o pagamento da comissão do corretor, nos casos em que a empresa o contrata para fazer a intermediação entre comprador e a incorporadora. A taxa varia de 6% a 8%, conforme determina o Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis).
“Só no momento da assinatura ou, na maioria das vezes, após fechar o contrato, que o mutuário tem o conhecimento do pagamento da taxa indevida”, explica.
Ele lembra que ainda há ocorrências em que a incorporadora separa o pagamento da porcentagem do agente comercial para que, na hora da rescisão do contrato, não tenha que devolver esse dinheiro, além da sonegação de tributos como o Imposto de Renda e induzindo o comprador a sonegar o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens de Imóveis).
Porém, Luz lembra: “O pagamento é possível apenas quando o próprio adquirente contrata o profissional para lhe auxiliar na procura da casa própria”.

4 – Transferência do imóvel (Cessão do Contrato ou de Renúncia)

Quando o mutuário tenta transferir o imóvel em construção para outra pessoa, para que ela assuma as prestações do financiamento, ele encontra outra surpresa. “Para que a venda seja concretizada, as construtoras costumam impor o pagamento da taxa chamada ‘Cessão do Contrato ou de Renúncia’, que equivale a 3% do valor da propriedade”, explica.
Ele orienta que os prejudicados contestem a cobrança na Justiça até conseguirem retirar o valor ou reduzi-lo a despesas administrativas da elaboração do contrato, pois a prática é abusiva, não tem previsão na legislação e fere o CDC.

5 – Taxa de interveniência

Ela se refere ao pagamento que pode chegar a R$ 3 mil ou, em alguns casos, a 2% do financiamento, quando o comprador não aceita a financeira parceira da incorporadora. “Sua imposição é considerada venda casada, e os órgão de defesa do consumidor, como o Procon, a condenam”, destaca Luz.

6 – Taxa de administração

Os bancos alegam que é cobrada essa taxa pelo serviço administrativo e na manutenção do contrato de financiamento. Embora a legislação determine que o limite cobrado seja de até 2% e apenas nas 12 primeiras prestações, algumas instituições chegam a cobrar de 20% a 30% da tarifa durante todo o financiamento.
“Outra artimanha utilizada é oferecer juros abaixo do que é praticado no mercado, que é de 12% ao ano. Porém, a diferença ‘não cobrada’ é inserida justamente na taxa de administração”, lembra o presidente da Amspa.

7 – Taxa de obra

O mais novo tributo aplicado pelas construtoras é a taxa de obra, pela qual é cobrado um percentual de 2% sobre o valor do imóvel durante a construção. As empresas dizem que ela é referente aos juros da obra e cobram-na até que aconteça a liberação do “Habite-se” e de toda a documentação relacionada.
“Isso é um abuso”, afirma Luz. Ele ensina que o artigo 51 do CDC considera ilegal a cobrança de qualquer taxa que coloque o consumidor em desvantagem exagerada.

Veja dicas de como agir

Para reverter a situação de desvantagem em que o mutuário se encontra, cabe a ele próprio fazer valer seus direitos. “Ele pode recorrer à Justiça para exigir a devolução de seu dinheiro, que deverá ser restituído em dobro, além de ser acrescido de correção monetária e juros”, orienta Luz.
A devolução deve ocorrer em uma única vez, no prazo máximo de 10 dias e corrigida com os devidos encargos. Após o 15º dia, incide o acréscimo de 10% de multa e, caso não seja pago, os bens da imobiliária ou da construtora podem ser penhorados.
“Portanto, fica claro que todas essas taxas são totalmente abusivas e sem qualquer justificativa”, alerta o presidente da Amspa. “Está na hora de acabar com essa injustiça”.

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A garagem e o seu impacto na cidade

Esse meio de transporte também se torna indispensável onde falta equilíbrio entre emprego, habitação e lazer na ocupação do território e onde pedestres e ciclistas não têm prioridade. As consequências negativas desse modelo são por nós bem conhecidas.
Não é difícil para qualquer morador da capital paulista que utiliza o automóvel, antever que este modelo, fortemente apoiado no sistema viário, será impraticável dentro de poucos anos.
Dentro desse cenário, podemos esperar que a cidade forçosamente caminhará para rotas alternativas no sentido de minimizar os problemas de mobilidade da população. Estas soluções podem ser diversas. Ampliação das redes metroferroviárias, melhoria das linhas de ônibus, implantação de outros modais de transporte, como BRTs e VLTs e a construção de ciclovias permanentes. Políticas ainda pouco utilizadas pelo poder público brasileiro são a correta precificação para estacionarmos nas ruas e a limitação da quantidade de vagas construídas em novos empreendimentos. Experiências internacionais ensinam que a facilidade para estacionar estimula a utilização do automóvel, e vice-versa, bem como, a ampliação das vias não resolve de forma sustentada o problema de trânsito, pois a população percebe a melhoria imediata de fluidez daquela rua e passa a utiliza-la com maior frequência, anulando o benefício conquistado. Novos modelos de ocupação urbana poderão proporcionar ao cidadão a conveniência de caminhar de casa para o local de lazer ou trabalho, utilizar a bicicleta para percursos intermediários, o transporte de massa para trajetos mais longos e, apenas eventualmente, o automóvel.
Dessa forma, dependeremos menos dos carros, e assim, o número médio de automóveis por família decrescerá. E isto repercutirá diretamente na indústria imobiliária, que por conta da área de garagens que deixará de construir poderá oferecer imóveis mais baratos ao mercado, além de contribuir para a preservação ambiental por consumir menor quantidade de recursos naturais.
O artigo apresentado na 11a Conferência da Latin American Real Estate Society, disponível em www.hamiltonleite.com.br/pdfs/LARES2011.pdf, trata desta relação entre o espaço destinado às garagens e a área privativa total construída nos edifícios da cidade de São Paulo, desde a década de 30, quando surgiram os primeiros prédios com garagens.
A visualização da curva da evolução histórica deste indicador – que em 2001 atingiu seu pico de 53,84% – possibilitou a formulação de tendências para 2020 em diferentes cenários.
Um dos cenários aponta o crescimento proporcional das garagens em relação à área privativa total nos edifícios, alcançando a marca de 58,69%. Para ilustrar este caso, haveria 58,69 m2 de garagens para um apartamento de 100 m2. As consequências negativas seriam aumento nos custos dos imóveis devido à área adicional que precisaria ser construída para as garagens, e trânsito ainda mais caótico, com toda a sua herança nefasta para a economia nacional, para a saúde e qualidade de vida da população.
O cenário mais desejado aponta a queda desta proporção para 38,03%, o que indicaria uma crescente conscientização por parte da sociedade paulistana com relação aos efeitos nocivos causados pelos automóveis e evidenciaria um avanço qualitativo na mobilidade do habitante da cidade na próxima década.
A diferença entre as áreas de garagens nos dois cenários é de cerca de 600 mil m2, que na melhor hipótese deixariam de ser construídas em São Paulo. Isto representaria uma economia de aproximadamente meio bilhão de reais, por ano!
Diversas ações precisam ser tomadas nesse curto horizonte para que esse objetivo seja alcançado. Talvez a mais simples e eficaz delas seja inverter os textos legais que exigem um número mínimo de vagas em novos empreendimentos, limitando-os, ou ainda melhor, transferir a análise da necessidade de vagas para a iniciativa privada, que tem agilidade e competência para atender as demandas de seus clientes.
Outra importante contribuição seria a atualização do Plano Diretor para estabelecer um melhor equilíbrio de usos e ocupação do solo, que agregue incentivos fiscais para empresas se estabelecerem em regiões com pouco emprego, como nas periferias. Incentivos para o desenvolvimento de empreendimentos residenciais, em locais como a região central, onde há abundância de trabalho e infraestrutura e, por fim, a implantação de equipamentos de lazer onde estes são insuficientes na cidade.
Por Hamilton de França Leite Júnior é diretor de Sustentabilidade do Secovi-SP e da Casoi Desenvolvimento Imobiliário.
Texto gentilmente cedido por PortalVGV.
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domingo, 16 de outubro de 2011

Alta no preço do aluguel pode incentivar compra da casa própria

Com aumento de 18,1% no valor de novos contratos de locação, até que ponto vale a pena ser inquilino?
Diante dos altos valores dos aluguéis na grande São Paulo, vale a pena apertar o cinto para planejar a compra da casa própria? Talvez essa seja a pergunta mais frequente de quem pensa em se mudar e dos locatários espalhados por São Paulo. Além disso, entre os brasileiros uma questão cultural faz toda a diferença na hora de responder a essa pergunta: o sonho da casa própria.
Na hora de decidir entre compra e locação, hoje em dia o preço dos aluguéis podem ser um impulso para a compra, já que o preço do aluguel para novos contratos de locação subiu 18,1% no período de um ano em São Paulo, segundo o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Assim, não é raro a despesa com moradia acabar comprometendo boa parte da renda do inquilino. Neste cenário, pode ser mais vantajoso optar por locar um imóvel bem mais barato e planejar a compra da casa própria na localização desejada.
Pensando em uma família jovem de classe média em busca da primeira casa, podemos pensar em um apartamento de 49 m² para fazer uma comparação entre o preço do aluguel no bairro da Ponte Rasa (Zona Leste/São Paulo) e o valor de um imóvel novo no Centro de São Bernardo do Campo, com parcelas decrescentes de financiamento.


“Cada vez mais verticalizada, as regiões centrais do Grande ABC oferecem facilidades como estações de trem, shoppings centers e escolas com preços atrativos para quem está comprando o primeiro imóvel. Além disso, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul são uma boa opção para quem quer bom preço, sem abrir mão de qualidade de vida”, afirma Francisco Diogo Magnani, presidente e fundador da MZM Construtora.
Texto gentilmente cedido por Portal VGV
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sábado, 15 de outubro de 2011

Fique atento ao escolher seu imóvel

Antes de fechar negócio, pesquise a localização, a situação física do bem e se vale a pena viver em condomínio

A busca por um novo imóvel exige olhar atento. Antes de assinar o contrato de compra – ou mesmo de aluguel – confira as dicas do arquiteto Fernando Oliveira, sócio do escritório Szabó e Oliveira Arquitetura, de Valéria Cunha, especialista do Procon-SP, e também orientações do Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica.

Localização
- Veja se o endereço do imóvel é de seu agrado. De nada adianta uma casa perfeita se o preço a pagar for muito barulho no ouvido ou enorme perda de tempo no trânsito para chegar ao trabalho, supermercado ou escola das crianças.
- Converse com os futuros vizinhos para conhecer mais sobre as proximidades. Eles poderão contar, por exemplo, se há risco de enchente no verão ou feira livre na porta de casa.
- Visite o imóvel em vários horários para avaliar melhor o perfil da vizinhança. Uma rua tranqüila durante o dia pode se tornar insuportável à noite com a barulheira do bar da esquina.
- Confira na prefeitura a lei de zoneamento local – e possíveis alterações previstas. Com isso, você reduz o risco de ser surpreendido por construções indesejáveis nas redondezas.
- Verifique também se estão previstas obras públicas como, por exemplo, a construção de terminais de ônibus. Um despachante especializado pode ajudá-lo na tarefa.

Condições físicas do imóvel
- Agende as visitas de inspeção durante o dia, pois à noite problemas como rachaduras, mofo e falta de luminosidade passam mais facilmente despercebidos.
- Verifique a pressão da água abrindo as torneiras e pressionando as descargas dos vasos sanitários com válvulas acopladas à parede.
- Observe a incidência do sol em diferentes horários. Imóvel com face norte recebe mais sol para quem vive no Hemisfério Sul. A vantagem é que permite maior incidência do sol no inverno porque a direção dos raios solares nesta época do ano é mais “rasante” na hora do meio dia.
- Abra as janelas para avaliar a ventilação do imóvel.
- Saiba que paredes recém-pintadas podem indicar a tentativa dos proprietários de disfarçar problemas com umidade. Por isso vale dobrar atenção em caso de pintura impecável.
- Dê atenção especial à vistoria do telhado, pois seu conserto custa caro.
- Fique atento à existência de rachaduras na parede, com especial atenção às de sentido diagonal, que podem indicar sérios danos estruturais.
- Ligue os chuveiros com aquecimento central para verificar se a água demora para esquentar – suspeita de problema no sistema.
- No caso de casas, certifique-se da existência de caixa de gordura em bom estado para evitar mau cheiro.
- Confira a qualidade da drenagem das varandas jogando um balde de água no chão. Em jardins, veja se há ralos para escoamento da água
- Peça para um especialista examinar o quadro de luz. Para a tarefa, leve em conta os aparelhos elétricos que serão utilizados.
- No caso de compra, procure um engenheiro ou arquiteto para participar da vistoria e dar sinal verde ao negócio.
Condomínios
- Verifique o valor das taxas de condomínio e das eventuais mensalidades do fundo reserva, geralmente destinado a despesas com pagamento de férias e décimo terceiro salário dos funcionários e também à cobertura de gastos imprevistos, como consertos ou indenizações trabalhistas.
- Converse com o síndico e o zelador sobre eventuais problemas na construção e infraestrutura do edifício. Informe-se a respeito de obras previstas que exigirão desembolsos extras.
- Confira com o síndico se as contribuições dos moradores estão em dia. Assim você reduz o risco de dividir a conta de vizinhos inadimplentes. E lembre-se: quanto menor o prédio, maior o impacto de eventuais calotes no bolso dos outros condôminos.
- Avalie as condições de segurança.
- Veja se as vagas na garagem são exclusivas para seu apartamento.
- Confira a qualidade das áreas comuns e de lazer e avalie se serão aproveitadas. Se não for utilizá-las, pode ser mais vantajoso optar por um local com instalações mais simples para pagar menos condomínio.
- Verifique a qualidade do isolamento acústico dos apartamentos.

Carin Homonnay Petti
Publicado por iG
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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Como é o maior projeto imobiliário de São Paulo

Incorporadoras planejam lançar um novo bairro dentro da Barra Funda, com a construção de até 32 torres em um terreno de 250.000 metros quadrado. São Paulo – Deve ser lançado em 2012 o maior empreendimento imobiliário atualmente em desenvolvimento na cidade de São Paulo. As incorporadoras Tecnisa e PDG planejam erguer um bairro inteiramente novo em um megaterreno baldio na Barra Funda, na zona oeste da cidade. A intenção das empresas é rebatizar a região com o nome de Jardim das Perdizes. Serão construídos até 32 edifícios no local, sendo que mais de 80% deles vão abrigar apartamentos residenciais. O valor total de vendas é estimado em 4 bilhões de reais.
Dentro dos bairros nobres da cidade de São Paulo, o único empreendimento imobiliário que poderia alcançar um porte parecido em termos de vendas está sendo desenvolvido pela Odebrecht Realizações Imobiliárias. A empresa comprou no ano passado um terreno de 82.000 metros quadrados na zona sul da cidade que abrigava uma antiga planta da fabricante de bicicletas Monark. A Odebrecht ainda não divulga os detalhes do projeto, mas, no mercado, também se fala em um valor de vendas próximo a 4 bilhões de reais.
O que torna o Jardim das Perdizes imbatível em termos de tamanho são as dimensões do terreno. As 32 torres serão erguidas em uma área 250.000 metros quadrados, ou o equivalente ao tamanho de 25 quarteirões grandes. Cerca de 45% do terreno foi doado à Prefeitura de São Paulo para a construção de vias, áreas verdes e outros equipamentos públicos. Na meio do terreno, será construída uma praça de 50.000 metros quadrados.
Após negociações com a prefeitura, a Tecnisa decidiu não erguer um condomínio fechado no local e optar por um bairro mais integrado à cidade. Toda a área está sendo loteada em quarteirões de 3.000 a 10.000 metros quadrados. Serão construídas 16 vias para dividir esses quarteirões e garantir o acesso dos demais moradores da cidade.
O efeito colateral de optar por um loteamento aberto é a demora no início da construção dos edifícios. O terreno onde será erguido o Jardim das Perdizes foi comprado em 2007 da Telefônica por 133 milhões de reais, mas, após quatro anos, o empreendimento ainda não pôde ser lançado. “Qualquer projeto que inclua parcelamento do solo demora em ser aprovado porque exige complexas negociações com órgãos ambientais e urbanísticos da cidade”, diz Max Rezende Filho, da consultoria Solamax, especializada em terrenos. Tanto isso é verdade que há décadas nenhum grande loteamento é desenvolvido na região central de São Paulo.
Para Fabio Villas Bôas, diretor-executivo-técnico da Tecnisa, incorporadora que controla 75% do empreendimento, a opção pelo loteamento compensa mesmo com a demora porque o projeto pode mudar a vocação do bairro para o segmento residencial e induzir o desenvolvimento de toda a região. Ele explica que, para construir o empreendimento, a incorporadora terá de pagar milhões de reais à prefeitura a título de outorga onerosa ou certificados de potencial adicional de construção (CEPACs).
Esse dinheiro poderá ser usado pela prefeitura para desenvolver a região da Barra Funda, assim como o ocorreu no Brooklin com a ponte estaiada ou no Itaim com o túnel da avenida Cidade Jardim. No caso da Barra Funda, o dinheiro poderia pagar obras de melhoria da drenagem do solo, a abertura de novas ruas e parques ou até mesmo para tornar subterrânea a linha ferroviária que corta o bairro.
A prefeitura já anunciou a intenção de enterrar todo o ramal da CPTM que vai da Lapa até o Brás – o que beneficiaria a Barra Funda. A linha férrea daria lugar a uma avenida arborizada, com ciclovia. Já o terminal de ônibus da Barra Funda seria transferido para a Lapa e o terreno seria ocupado por uma estação de metrô e um parque. Além de mais verde e menos barulhenta, a Barra Funda ficaria mais integrada à região central, já que a linha do trem deixaria de dividir o bairro.
Para que tudo isso exista, entretanto, é necessário que haja um acordo entre a Prefeitura e a Câmara dos Vereadores para a aprovação do projeto de reurbanização. Também é preciso realizar um leilão de CEPACs que arrecade o dinheiro necessário para as obras. Vale lembrar que a operação urbana da Água Branca, que inclui a Barra Funda, existe há 12 anos, mas quase nada foi feito até o momento.
Villas Bôas, da Tecnisa, acredita, entretanto, que, paralelamente aos esforços da prefeitura, o setor privado fará sua parte para retomar o desenvolvimento do bairro. “O Jardim das Perdizes pode despertar o mercado imobiliário para o potencial da Barra Funda”, afirma. Já Sérgio Pereira, diretor da empresa de loteamentos Vallor Urbano, diz que um empreendimento de grande porte sempre contribui para atrair uma gama completa de serviços para determinada região. “São Paulo está diante da oportunidade de preencher esse vazio urbano.”
Lançamento e preços
Atualmente, o terreno do Jardim das Perdizes ainda está em fase de terraplanagem. Até dezembro, as ruas, guias, calçadas e redes subterrâneas de cabos, água, luz e esgoto já devem estar prontas. O próximo passo das empresas será conseguir toda a documentação dos lotes e os registros de incorporação dos primeiros edifícios. O lançamento imobiliário é esperado para junho.
Inicialmente, a Tecnisa espera oferecer ao mercado sete torres com apartamentos de 150 a 270 metros quadrados. As receitas com o lançamento da primeira fase são estimadas em 800 milhões de reais. Em seguida, podem ser lançados prédios residenciais com apartamentos menores e também um edifício de salinhas comerciais de cerca de 40 metros quadrados.
A fase de lançamentos deve durar três anos. Essa forma fatiada é interessante para as incorporadoras por diversos motivos. O mercado não receberá uma enorme oferta de imóveis de uma só vez e as empresas não precisam se endividar excessivamente para tocar todo o projeto ao mesmo tempo. A PDG e a Tecnisa também terão a oportunidade de testar o mercado e oferecer um produto adequado à demanda. O projeto pode ser alterado quanto ao mix de empreendimentos comerciais e residenciais e quanto ao tamanho das unidades se as empresas observarem a maior procura por imóveis com determinadas características. Até mesmo um hotel pode ser incluído no projeto. Já um shopping center é descartado por ora devido à existência do West Plaza e do Bourbon nas proximidades.
Os investimentos em infraestrutura já estão definidos. Será instalado um sistema de drenagem da chuva capaz de absorver toda a água que cair no terreno. A iluminação da área pública inclui apenas lâmpadas de LED inteligentes, cuja intensidade varia de acordo com a luz solar. Todo o terreno de 250.000 metros quadrados contará com rede wi-fi disponível ao uso público. O sistema de segurança dos condomínios estará integrado ao da polícia. As ruas internas incluem ciclovias com pista emborrachada.
As incorporadoras ainda não definiram os preços de lançamento das primeiras unidades. Uma boa base de comparação seria o empreendimento Casa das Caldeiras, lançado pelas incorporadoras Helbor e Setin em 2010. Em poucos dias, as unidades residenciais foram vendidas por cerca de 6.300 reais o metro quadrado enquanto os comerciais saíram por 9.000. Especialistas acreditam que as unidades do Jardim das Perdizes custarão entre 10% e 20% menos.
Ainda que a Barra Funda seja vizinha de universidades, shoppings, hospitais e órgãos públicos, o fato de o bairro estar localizado do outro lado da linha do trem e mais próximo ao rio Tietê justifica os valores menores que os praticados atualmente em Perdizes ou Higienópolis, por exemplo. Quem apostar no mercado imobiliário da Barra Funda agora, portanto, poderá ganhardinheiro no futuro. Basta que a prefeitura faça sua parte – mas é justamente aí que costuma morar o problema.
Por João Sandrini
Publicado na Exame.com
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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Personalizar o imóvel com gostos pessoais desvaloriza na hora da venda

Para lucrar com a venda de imóvel ou comprar um que possa ver vendido por um valor mais alto, antes de mais nada, o proprietário precisa saber que alguns elementos podem valorizar, ou até mesmo, fazer com que o imóvel perca valor comercial.
Proximidade de escolas, postos de saúde, supermercados, diversidade de linhas de ônibus e shoppings são alguns dos elementos que podem valorizar um imóvel. No entanto, personalizar o imóvel com gostos pessoais pode dificultar uma futura venda.
“Nem todas as modificações influenciam de maneira positiva no valor do empreendimento”, explica o advogado imobiliário e diretor de condomínios da Primar Administradora de Bens, Carlos Samuel de Oliveira Freitas. “As reformas devem ter caráter funcional, ou seja, que atendam às demandas do mercado. Personalizar um bem deprecia seu valor”, explica.
Materiais
Além disso, o proprietário deve estar atento aos materiais utilizados, pois, de acordo com Freitas, o custo, a qualidade e a utilidade são as três bases de sustentação de qualquer reforma no imóvel. Um conselho do especialista é de que as alterações não devem ter um custo alto comparado com o valor da construção, pois corre-se o risco de não conseguir recuperar o investimento. “A qualidade dos materiais utilizados também é fundamental. O ideal é pesquisar os preços e verificar a qualidade e procedência, evitando a compra de algo ruim, independente do valor. O serviço deve ser bem feito e a reforma deve ser realizada visando a utilidade”, completa.
O acabamento do imóvel também deve ser de qualidade, com cores discretas e resistência. Materiais como cerâmica, granito ou madeira são os mais indicados para o piso, enquanto o carpete não é recomendado, principalmente pelos aspectos de higiene e saúde. “A limpeza é outro fator que influencia na hora de comercializar o imóvel, podendo acrescentar uma boa porcentagem no valor. Um local limpo e organizado passa uma boa imagem e realça os pontos fortes da edificação”, afirma Freitas.
Estrutura
Seja em uma reforma ou construção, alguns cômodos do imóvel devem receber atenção especial, pois influenciam diretamente na valorização. Segundo Freitas, atualmente as casas e apartamentos não dispõem de espaço e os ambientes são pequenos e desconfortáveis, por isso, a procura por cozinhas mais amplas está crescendo. “A cozinha é um lugar de integração, perfeita para as reuniões em família na hora das refeições. Por isso, cômodos com fácil passagem, superfícies resistentes, pisos e revestimentos fáceis de limpar são mais valorizados”, explica.
Segundo o diretor, os banheiros e os equipamentos presentes em seu interior podem aumentar significativamente o valor de um imóvel. A presença de um banheiro no quarto principal ou até mesmo mais de uma suíte são considerados diferenciais. “O banheiro deve ter um bom tamanho, com box e espaço confortável para o vaso sanitário. Vale a pena investir nos encanamentos, mesmo não sendo visível, as boas condições da infraestrutura são imprescindíveis. As banheiras contribuem para aumentar o preço do imóvel”, aconselha.
A garagem e a área externa também contam pontos na hora de vender ou alugar o imóvel. Um jardim bem cuidado, com grama cortada, árvores podadas, flores bem cuidadas, influenciam na valorização, porém, uma horta cheia de mato pode ter reflexo negativo. “Os compradores gostam de garagens grandes, que acomode pelo menos dois carros. O visual externo do imóvel tem que ser arejado e iluminado e a cor externa deve ser clara, aumentando as chances do negócio ser concretizado”, finaliza o diretor.

Publicado por Infomoney
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terça-feira, 11 de outubro de 2011

TJ reafirma veto à venda de quarteirão no Itaim-Bibi

A Prefeitura de São Paulo sofreu ontem mais uma derrota judicial no caso do “quarteirão da cultura” do Itaim-Bibi, uma área de 20 mil m² com oito equipamentos públicos que o prefeito Gilberto Kassab (PSD) quer trocar por creches. O Tribunal de Justiça negou novo pedido da Prefeitura para liberar a venda do quarteirão a construtoras interessadas em erguer prédios na área, uma das mais nobres da capital.
A decisão foi proferida pela 7.ª Câmara de Direito Público. Em agosto deste ano, um juiz da 8.ª Vara da Fazenda Pública expediu liminar proibindo a negociação do terreno enquanto o órgão estadual de patrimônio (Condephaat) não terminasse seu estudo de tombamento do quarteirão. A Prefeitura recorreu duas vezes contra a medida e, em ambas, o recurso foi negado.
Agora, a Prefeitura vai ter de esperar o julgamento do mérito do processo judicial para saber se pode continuar com os trâmites administrativos da venda. Enquanto o Condephaat não terminar a análise do valor histórico e cultural do quarteirão, qualquer modificação externa na área está proibida. Ainda não há data marcada para o término do estudo e para a votação do tombamento.
Para os moradores do Itaim-Bibi, a decisão foi mais uma vitória. “Vencemos o terceiro round”, comemorou Helcias Bernardo de Pádua, coordenador-geral do movimento SOS Itaim. “Essa vitória ainda é mais importante do que as outras, pois fortalece os argumentos jurídicos para que a decisão judicial definitiva seja favorável ao quarteirão”, afirmou Pádua.
Foi graças à ação de moradores que a preservação do quarteirão chegou à Justiça. Foram eles que encomendaram o laudo apresentado ao Condephaat que motivou a abertura de tombamento e impediu a alienação (transferência de bens) do quarteirão, já aprovada pela Câmara.
A Prefeitura estima que pode conseguir cerca de 200 creches com a permuta do quarteirão com a iniciativa privada e já apresentou um estudo “antitombamento” ao órgão estadual, argumentando que não há motivos para que a área seja tombada.
Segundo Pádua, moradores e ativistas contrários à venda vão fazer uma nova manifestação no final deste mês ou no início de novembro. “Será uma caminhada pelas Avenidas Brigadeiro Faria Lima e Juscelino Kubitschek para protestar contra a venda dessa área pública, com importância ambiental e histórica relevante”, disse. A Prefeitura informou que ainda não foi notificada da decisão, mas que tomará as providências cabíveis.

Por RODRIGO BURGARELLI
Publicado pelo Jornal da Tarde

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Casa propria - Os preços estabilizam.

Após alta de 2% em setembro e 29% nos últimos 12 meses, a tendência dos preços dos imóveis em São Paulo é se estabilizarem, analisa o diretor comercial da Requadra Desenvolvimento Imobiliário, Marcos França. “Apesar de ainda existir possibilidades para o crescimento desse mercado no país, a grande euforia já passou. O número de lançamentos e unidades vendidas deve se estabilizar, pois os preços estão em um novo patamar e a oferta de crédito já esta mais seletiva.” No topo da lista de regiões mais caras da Capital paulista estão Ibirapuera/ Vila Nova Conceição, com o valor de R$ 8.837 o metro quadrado, e o Jardim Paulistano com R$ 8.769 o metro quadrado, segundo o índice Fipe Zap.

Publicado por Monitor Mercantil.

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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Na Medida Certa

De janeiro a julho deste ano, a venda e os lançamentos de imóveis novos na cidade de São Paulo registraram, respectivamente, queda de quase 20% e de 14%, em relação a igual período de 2010.

Os números não devem impressionar. Até porque o desempenho do mercado imobiliário no ano passado foi extraordinário. O nível de comercialização situou-se muito acima do que se pode considerar como um ritmo saudável e sustentável. Portanto, a redução foi, digamos assim, providencial, para que não corrêssemos os riscos de uma euforia exagerada. Riscos que já se faziam perceber num movimento especulativo de particulares, inflacionando os preços de terrenos e, naturalmente, o preço médio do metro quadrado construído. Um movimento que acertaria de cheio os investidores animados pela possibilidade de uma alta continuada.

A diminuição vem devolver o bom senso que deve predominar no setor, até em razão do longo prazo que caracteriza sua operação. Mas isso não significa desaquecimento. Nada de achar que os preços vão desabar e que é bom esperar para comprar na “bacia das almas”.

O mercado imobiliário ainda vive o bom momento iniciado com a retomada do crescimento pós-crise de 2008 e o Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), medida anticíclica adotada pelo governo federal que deu impulso e dinamismo às atividades da área.

O segmento residencial é o grande responsável pelo forte crescimento experimentado nos últimos anos, após o susto da crise financeira internacional que abalou importantes países. Isso se tem refletido nos números do setor, que se converteu num dos mais fortes segmentos da economia nacional.

Todos reconhecem que a mola propulsora desse crescimento tem sido o crédito imobiliário. De janeiro a julho deste ano, o volume de financiamentos concedidos pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiu um recorde de R$ 43,6 bilhões – um crescimento de 51% em comparação com os primeiros sete meses de 2010.

Se esses números recordes são expressivos, também são expressivas: a alta dos valores dos terrenos, que tem dificultado a viabilização de alguns empreendimentos; a alta dos custos da construção, que tem diminuído as margens dos negócios; e até a dificuldade de entrega dos projetos, em especial do MCMV, por causa de atrasos em obras e mesmo problemas em repasses de contratos da Caixa Econômica Federal.

Esse é o cenário a que assistimos, e com grande preocupação. Tais movimentos terminam por revelar os perigos inerentes a um mercado superaquecido e nos chamam à responsabilidade de conter a impetuosidade do mercado, em prol de um desenvolvimento mais continuado.

A responsabilidade é ainda maior ao considerarmos o atual ambiente da economia mundial, sacudida por outra crise, provavelmente ainda mais séria, posto que de países, e não de mercados.

Para o setor imobiliário, a conclusão é óbvia: não é possível imaginar que continuaremos nadando de braçadas num mar de tranquilidade. Pelo contrário. Temos ondas enormes chegando, e as correntezas são tantas que é impossível adivinhar para onde elas podem nos levar.

A globalização, que por um lado aproxima os países, deixa-os extremamente dependentes e, como um grande castelo de cartas, expõe todos a um risco permanente. Ao olharmos para os estragos causados nos mercados europeu e americano, devemos tomar lições dos abalos que foram sentidos naqueles países para não incorrer nos mesmos erros, até por interpretar indevidamente os sinais do setor imobiliário nacional.

O momento é muito bom e todos querem que assim continue. Por isso, não podemos deixar que a euforia nos tolde a visão. A diminuição ora verificada no comportamento do mercado de imóveis vem devolver o bom senso que o setor exige. Sabedoria é isto: observar, conhecer, pesquisar, interpretar e ajustar. Vamos seguir devagar e sempre. É o melhor a fazer.

Por Romeu Chap Chap
Publicado por
O Estado de São Paulo.

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sinduscon: construção civil crescerá até 5% em cinco anos e crise não abala

São Paulo - O setor da construção civil vai registrar taxas de crescimento anual de 4,5% a 5% nos próximos cinco anos. A estimativa é do presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Sérgio Watanabe.

Pelo fato de a construção ser um investimento de longo prazo, o setor continuará carregando parte dos contratos de 2011 e, na avaliação do executivo, a crise na Europa não irá afetar o crescimento da construção. Em 2011, o setor deve registrar uma expansão de 5%. "A atual crise, fundamentada basicamente na Grécia, não deve gerar uma catástrofe na União Europeia. Esperamos um cenário menos ruim do que uma década perdida nos Estados Unidos", disse Watanabe, para quem a economia norte-americana deverá melhorar seus indicadores.

Para o próximo ano, o presidente do Sinduscon vê como risco para o setor a escassez de mão de obra. Em sua avaliação, a construção civil passa por uma situação de pleno emprego. Enquanto a taxa geral de desemprego está rodando entre 6% e 6,5% no País, no setor de construção ela está em 3%, segundo Watanabe Só de janeiro a agosto, o setor contratou 9% a mais do que em igual período do ano passado. Este desempenho, diz ele, deverá ser mantido em 2012.

"Todo esse crescimento vertiginoso trouxe um problema para a construção civil, que será obrigada a mudar a gestão dos negócios e ser mais intensiva em tecnologia porque a mão de obra, mesmo a de baixa qualificação, está escassa", disse.

Para ele, o setor deverá continuar se expandindo nos próximos anos como consequência do aumento da renda da população e de ações federais como o Minha Casa, Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Esperamos que o PAC e o Minha Casa, Minha Vida tenham continuidade nos próximos governos", disse.

Publicado por DCI



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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Prefeitura de SP quer garagem em terreno do Itaim-Bibi

A Prefeitura de São Paulo estuda a construção de uma garagem subterrânea no quarteirão em disputa no Itaim-Bibi, zona sul.

A obra seria uma forma de mitigar os impactos que uma possível venda do terreno de 20 mil metros quadrados para a iniciativa privada, que pretende levantar até quatro torres residenciais no local, deve provocar sobre o tráfego da região, já carente de vagas de estacionamento.

A ideia foi apresentada ontem pelo secretário municipal do Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, Marcos Cintra, em reunião do Conselho do Patrimônio Histórico e Arquitetônico do Estado (Condephaat).

O órgão avalia pedido de tombamento do terreno apresentado por um conjunto de moradores do bairro para impedir a venda pretendida pela Prefeitura. O processo de alienação (transferência de bens) do terreno está suspenso pela Justiça em razão do processo de tombamento em curso. O quarteirão é delimitado pelas Ruas Horácio Lafer, Salvador Cardoso, Cojuba e Lopes Neto e está em uma das regiões mais cobiçadas pelo mercado imobiliário, na qual o valor do metro quadrado chega a R$ 18 mil. A estimativa é de que o lote possa ser negociado por R$ 200 milhões. Pelo projeto da Prefeitura, a empresa que vencer a licitação e ficar com o terreno terá de erguer 200 creches no Município para amenizar o déficit de vagas na rede. Hoje, 147 mil crianças aguardam na fila.

Publicado por
Estadão.com.br 
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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Um a cada três imóveis alugados em SP é comercial

De acordo com pesquisa da Lello, número de novos contratos de aluguel residencial comercial subiu 16% no segundo trimestre ante os primeiros três meses do ano.

Um em cada três imóveis alugados na capital paulista é comercial.

É o que aponta levantamento da Lello, empresa líder em administração imobiliária no Estado com base nos dados consolidados do segundo trimestre deste ano.

Nos meses de abril, maio e junho o número de imóveis comerciais locados pela empresa nas diferentes regiões de São Paulo representou 30% do total.

O número de novos contratos de aluguel comercial subiu 16% em relação ao primeiro trimestre, e o valor médio das locações novas chegou a R$ 3.500.

Salas e conjuntos comerciais representaram 41% do total de novas locações do setor no segundo trimestre, seguidas pelas casas comerciais, com 26%, e pelos salões, com 15%. As lojas representaram 10% do total de novos contratos, galpões, 6% e terrenos, 2%.

Entre os imóveis comerciais alugados no segundo semestre, 35% foram destinados à instalação de clínicas médicas, odontológicas e de estética, 22% para escritórios de representação comercial, contabilidade e advocacia, outros 22% para lojas de rua, 8% para estabelecimentos de alimentação como lanchonetes e restaurantes, e 4% para instituições de ensino.

O levantamento apontou, ainda, que as regiões de Moema e da Mooca lideraram a procura para locação de consultórios médicos e escritórios, seguidas pelas áreas da Vila Mariana e de Santana.

"O setor de imóveis comerciais está em alta e a rentabilidade do aluguel, para quem compra unidades com este perfil para fins de locação, tende a ser maior, proporcionalmente, do que no caso dos imóveis residenciais", diz Roseli Hernandes, diretora da Lello Imóveis.

Publicado por Brasil Econômico.