quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Caixa permite financiar custos de cartório e imposto de imóvel

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quinta-feira que passou a oferecer a opção de inclusão dos gastos com cartório e com o e Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) no valor total financiado pelo banco para aquisição de imóvel. Segundo o banco, quem quiser financiar a casa própria poderá incluir, por exemplo, as taxas de registro e de escritura até o limite de 4% do crédito tomado. A Caixa lembra que os valores das taxas cobradas em cartório e do ITBI variam de acordo com a localidade onde o cartório estiver situado. Até a primeira semana de dezembro, a Caixa atingiu R$ 93,7 bilhões em contratações de crédito imobiliário. Segundo o banco, o volume atingido supera em 33,1% o valor contratado até o mesmo período de 2011. Até o final do ano, a instituição estima atingir R$ 100 bilhões em contratos de financiamento imobiliário.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Portabilidade de financiamento imobiliário - saiba como funciona

Escolher um banco para financiar uma casa ou apartamento não é mais um caminho sem volta. Embora muitas pessoas desconheçam, é possível realizar a portabilidade de financiamento imobiliáriode um banco que cobra taxa de juros maior para outro mais vantajoso.


Para realizar a portabilidade, o economista José Pereira Gonçalves, especialista em mercado imobiliário, explica que o detentor do financiamento (mutuário) se dirige à instituição financeira que pretende transferir a operação para obter as informações necessárias para a transferência.
"Depois ele vai à instituição onde realizou o financiamento e comunica que pretende realizar a transferência, solicitando que essa instituição indique quais procedimentos devem ser adotados", orienta Gonçalves.
O economista descreve que existe o custo de formalização da operação no Registro Geral de Imóveis (RGI), cujos valores devem ser obtidos junto ao RGI da jurisdição do imóvel. "Para saber sobre os outros custos do procedimento, o mutuário deve buscar informações nas duas instituições envolvidas: a detentora da operação atual e aquela para onde pretende transferir o financiamento", afirma.
De acordo com o especialista é necessário fazer um novo registro do imóvel, pois quando é feita a compra do mesmo é obrigatório formalizar a operação do RGI. "Além disso, quando a transação envolve um financiamento, esta também é registrada na matricula do imóvel com a indicação do nome da instituição que concedeu o fina
Aliás, como a portabilidade implica mudança de instituição financiadora, José informa que a nova situação da operação também deve ser formalizada junto ao RGI, para a exclusão da instituição anterior e inclusão da nova à qual estará vinculado o financiamento. "Faça uma avaliação criteriosa para verificar se é oportuno ou não fazer a portabilidade", diz ele.

E se está pensando em realizar a transação, leve em consideração os custos relacionados, além do valor da portabilidade. "Os principais são a taxa de juros da operação e os prêmios de seguro obrigatórios (DFI - para cobrir danos ao imóvel e MIP - para cobrir imprevistos relacionados à morte ou invalidez permanente que, porventura, venham a ocorrer com o financiado)", finaliza José Pereira Gonçalves.

Por Stefane Braga (MBPress)
Publicado por Terra.com.br


Caso queira mais informações ou fazer a portabilidade de seu financiamento, entre em contato conosco: 11 2924 4030 ou http://financiamentoimobiliario.imb.br

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Com IGP-M acumulado em 6,96%, saiba calcular o reajuste do seu aluguel

Inquilino que pagava por um imóvel R$ 1.200, passará a desembolsar todo mês, a partir de dezembro, R$ 1.290,24

O índice que atualiza os reajustes do valor do aluguel residencial registrou, entre dezembro de 2011 e novembro de 2012, variação acumulada de 6,96%. Logo, esse deve ser o reajuste dos aluguéis com aniversário em dezembro, explica o Secovi-SP (Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo).

Cálculo


Aplicado o reajuste do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), um imóvel alugado por R$ 1.200 até novembro, passa a custar R$ 1.290,24, a partir do mês de dezembro, durante, no mínimo, pelos próximos 11 meses.
Uma forma simples de realizar o cálculo é a utilização do fator de reajuste, que, multiplicado pelo valor de locação vigente até novembro, indicará o valor do novo aluguel a ser pago em dezembro.
O Secovi divulga um fator de multiplicação direta, que corrige o valor do aluguel sem necessidade de cálculos de porcentagem. O fator para contratos com aniversário em dezembro e pagamento em janeiro de 2013 é de 1,0696.

Publicado por InfoMoney

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Imposto de Renda na venda de imóveis pelo espólio

No contexto da sucessão, é dúvida bastante suscitada pelos herdeiros se os bens objeto de venda devem ser alienados pelo espólio ou pelos descendentes.
Cabe esclarecer que estamos a tratar aqui somente dos bens imóveis que serão vendidos, ou seja, sobre os quais já existe decisão tomada pela alienação imediata.
Não se está a debater sobre os bens que serão mantidos pelos sucessores, e sim tão somente daqueles que se enquadram na situação em que o patriarca ou matriarca já faleceu e a decisão pela venda já foi ultimada.
Muitas vezes elege-se um ou mais bens para serem vendidos com a finalidade de gerar caixa para fazer frente às despesas, custas judiciais e tributos do inventário. Ou seja, o valor que será consumido pelo próprio processo.
Nessa situação específica, a venda pelo espólio, sob a ótica do imposto de renda, costuma ser mais vantajosa.
A tributação incidente para pessoas físicas na venda de imóvel é o imposto de renda na modalidade definitiva de ganho de capital, que deve ser recolhido no mês subsequente ao recebimento. É definitiva porque não está sujeita a ajustes ou compensações ao fim do exercício na declaração de IR.
A tributação é de 15% entre o valor da venda e o valor da compra, descontados os fatores de redução. É aí que está o ponto de relevância.
Os fatores de redução, em linhas bem gerais, determinam que quanto mais tempo o proprietário permanece com o imóvel, maior é o fator de redução, e portanto, menor é o imposto a ser recolhido.
Em alguns casos, quando os imóveis foram adquiridos há muitos anos, o tributo pode ser nenhum, configurando-se caso de isenção.
O entendimento assente na doutrina, jurisprudência e da própria Secretaria da Receita Federal do Brasil, já manifestado em diversas respostas de consultas administrativas, é que o bem alienado pelo espólio sujeita-se ao cálculo do ganho de capital considerando a data de aquisição do mesmo pelo falecido ou cônjuge sobrevivente, ou por ambos, conforme seja o caso.
Sendo assim, geralmente, mas nem sempre, vender um imóvel pelo espólio revela-se mais vantajoso do ponto de vista fiscal do que fazê-lo após o término do processo.
E essa é uma das razões porque alguns inventários se arrastam por anos na Justiça sem grande interesse dos descendentes em terminá-los.
Por óbvio, essa é apenas parte da história, sendo importante considerar todo o processo sucessório e o contexto concreto de cada caso para decisões definitivas.
Vale a lembrança de que sempre a antecipação da sucessão é o melhor caminho, pois permite uma transmissão planejada, serena e mais vantajosa, levando-se em conta não um, mas todos os motivos que devem ser avaliados, inclusive como forma de se prevenir eventuais futuros conflitos entre os interessados.

Publicado por jmonline.com.br
Marcelo Guaritá Bento
(*) Advogado em São Paulo-SP, bacharel e mestre em Direito do Estado pela PUC/SP, membro da Academia Brasileira de Direito Tributário (ABDT), membro do Departamento Jurídico da Sociedade Rural Brasileira (SRB), conselheiro titular da 1ª Câmara Julgadora do Conselho Municipal de Tributos de São Paulo-SP, e sócio do escritório Peluso, Stupp e Guaritá Advogados.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

EXCESSO DE OFERTA

Em várias partes do país, onde a demanda já está suprida, ainda se vê uma quantidade mais do que razoável de empreendimentos inteiros sendo ofertados – situação que deve impactar negativamente os lucros (em alguns casos, a própria solidez) das empresas construtoras e incorporadoras responsáveis pelos lançamentos. Intermediadores e compradores devem ficar atentos para evitar o envolvimento com imóveis-problemas.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Os 10 bairros com mais busca por imóveis em SP

Vila Mariana é o bairro paulistano buscado para compra e locação de imóveis na cidade de São Paulo, diz pesquisa do ZAP Imóveis

O ZAP Imóveis, portal de anúncios de imóveis para venda e aluguel, divulgou nesta quarta-feira uma pesquisa do perfil de quem busca imóveis em São Paulo, e dos bairros mais procurados. O bairro paulistano mais buscado para compra e locação foi a Vila Mariana, na Zona Sul, com 15% do total de buscas feitas no site. Veja a lista completa abaixo:
BairroPercentual de buscas*
Vila Mariana15%
Moema11%
Bela Vista11%
Perdizes10%
Saúde10%
Jardim Paulista9%
Pinheiros9%
Paraíso9%
Aclimação8%
Higienópolis8%

(*) Porcentagem em relação ao total de buscas no site do ZAP Imóveis

De acordo com José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do estado) que fez os comentários sobre a pesquisa para o ZAP Imóveis, a Vila Mariana é popular por ser perto do Centro, com boas avenidas, em um local repleto de equipamentos sociais. Além disso, a grande população aumenta a incidência de transações imobiliárias.

Sobre as regiões de Perdizes e Saúde, também bastante buscadas, o presidente do Creci-SP comenta que são bairros voltados para a classe média, com empreendimentos com dois ou três dormitórios, prédios sem muita sofisticação e apartamentos de 45 a 90 metros quadrados. Entre os dez bairros mais procurados para se alugar ou comprar um imóvel, quatro ficam na Zona Sul, outros quatro na Zona Oeste e dois no Centro.
Para Viana Neto, a baixa procura em bairros das zonas leste e norte se deve mais ao perfil do público que costuma buscar imóveis pela internet. Segundo o comentário feito por ele ao ZAP, quem busca imóveis nestas regiões prefere fazer a busca pessoalmente.

Perfil de quem busca os imóveis


O estudo foi realizado com mais de três milhões de visitantes mensais no portal do ZAP Imóveis. Os imóveis mais procurados são apartamentos, com 72% das buscas, seguidos por casas, que correspondem a 21%. Mais de um terço das buscas (36%) são de pessoas que buscam um imóvel para alugar.

Os imóveis mais procurados têm dois quartos (45% das buscas), seguidos dos de três quartos (34%) e os de um quarto (13%). O grupo que mais usa o site para buscar imóveis são os jovens: 29% têm idade entre 25 e 34 anos; 23% são jovens de até 17 anos e 20% são pessoas de 35 a 44 anos.
Publicado por Exame.com

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Rua Pinheiros vai virar bulevar

A Associação de Moradores e Empresários de Pinheiros (Amepi) está na campanha por transformar a rua Pinheiros em um bulevar, com árvores, calçadas mais largas e bancos diante das lojas. A proposta é parecida ao que foi feito na Oscar Freire em 2007.
A transformação da via já começou. "Da Faria Lima até a Pedroso de Moraes, as calçadas novas já estão prontas, com faixas para deficientes e já temos buracos para as árvores. Estive outro dia escolhendo essas árvores, que deverão ser plantadas em breve", comenta Ana Maria Mortari, presidente da Amepi.
A ideia é estender o projeto à toda a rua Pinheiros. A Amepi trabalha em conjunto com a subprefeitura, a Secretaria do Verde, a Secretaria do Meio Ambiente e a CET. "Os custos estão sendo pelos órgãos oficiais", afirma Mortari.
Para a moradora do distrito, o maior problema de Pinheiros é a falta de árvores. "Estamos focados na arborização porque, além da sombra, as árvores diminuem o barulho e a poluição."
A ideia da associação é estender a reformulação da rua Pinheiros para todo o distrito.

Publicado por: Folha.uol.com.br

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Quem pretende comprar um imóvel financiado que ainda não foi totalmente quitado deve tomar uma série de cuidados para não ter problemas no futuro.

Existem três opções para realizar esse tipo de transação: o comprador pode refinanciar o imóvel no banco em que é cliente; transferir o financiamento imobiliário já existente para o seu nome; ou fazer um acordo informal com o vendedor, chamado "contrato de gaveta", por meio do qual o financiamento continua no nome do proprietário original, mas o comprador passa a pagar as parcelas. Em qualquer uma das três opções é preciso se informar muito bem antes de fechar negócio.
Segundo o advogado Rodrigo Karpat, especialista em direito imobiliário, o primeiro passo para comprar um imóvel nessa situação é verificar junto ao banco as condições do financiamento contratado pelo vendedor, como taxa de juros e valor das prestações, por exemplo.
"É possível tentar transferir o financiamento para o novo comprador, mas as condições serão as mesmas de quando o contrato original foi assinado, que podem não ser tão atraentes como as que temos hoje", explica Karpat.
Nesse caso, o advogado indica que o comprador tente refinanciar o imóvel no banco em que já tem conta. Assim, será possível conseguir condições melhores.
"Antes de buscar um imóvel já financiado no mercado, o comprador deve ir ao próprio banco para saber se terá possibilidade de financiar o bem, senão, a compra não se concretiza", alerta Karpat.
Segundo o advogado, mesmo com o crédito concedido, ainda existe a possibilidade de o imóvel não passar na vistoria do banco, já que o próprio bem servirá de garantia caso o comprador não consiga pagar o financiamento.
Assim como acontece na compra de qualquer imóvel usado, também é necessário levantar toda a documentação que comprove a regularidade do bem e a idoneidade do proprietário. Segundo Karpat, "são esses documentos que vão garantir uma compra segura, principalmente se o preço estiver abaixo de mercado, o que muitas vezes pode indicar que algo está errado".
Como tudo isso leva tempo, o processo de compra de um imóvel já financiado sempre começa, segundo Karpat, com um acordo prévio informal entre comprador e vendedor: "Ninguém faz uma verificação desse porte sem algum tipo de garantia".
É possível também pedir ao proprietário uma averbação de promessa de compra e venda na matrícula do imóvel no cartório de Registro de Imóveis. Caso outro interessado tenha feito isso, a preferência de compra será dele.
O contrato de gaveta
Apesar de o refinanciamento e a transferência do empréstimo para um novo titular serem as duas únicas formas oficiais de venda de um imóvel que ainda não foi totalmente quitado, muita gente opta por uma via alternativa, que não tem valor legal: o contrato de gaveta. Segundo Karpat, por necessidade ou por falta de condições de conseguir crédito, muitos compradores passam a pagar o valor das parcelas que restam, mas o financiamento continua no nome do vendedor.
"Se o imóvel custou R$ 100 mil e o proprietário já pagou R$ 50, o interessado assume a dívida em nome do proprietário. Isso acontece com pessoas que têm urgência em adquirir um imóvel, mas não têm crédito no banco", explica Karpat.
O advogado, no entanto, alerta para os problemas que essa operação pode trazer. No caso do vendedor, se o comprador falecer, ele terá que reassumir a dívida, lidar com outros possíveis moradores do imóvel e todo ano será obrigado a declarar no Imposto de Renda um bem que na prática não lhe pertence mais.
Já no caso de falecimento do proprietário, o comprador terá que entrar na justiça com uma ação de usucapião, direito que o comprador adquire em decorrência do uso da casa ou apartamento.
No caso do imóvel já estar quitado, o comprador terá que entrar com um pedido de outorga de escritura. Neste caso, se o proprietário não tiver feito um inventário em que indique a venda do imóvel por contrato de gaveta, apenas um juiz poderá transferir o bem para o nome do comprador.
"Não se deve comprar um imóvel financiado em nome de terceiros. O melhor negócio é transferir a dívida para evitar dores de cabeça e até mesmo a perda do bem. Se não pode pagar, melhor não comprar e alugar algo que caiba no bolso", finaliza Karpat.

Publicado por terra.com.br

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

IGP-M tem deflação de 0,19% na primeira prévia de novembro, aponta FGV

Em igual prévia do mesmo índice no mês passado, inflação havia sido de 0,31%

A primeira prévia do IGP-M de novembro apresentou deflação de 0,19% após registrar alta de 0,31%, em igual prévia do mesmo índice no mês passado. A informação foi divulgada nesta sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
A taxa ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam de um recuo de 0,46% a uma alta de 0,07%. Ficou, porém, acima da mediana das expectativas em -0,12%.
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de novembro. O IPA-M teve queda de 0,36% na primeira prévia do índice este mês, em comparação à alta de 0,29% na primeira prévia de outubro.
Por sua vez, o IPC-M apresentou alta de 0,16% na prévia anunciada nesta sexta-feira, após subir 0,41% na primeira prévia de outubro. Já o INCC-M teve elevação de 0,14% na primeira prévia deste mês, após registrar aumento de 0,21% na primeira prévia de outubro.
O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. Até a primeira prévia de novembro, o índice acumula aumentos de 6,91% no ano, e de 6,79% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da primeira prévia do IGP-M de novembro foi do dia 21 a 31 de outubro.

Publicado por Agência Estado

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Diretor do BC diz que o crédito cresce de forma sustentável no país

http://financiamentoimobiliario.imb.br/O diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Anthero Meirelles, disse que, apesar do baixo crescimento da economia mundial, o crédito vai continuar crescendo no país. Segundo ele, a expansão do volume de empréstimos no Brasil, que saiu de de pouco mais de R$ 400 bilhões, em janeiro de 2004 (24,3% do PIB), para mais de R$ 2,2 trilhões, em setembro de 2012 (51,5% do PIB), é sustentável porque decorre de mudanças estruturais na economia brasileira.
- Apesar do cenário externo desalentador, com baixo crescimento, não tenho receio em afirmar que as perspectivas para o futuro do mercado doméstico de crédito são muito positivas - disse o diretor, durante seminário realizado pela Cetip sobre expansão do crédito com segurança.
Ele destacou a solidez do sistema financeiro e maior controle por parte do BC das operações de crédito, inclusive de baixo valor. A mudança do limite de identificação de clientes, de R$ 5 mil para R$ 1 mil, segundo o diretor, resultou em um aumento no volume de clientes identificados, passando de 35 milhões, no final de 2011, para 64 milhões, em maio de 2012. São mais de 480 milhões de registros individualizados (antes eram cerca de 150 milhões).
Na avaliação do diretor do BC, a expansão do crédito vem sendo acompanhada de uma melhoria na qualidade dos novos empréstimos. De acordo com dados do BC, a carteira de crédito de pessoa física existente em dezembro de 2004, por exemplo, apenas 40% tinham algum tipo concreto de garantia. Na carteira de junho de 2012 esse percentual chega a 62%.
O diretor do BC destacou que, além do crédito direcionado ao consumo, subiram também outras modalidades como o financiamento imobiliário, que saiu de 1,45% do PIB, em janeiro de 2004, para 5,9% do PIB, em setembro de 2012.
- Apesar desse salto, há ainda muito espaço para aumento do crédito imobiliário no Brasil - disse o diretor, acrescentando que a maior parte dos financiamentos habitacionais no país são para aquisição do primeiro imóvel. Ou seja, as pessoas não estão se endividando,mas trocando aluguel por prestações.
Caixa projeta expansão acima de 10% no crédito imobiliário em 2013
A Caixa Econômica Federal estima que o crédito imobiliário crescerá acima de 10% em 2013. De acordo com projeção do banco, neste ano, apesar da desaceleração da economia, a alta na concessão de novos financiamentos habitacionais deverá chegar a 25% sobre o registrado em 2011. Segundo o vice-presidente de Governo da Caixa, José Urbano Duarte, até outubro foram concedidos R$ 84 bilhões em financiamentos, já superando todo o volume de 2011 e a previsão é que em novembro e dezembro sejam emprestados entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões.
- Há espaço para crescer com habitação no Brasil - disse Urbano, durante seminário sobre evolução do crédito seguro no país.
Ele destacou que o volume de crédito vem sendo puxado pelo programa Minha Casa Minha Vida, mas que há também muitas concessões com recursos da poupança.

Geralda Doca (geralda@bsb.oglobo.com.br)
Publicado por Agência O Globo

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Financiamento de material de construção com FGTS começa a valer

Segundo a instrução normativa publicada nesta quarta, as medidas entrarão em vigor a partir de 1º de novembro

O governo aprovou nesta quarta-feira (24) as regras para financiamento de materiais de construção utilizando recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), conforme publicado no "Diário Oficial da União".
A nova linha de crédito, chamada de Fimac FGTS (Financiamento de Material de Construção), estará disponível para cotistas do fundo com vínculo empregatício ativo, independente da renda e de acordo com sua capacidade de pagamento. Será exigido, no mínimo, três anos de trabalho sob o regime do fundo de garantia, que deverá ter pelo menos 10% do valor financiado.
Aprovada pelo Conselho Curador do fundo em janeiro, o Fimac FGTS permite o uso de até R$ 20 mil do fundo para a reforma. Caso o empréstimo seja superior a R$ 10 mil, a mão-de-obra contratada deve estar em dia com as contribuições previdenciárias.
A linha de crédito para aquisição de material, tanto para imóveis urbanos quanto rurais, destina-se a construção e/ou ampliação de unidade habitacional; reforma de moradia; instalação de hidrômetros de medição individual; e implantação de sistemas de aquecimento solar.
Só poderão ser reformados com a linha os imóveis cujo valor não ultrapasse R$ 500 mil.
A taxa de juros máxima será de 10,66% (8,5% de juros nominal mais 2,16% de remuneração do agente financeiro). O prazo de pagamento será de até dez anos (120 meses).
As prestações serão calculadas pelo SAC (Sistema de Amortização Constantes) ou pela Tabela Price --a escolha ficará a cargo do cliente.
O local que receber a obra deverá ser regularizado e financiável nas condições do SFH (Sistema Financeiro de Habitação).
Segundo a instrução normativa publicada nesta quarta-feira, as medidas entrarão em vigor a partir de 1º de novembro.
O financiamento para aquisição de materiais destina-se a trabalhadores titulares de conta vinculada do FGTS, independente da renda familiar mensal bruta, "observadas as condições do SFH (Sistema Financeiro da Habitação) e de utilização dos recursos do FGTS para aquisição de moradia própria", informou o documento.
Ainda segundo a publicação, serão consideradas prioritárias as propostas destinadas a famílias com renda mais baixa, que beneficiem imóveis com valor de avaliação menor, que contemplem idosos, deficientes ou mulheres chefes de família, ou que apresentem maior valor de contrapartida.
Para o exercício de 2012, serão disponibilizados R$ 300 milhões, sendo que caberá à região Sudeste a maior parcela dos recursos (42,5%). O Nordeste do país ficará com 28,2% e a região Sul, com 11,2%. Norte e Centro-Oeste responderão por 9,7% e 8,4% dos recursos, respectivamente.
A indústria brasileira de materiais vem sofrendo com vendas abaixo do esperado ao longo de 2012. Este ano até setembro, as vendas acumulam alta de 1,3%, bem abaixo da previsão da associação que representa o setor no país, Abramat, para 2012, de crescimento de 3,4%.

Publicado por  Folha Online (com Reuters)

terça-feira, 30 de outubro de 2012

IGPM – OUTUBRO 2012

IGPM – OUTUBRO 2012
Índice divulgado no último dia de cada mês.
Utilizado no reajuste anual dos aluguéis.

OUTUBRO – 0,02%
- acumulado do ano: 7,12%
- acumulado dos últimos 12 meses: 7,52% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
SETEMBRO
– 0,97%
- acumulado do ano: 7,0945%
- acumulado dos últimos 12 meses: 8,0705% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
AGOSTO – 1,43%
- acumulado do ano: 6,0656%
- acumulado dos últimos 12 meses: 7,7280% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
JULHO – 1,34%
- acumulado do ano: 4,5703%
- acumulado dos últimos 12 meses: 6,6766% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
JUNHO – 0,66%
- acumulado do ano: 3,1876%
- acumulado dos últimos 12 meses: 5,1397% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
MAIO – 1,02%
- acumulado do ano: 2,5110%
- acumulado dos últimos 12 meses: 4,2623% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
ABRIL – 0,85%
- acumulado do ano: 1,4759%
- acumulado dos últimos 12 meses: 3,6534% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
MARÇO – 0,43%
- acumulado do ano: 0,6207%
- acumulado dos últimos 12 meses: 3,2422% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
FEVEREIRO – -0,06%
- acumulado do ano: 0,1898%
- acumulado dos últimos 12 meses: 3,4376% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
JANEIRO – 0,25%
- acumulado do ano: 0,2500%
- acumulado dos últimos 12 meses: 4,5347% (índice de reajuste do aluguel neste mês)

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Entenda a diferença entre tabelas de financiamento de imóvel

Para quem vai comprar um imóvel financiado, não basta olhar a tabela de preços nos classificados ou na corretora. É preciso estar atento a outras tabelas: a Price ou SAC, modalidades que irão definir o valor das parcelas do financiamento. A escolha entre um desses dois modelos vai influenciar diretamente o valor das prestações.

Na tabela SAC (Sistema de Amortização Constante), as prestações começam altas e vão ficando menores. Já a Price mantém a cifra das mensalidades constante do início ao fim.

"É errado comparar as tabelas pelo valor dos juros. A taxa é a mesma para as duas. O que difere é a maneira como os juros serão pagos", afirma o economista Roberto Sampaio, consultor da Empírica Real Estate.

Os juros são calculados sobre o valor da dívida. No sistema SAC, as financiadoras colocam uma grande parte da dívida para ser quitada já no início da série de pagamentos, e com o tempo vão amortizando (diminuindo) esse valor. Sampaio explica: "a ideia por trás disso é receber a maior parte do valor emprestado no menor prazo. Isso deixa as primeiras prestações altas".

A tabela SAC é hoje o tipo mais usado de cálculo para o financiamento imobiliário, porque deixa as financiadoras mais protegidas, afirma a professora Eliane Monetti, do Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da USP. "Ao oferecer parcelas cada vez menores, evita-se a inadimplência. Se o comprador conseguiu pagar os altos valores das primeiras prestações, provavelmente conseguirá arcar com as últimas", diz Monetti.

No sistema Price, a lógica é pagar pouco da dívida no início e mais ao final do contrato. Para resultar numa mensalidade fixa, há um balanceamento com os juros.

Como não há o pagamento de grandes parcelas iniciais, a incidência de juros é bem maior no começo, mas com o tempo e a diminuição da dívida, a conta se inverte: a maior parte será para quitar o empréstimo, e a porcentagem dos juros será menor. Essa forma de cobrança não se reflete no valor das parcelas, que permanecerá sempre o mesmo.

Qual vale a pena?

Dado o perfil de cada sistema, Sampaio recomenda a tabela SAC para pessoas que podem dispor de uma receita maior no início do investimento. Já a Prince é a melhor opção para quem tem renda fixa, como os aposentados e funcionários públicos.

O valor dos juros no mercado imobiliário vem caindo gradualmente. "Fica hoje entre 7,6% e 9% ao ano"o, declara Monetti. "Mas isso muda em cada caso, se a pessoa é cliente do banco poderá ter mais vantagens de negociação", finaliza Monetti.

Publicado por Terra.com.br

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Imóveis: portabilidade de financiamento reduz taxas de juros, mas ainda é burocrática

A Caixa informou que o volume de contratos portados no banco é inexpressivo, não sendo muito afirmar que a portabilidade é praticamente inexistente

Na ponta do lápis, a conta se mostra vantajosa. Animado com as últimas reduções nas taxas de juros, o publicitário André Pires resolveu fazer a portabilidade do seu financiamento imobiliário do HSBC para a Caixa. Porém, na prática, o processo não está sendo nada fácil.
A vantagem é simples de ser compreendida: com juros anuais de 10,5% no HSBC, Pires pagaria juros de 7,5% na Caixa, ou seja, deixaria uma prestação mensal média de R$ 2.550, para parcelas de R$ 2.188. No final dos próximos 13 anos de financiamento, teria economizado R$ 56.418.
Mas o interesse e a proatividade de Pires em procurar melhores condições de pagamento não surtiram efeito. Há cinco meses, a Caixa e o HSBC não se entendem com relação a uma parte do procedimento e a transferência do financiamento não foi efetivada. A Caixa quer que o HSBC assine um contrato e transfira alguns dados, e o HSBC se nega. "O governo dá o direito ao cidadão, mas não conseguimos colocar na prática", critica o publicitário.
Antes de fechar negócio com a Caixa, Pires ainda ouviu a contraproposta do HSBC, porém o banco reduziu os juros dos 10,5% para 9%. O que ainda é desvantajoso frente aos 7,5% oferecidos pela Caixa. Há uma semana, Pires abriu uma queixa no Banco Central, na tentativa de resolver a situação, mas até o momento não teve retorno da instituição. A portabilidade do crédito está em vigor desde 2006.



Segundo o educador financeiro e autor do livro Separe uma Verba para Ser Feliz, Mauro Calil, o publicitário agiu corretamente. O primeiro passo seria mesmo refazer as contas com os novos juros. Outro ponto importante é checar todos os custos extras, como a taxa do novo registro no cartório, a vistoria do imóvel e os custos adicionais cobrados pelos bancos para efetuar a transferência.
"É importante avaliar o custo final das propostas de cada banco. Considerando, além dos juros, outras taxas adicionais", ensina Calil. Para o educador financeiro, outro ponto importante é  apresentar a contraproposta do novo banco à instituição que já possui o financiamento. "Sempre pode haver uma melhoria da primeira proposta".
Sobre o uso da portabilidade de crédito pelos brasileiros, Calil avalia que ainda é tímido, mas isso porque dá trabalho refazer estas contas e avaliar se transferir o financiamento vale mesmo a pena. "Falta informação, além de não ser um procedimento simples. Mas vale lembrar que, em tempos de juros mais baixos, não ter este trabalho custa caro para muitos consumidores".
Mudanças Para a coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - ProTeste, Maria Inês Dolci, a situação só irá melhorar quando o governo fizer as mudanças necessárias na parte burocrática e nos custos do processo. "Na teoria, a portabilidade já existe desde 2006, mas nunca funcionou na prática".
Já existe hoje uma proposta de lei, do deputado federal Henrique Fontana (PT-RS), para realizar estas mudanças. Uma delas é que a instituição para onde será migrado o financiamento fique encarregada de cuidar da documentação, evitando que o mutuário precise ir ao banco inicial e ao cartório. A proposta está na Câmara dos Deputados.
Para a gerente jurídica do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Maria Elisa Novais, a lei da portabilidade não aprofunda o tema e cada instituição adota suas medidas. "Essa resolução de 2006 é bastante superficial. E o consumidor acaba atuando como um intermediário entre os dois bancos, quando não deveria".

Respostas


Em resposta ao CORREIO, a Caixa informou que o volume de contratos portados no banco é inexpressivo, não sendo muito afirmar que a portabilidade é praticamente inexistente. "As dificuldades para portar o crédito decorrem da ausência da regulamentação pelo Banco Central, principalmente no que concerne a um procedimento operacional padrão". Isso faz com que cada banco tenha um modelo próprio que muitas vezes não é coincidente entre as duas instituições  que estão envolvidas. "Enquanto isso não ocorrer, infelizmente, problemas como os relatados vão acontecer, uma vez que no presente caso, não se pode obrigar a nenhuma das partes aceitar o modelo operacional do outro", acrescentou a Caixa. Já o  HSBC informou que segue as orientações do Conselho Monetário Nacional.

Luciana Rebouças
Publicado por correio24horas.com.br

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Cidade de São Paulo concentrará mais escritórios de luxo

Com arquitetura inovadora e soluções tecnológicas, novos escritórios de alto padrão surgem em São Paulo. A previsão é que 362 mil metros quadrados de empreendimentos desse tipo serão entregues na cidade neste ano.

O número representa um crescimento de 262% em relação a 2011, de acordo com dados da Colliers International, uma das principais consultorias do mundo na área imobiliária.
Entre os prédios que já podem ser ocupados pelas empresas está o Pátio Victor Malzoni, no Itaim Bibi. O edifício abrigará empresas como o Google, o BTG Pactual e o fundo saudita Blue Store.
Considerado o metro quadrado mais caro da cidade (R$ 17,6 mil), o edifício ficou pronto em dezembro de 2011, mas recebeu o Habite-se (licença para ocupação do imóvel) há dois meses.
Quem passa pela região não deixa de notá-lo. Primeiro por suas dimensões (ele ocupa um quarteirão da avenida Brigadeiro Faria Lima). Segundo, devido ao imenso vão entre as duas torres.
A solução arquitetônica teve que atender a uma necessidade histórica: a Casa Bandeirista, construção do século 18 que fica encravada no meio do terreno.
"Por ser tombada, não podíamos retirá-la. Projetamos no seu eixo uma passagem de pedestre com 45 metros de largura e 30 metros de altura, formando um grande pórtico", diz Marc Rubin, do escritório de arquitetura Botti Rubin, autor do projeto.
"Tivemos a oportunidade única de projetar uma obra com expressão arquitetônica incomum", afirma.
Convivendo com esse passado estão soluções do futuro: o Pátio Victor Malzoni foi preparado para gerar sua própria energia nos horários de pico -o que ajudará a reduzir os custos das cotas condominiais- e, na garagem, 200 vagas possuem tomadas para carros elétricos.

MENOS DESPERDÍCIO


Outro empreendimento de alto padrão recente na cidade é o The One, também no bairro do Itaim Bibi.

Antonio Ciampi Jr., diretor de engenharia da Odebrecht, empresa responsável pela obra, diz que os principais diferenciais do edifício são o sistema de construção, feito com estrutura metálica mista, e a fachada de vidro reflexivo e termoacústico.
"Esse sistema, apesar de ainda ser pouco usado no Brasil, oferece diversos benefícios, como velocidade na construção, redução de mão de obra e menos desperdício de material", afirma.
Já a fachada, segundo o diretor, reflete 70% dos raios solares, o que permite mais conforto térmico e economia de energia com refrigeração.
Recentemente, a incorporadora Tishman Speyer entregou, no bairro do Brooklin Novo, o Tower Bridge Corporate, que recebeu investimentos de R$ 600 milhões.
"Cada pavimento do prédio tem 2.000 m² de área, o que permite grande flexibilidade de layout, com opções de até três escritórios por andar", afirma Daniel Cherman, presidente da empresa no Brasil. O executivo acrescenta: "As grandes companhias buscam locais onde possam crescer, sem que tenham de mudar quando precisam de mais espaço".
No bairro Cidade Jardim, a novidade é o empreendimento Cidade Jardim Corporate Center, que acaba de receber sua terceira e última torre.
Em uma área de 72 mil metros quadrados, onde também se encontram nove prédios residenciais e um shopping, o centro comercial tem três helipontos.
O edifício, construído com conceitos de sustentabilidade ambiental, tem aproveitamento de água pluvial e foi feito com utilização de madeira certificada. A fachada tem maximização da iluminação natural.

Publicado por Folha.uol.com.br

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Itaim Bibi terá metrô e monotrilho

A linha 17- ouro, que vai conectar, por meio de um monotrilho, o aeroporto de Congonhas ao distrito do Morumbi, passará pelo Itaim Bibi, na altura da avenida Roberto Marinho. Na estação Água Espraiada, o monotrilho fará conexão com o prolongamento da linha 5-lilás, que será subterrânea.

Atualmente, o Itaim Bibi não possui nenhuma estação de metrô: apenas duas estações de trem da CPTM (Vila Olímpia e Berrini) e 92 linhas de ônibus, segundo informações da SPTrans.
Quanto estiver pronta, a linha 17- ouro terá cerca de 18 km de extensão e 18 estações. Na primeira etapa das obras, o monotrilho sairá do aeroporto de Congonhas, passará pela avenida Roberto Marinho e irá até a estação Morumbi da linha 9-esmeralda da CPTM. No segundo trecho, o monotrilho cruzará o rio Pinheiros, passando pela Vila Andrade até chegar ao Estádio do Morumbi.
Segundo o Metrô, a linha deverá atender cerca de 252 mil pessoas por dia, e deve começar a operar a partir de 2015.
O investimento será de cerca de R$ 3,2 bilhões, com recursos provenientes dos governos do Estado, do município e empréstimo do governo federal (Caixa e BNDES).
Já o prolongamento da linha 5-lilás tem custo estimado de R$ 6,9 bilhões e deve ficar pronto em 2015.

Publicado por Folha.uol.com.br


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Saiba quais variáveis observar para amortizar o financiamento imobiliário

Quanto maior o valor da entrada, menor a taxa de juro cobrada porque o “risco” de o tomador do empréstimo não conseguir honrar a dívida é menor.

A concorrência bancária começa a chegar aos financiamentos imobiliários. Essas operações, que já chegaram a ter taxas acima de 12%, hoje podem ser encontradas a um custo efetivo total de 7,9%. Por isso, nada de fechar uma operação com o primeiro agente financeiro. Também nesta seara é preciso pesquisar.
Na verdade, contratar um financiamento imobiliário exige paciência para muita pesquisa. Pois, como são operações de longo prazo, qualquer diferença no custo provoca um impacto significativo na renda das famílias.
Cada caso é um caso, mas há regras gerais que podem auxiliar na escolha do melhor modelo para você. Por exemplo, em mais de 90% dos casos, os financiamentos atuais são feitos pelo Sistema de Amortização Constante (SAC) e não pela Tabela Price.
Isso porque, na tabela price você paga prestações menores no início do financiamento, mas elas não amortizam o saldo devedor. Esta amortização só terá início a partir da metade do prazo do financiamento.
Segundo consultores financeiros, para entrar num financiamento imobiliário com mais segurança é necessário observar o valor da entrada. O melhor, segundo eles, é financiar apenas 50%, ou seja, ter pelo menos a metade do valor do imóvel como entrada. Mas a média no mercado é de operações com entradas que variam de 30 a 40% do valor do imóvel.
Quanto maior o valor da entrada, menor a taxa de juro cobrada porque o “risco” de o tomador do empréstimo não conseguir honrar a dívida é menor.
Mas essas são regras gerais, é claro que há condições específicas que devem ser avaliadas. Por exemplo, se você não tem filhos, não tem dívidas e nenhuma obrigação financeira pode sim entrar num financiamento com um valor bem menor de entrada. Afinal, sua renda disponível é maior do que uma família com crianças e que tenha outros endividamentos como automóveis.
Veja o casal Lucas e Ludmila, de Salvador. Eles querem amortizar a dívida, mas têm dúvidas se fazem abatendo no valor das prestações ou no prazo do financiamento (veja vídeo).
A regra diz que quanto menor o prazo, menos juros você paga. Mas é necessário avaliar caso a caso. A prestação do financiamento de Lucas e Ludmila está consumindo uma parcela muito alta da renda da família. Neste caso, reduzir o valor da parcela passa a ter um peso importante na hora da decisão.
Para saber como amortizar o seu financiamento imobiliário, você deverá levar em conta as seguintes variáveis:
- Taxa de juro embutida;
- Prazo restante do financiamento;
- Sua idade (ela influencia no preço do seguro);
- Sistema de amortização;
- Saldo devedor.

Mara Luquet
Publicado por G1.Globo.com

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Projeto prevê que locatário deixe de pagar IPTU e seguro contra incêndio

Locador também será proibido de exigir dados da declaração do imposto de renda do inquilino

Os locatários poderão ser liberados do pagamento de IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) e do seguro contra incêndio. A medida consta do Projeto de Lei 4185/12, de autoria do deputado Giovani Cherini (PDT-RS).
De acordo com a Agência Câmara, a lei vigente (8.245/91) prevê que o locador é responsável pelo pagamento de impostos, taxas e seguro de incêndio, a não ser que o contrato de locação determine o contrário. O deputado alegou que o IPTU é um imposto sobre a propriedade, e são sobre o uso do imóvel. “Da mesma forma, o prêmio do seguro contra incêndio constitui proteção para reembolso por eventual gasto com a reposição das condições de segurança e habitabilidade do imóvel anteriores ao sinistro”, concluiu.

Garantias


A proposta ainda estabelece que o locatário poderá escolher uma modalidade de garantia de cumprimento do contrato, podendo ser caução, fiança, seguro de fiança locatícia ou cessão fiduciária de quotas de fundo de investimento. A escolha só será impedida caso o locador prove que a substituição lhe trará prejuízo. Além disso, o locador fica impedido de exigir do locatário dados de sua declaração de imposto de renda ou de qualquer outro documento coberto por sigilo legal.


Tramitação


A medida, que está apensada ao Projeto de Lei 2503/92, ainda será analisada pelas comissões de Desenvolvimento Urbano, de Defesa do Consumidor e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de seguir para o Plenário.


Publicado por InfoMoney

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Cresce o número de imóveis comerciais de alto padrão vazios em São Paulo

Regiões da Marginal Pinheiros, Faria Lima, Roque Petroni e Barra Funda foram as que mais contribuíram para a absorção negativa

O mercado de locação de edifícios corporativos de alto padrão de São Paulo encerrou o segundo trimestre deste ano em com a menor taxa de absorção líquida dos últimos três anos, em 9.856 m², conforme estudo da Colliers International Brasil. O aumento da taxa de vacância justifica esses números. Segundo a Colliers, mercado de São Paulo registrou alta de 0,4% nesta taxa, em relação ao trimestre anterior, fechando o período em 3,3%.

Regiões

As regiões da Marginal Pinheiros, Faria Lima, Roque Petroni e Barra Funda foram as que mais contribuíram para a absorção negativa, com taxas negativas de 6.820m², 2.982m², 754m² e 507m², respectivamente.
A Colliers esclarece que esses bairros tiveram empreendimentos que devolveram áreas para o mercado neste segundo trimestre. Por sua vez, o Itaim e a Vila Olímpia apresentaram absorção positiva, com 824m² e 383m², nessa ordem.
O aumento de 0,4% na taxa de vacância ocorreu por conta da área disponível remanescente do trimestre anterior somada à devolução de áreas em outros empreendimentos. A cidade de São Paulo soma 48.559 m² disponíveis em empreendimentos corporativos de alto padrão.

Preços

Embora a taxa de vacância tenha apresentado ligeira elevação, os preços pedidos de locação dos imóveis comerciais novamente aumentaram no segundo trimestre. A média na cidade alcançou R$ 124,00 m² por mês, o que significa uma elevação de 2,1% em relação ao trimestre anterior.
Na região da Barra Funda o preço médio para locação do m² atingiu R$ 70,00, já na Faria Lima foi de R$ 187,50, enquanto na Marginal ficou em R$ 110,00 e na Roque Petroni, R$ 113,00.

Alphaville

Os preços médios de locação em edifício corporativos e alto padrão na região de Alphaville caíram 3,2% no segundo trimestre deste ano, no comparado com o mesmo período do ano anterior. O valor ficou em R$ 63,00, contra R$ 65,00 no primeiro trimestre de 2012.
Esta foi a segunda queda de preços, justificada pela disponibilidade de áreas para locação. O mercado corporativo de Alphaville permanece com taxa de vacância acima de 30%, superior a taxa de equilíbrio de mercado, refletindo diretamente nos preços e também na absorção do mercado.

Publicado por InfoMoney

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Banco Mundial quer edifícios comerciais com menos estacionamentos em SP

Um projeto-piloto do Banco Mundial na região da Berrini (zona sul de São Paulo) quer propor uma mudança na lei de São Paulo que rege a quantidade de estacionamentos para empreendimentos imobiliários.
A iniciativa foi apresentada na 12ª Conferência Internacional da Lares (Latin American Real Estate Society), que aconteceu na semana passada em São Paulo. Quem apresentou o projeto foi a analista de transporte do Banco Mundial, Andréa Leal.
Segundo ela, a intenção é mostrar que a cidade São Paulo pode ter uma legislação que trate a questão de vagas de estacionamento pelo critério do máximo de vagas, e não do mínimo. Hoje a legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo exige uma quantidade mínima de vagas em função do tamanho e do tipo de empreendimento.
O projeto-piloto, inspirado em práticas nos Estados Unidos, está sendo desenvolvido no prédio CENU-WTC, que fica na região das avenidas Nações Unidas e Luís Carlos Berrini.
“Essa área foi escolhida porque tem uma das maiores concentrações da cidade de pessoas dirigindo sozinhas em um carro”, justificou Andréa.
A ideia é que os trabalhadores do prédio passem a usar meios alternativos de transporte. Para isso, será criado um Plano de Mobilidade.
No local, circulam 6.000 funcionários de 80 empresas, das quais 23 já aderiram ao projeto, segundo a analista.
Os funcionários e as empresas passarão a usar alternativas como ônibus fretados compartilhados, transporte público e bicicletas. “Foi verificado no projeto que muitas pessoas não vão para seus trabalhos de bicicleta apenas porque não há chuveiros na empresa. Isso será resolvido”, disse.
Segundo Andréa, o objetivo é mostrar que um grande prédio, com um grande estacionamento, pode reduzir sensivelmente sua necessidade de vagas de garagem na cidade de São Paulo.
Ela citou a legislação do Estado de Washington (EUA), que determina que os governos locais de áreas urbanas desenvolvam programas parar reduzir viagens motorizadas com um ocupante e milhas percorridas por veículo, como a exigência apenas de vagas máximas. Empresas com cem ou mais funcionários têm de desenvolver seus planos para reduzir número de viagens e de milhas percorridas.

DIFICULDADES

O presidente do CBCS (Conselho Brasileiro de Construção Sustentável), Marcelo Takaoka, reconhece o problema do excesso de vagas estacionamentos na cidade de São Paulo e cita o dado de que já existem empreendimentos residenciais com espaço total para estacionamento que equivale a 50% da área privativa dos apartamentos.
“Isso estimula o uso de carros e, por consequência, toda uma série de problemas ambientas e de tráfego”, apontou.
Porém, Takaoka ressalta que o incentivo a meios alternativos na cidade só vai funcionar quando o sistema de transporte de público for muito eficiente. “Há estudos que mostram que, em algumas condições, já é mais barato usar um carro flex popular do que um ônibus circular. O transporte público precisa melhorar para ser mais atrativo.”

Publicado por Folha.uol.com.br

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

IGPM – SETEMBRO 2012

IGPM – SETEMBRO 2012
Índice divulgado no último dia de cada mês.
Utilizado no reajuste anual dos aluguéis.

SETEMBRO
– 0,97%
- acumulado do ano: 7,09%
- acumulado dos últimos 12 meses: 8,07% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
AGOSTO – 1,43%
- acumulado do ano: 6,0656%
- acumulado dos últimos 12 meses: 7,7280% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
JULHO – 1,34%
- acumulado do ano: 4,5703%
- acumulado dos últimos 12 meses: 6,6766% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
JUNHO – 0,66%
- acumulado do ano: 3,1876%
- acumulado dos últimos 12 meses: 5,1397% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
MAIO – 1,02%
- acumulado do ano: 2,5110%
- acumulado dos últimos 12 meses: 4,2623% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
ABRIL – 0,85%
- acumulado do ano: 1,4759%
- acumulado dos últimos 12 meses: 3,6534% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
MARÇO – 0,43%
- acumulado do ano: 0,6207%
- acumulado dos últimos 12 meses: 3,2422% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
FEVEREIRO – -0,06%
- acumulado do ano: 0,1898%
- acumulado dos últimos 12 meses: 3,4376% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
JANEIRO – 0,25%
- acumulado do ano: 0,2500%
- acumulado dos últimos 12 meses: 4,5347% (índice de reajuste do aluguel neste mês)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Zona oeste de SP concentra lançamentos comerciais

Segundo estudo da Lopes, Vila Leopoldina, Pinheiros e Barra Funda receberam o maior número de lançamentos entre junho de 2009 e junho de 2012

Uma pesquisa realizada pela área de Inteligência de Mercado da Lopes - empresa de consultoria e intermediação imobiliária - mostra que os bairros Vila Leopoldina, Pinheiros e Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, tiveram o maior número de lançamentos de imóveis comerciais entre junho de 2009 e junho de 2012, dentre os bairros da capital paulista. Ao todo, no período foram lançados 124 empreendimentos na capital.

Na Vila Leopoldina, foram inauguradas 1.357 novas unidades comerciais, em Pinheiros foram lançadas 1.331 unidades e na Barra Funda, 1.304 unidades. A pesquisa também mostrou outros bairros que se destacaram em relação ao lançamento de prédios comerciais, entre eles: Santana (1.042), Brooklin (1.029), Vila Olímpia (796), Bela Vista (675), Ipiranga (668), Chácara Santo Antônio (668) e Aclimação (566).

Segundo a Lopes, 81% dos conjuntos possuem de 30 m² a 49 m² de área privativa. E os preços médios do metro quadrado variam entre 8.000 reais nas zonas Leste e Norte a 11.000 reais e 13.000 reais nas zonas Oeste, Sul e Central da cidade.
Os 124 empreendimentos lançados somaram um investimento total de 8,6 bilhões de reais em VGV (Valor Geral de Vendas). E foram incluídos no estudo todos os lançamentos de empreendimentos comerciais da cidade, com exceção das lajes corporativas.

Publicado por Exame

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Itaim lidera em velocidade de vendas

Em um primeiro momento é natural pensar que, em um bairro com alta concentração de renda, os lançamentos imobiliários sejam vendidos mais rapidamente. Mas um estudo feito por ex-alunos da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) mostra que nem sempre as duas variáveis se interligam.

Durante o "boom" imobiliário na cidade de São Paulo, que ocorreu de 2008 a 2011, a velocidade de vendas de imóveis foi coerente com o poder aquisitivo dos bairros em 60% dos casos.
Para 2012 e 2013, esse percentual deve cair devido a um excesso de lançamentos em determinadas áreas e a fatores como faixa etária e renda familiar, fazendo com que se torne essencial, para incorporadoras e construtoras, fazer pesquisas de mercado antes de lançar empreendimentos.
Essas são algumas das principais conclusões do estudo "Renda dos Domicílios Versus Velocidade de Venda: o Impacto no Desempenho de Comercialização nos Diferentes Bairros da Cidade de São Paulo", de autoria dos pesquisadores Israel Beigler e Wagner Laurindo Dias, que será apresentado na 12ª Conferência Internacional da Lares (Latin American Real Estate Society), que acontece de 19 a 21/9 em São Paulo.
O foco do trabalho, ao qual a Folha teve acesso com exclusividade, foi a velocidade de venda de imóveis residenciais de médio padrão (de R$ 300 mil a R$ 500 mil) no período de 2008 a 2011. Foram avaliados 55 bairros, onde a empresa Geoimovel mapeou cerca de 38 mil unidades.
O bairro campeão foi o Itaim Bibi, na zona oeste, com percentuais de vendas entre 71,47% e 100% no decorrer dos cinco estágios avaliados (lançamento, pós-lançamento, início de obras, início do desembolso do banco e aproximação do período de entrega das chaves).
O último colocado foi São Lucas, na zona leste, que atingiu 70% das vendas apenas no último estágio dos empreendimentos.
O que chama a atenção na pesquisa é a ascensão de bairros como Casa Verde, Brás e Pari, que no período analisado também tiveram mais lançamentos. Beigler afirma que outros fatores influenciaram. "Lançamentos mais antigos e regiões diferenciadas dentro do próprio bairro também mexem com as vendas."
Dias pondera que os bairros com menor renda e boa velocidade de vendas eram tidos como "fora de moda" no passado. "Havia uma escassez de lançamentos nesses bairros, que tinham o preço do metro quadrado bem inferior e pequena parte da população com renda acima de dez salários mínimos, o que fez com que os lançamentos tivessem ótimo desempenho de vendas", afirma.

Publicado por Jornal Floripa

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Venda de imóveis novos em julho cai 37,9% em SP

As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo totalizaram 1.689 unidades em julho, queda de 37,9% em relação ao mesmo mês de 2011 e baixa de 8,5% ante junho deste ano, de acordo com dados divulgados na manhã desta sexta-feira pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
No acumulado de janeiro a julho de 2012, as vendas recuaram 5,1% ante igual período do ano passado. Em termos de valor, as vendas somaram R$ 6,9 bilhões nos sete primeiros meses do ano, queda de 8,5%.
A velocidade das vendas (total de unidades vendidas dentre o total disponível para venda) foi de 61,2% nos últimos 12 meses encerrados em julho.
O Secovi-SP associa o recuo na comercialização de imóveis à desaceleração da economia brasileira, cuja projeção de crescimento foi diminuída para menos de 2% no ano. O sindicato lembra que o governo federal vem procurando estimular a economia, com redução da taxa de juros, e observa que essa medida favorece a compra de imóveis como investimento.
Em nota, o economista-chefe do sindicato, Celso Petrucci, afirmou que o desaquecimento das vendas de 5,1% no ano "é quase imperceptível, o que demonstra que o mercado ainda está aderente aos produtos lançados".

Migração de lançamentos

Os lançamentos de imóveis residenciais na capital paulista atingiu 1.737 unidades em julho, volume 36,4% menor que o registrado no mesmo mês de 2011, de acordo com dados levantados pela Empresa Brasileira de Estudo de Patrimônio (Embraesp) para a pesquisa do Secovi-SP.
No mesmo período, o total de lançamentos na região metropolitana atingiu 2.646 unidades, superando o montante da capital paulista. O movimento foi interpretado por empresários do setor como uma migração de novos empreendimentos para as cidades vizinhas de São Paulo, já que a capital vem mostrando muita demora e burocracia para aprovação dos projetos.
Outro ponto apontado pelo Secovi-SP é a redução dos estoques de outorga onerosa - espécie de cota adquirida pelas construtoras junto à prefeitura para construir acima do limite estabelecido em cada bairro. Segundo o sindicato, muitos distritos já esgotaram os estoques de outorgas e outros estão no limite, o que eleva o custo para aquisição de terrenos e pode motivar o empreendedor imobiliário a migrar para outras cidades.
"Ainda é cedo para se pensar em curvas de tendências. O aspecto importante é o sinal de alerta que se acendeu com os resultados da pesquisa", ponderou Petrucci.

Circe Bonatelli
Publicado por A Tarde

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

IGP-M - Inflação desacelera alta na 1ª prévia de setembro

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,59% na primeira prévia de setembro, ante elevação de 1,21% no mesmo período de agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira. Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral, teve alta de 0,75%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30%, avançou 0,29%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10% no índice geral, registrou elevação de 0,16%. A primeira prévia do IGP-M calcula as variações de preços no período de 21 a 31 de agosto.

Varejo

Já o IPC acelerou a alta para 0,29%, puxado por alimentação, com alta de 0,53% por cento, e Transportes, com avanço de 0,43%.
O INCC, por sua vez, registrou elevação de 0,16%, desacelerando ante alta de 0,39% na primeira apuração de agosto. O avanço do INCC foi puxado por materiais, equipamentos e serviços, com alta de 0,34%.

Publicado por Reuters News

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

CAIXA e IBM facilitam acesso ao crédito imobiliário

Acordo permitirá mais agilidade para quem deseja comprar a casa própria

A Caixa Econômica Federal, por meio de parceria entre a Caixa Participações (CAIXAPAR), a IBM e a Fundação dos Economiários Federais (FUNCEF), anunciaram, nesta quinta-feira (30), parceria estratégica para atuar na modernização de processos empresariais e serviços do crédito imobiliário e ampliar o acesso à casa própria. A parceria permitirá à CAIXA proporcionar mais agilidade nas contratações para financiamentos habitacionais. Os clientes receberão ainda informação da situação de seus pedidos de crédito em tempo real, por meio de canais como internet e celular.

O acordo inclui a criação de uma nova empresa que utilizará uma plataforma tecnológica IBM adequada para a realidade brasileira. Esta plataforma que inova e moderniza os processos de solicitação de crédito representa uma melhoria significativa na experiência do cidadão.

O negócio foi realizado por acordo de cooperação que estabelece investimentos de capital diretos e indiretos na nova empresa, firmado entre a Caixa Participações (CAIXAPAR), braço de investimentos da CAIXA, da FUNCEF e a IBM.

Uma das consequências importantes dessa ação é a possibilidade de, em breve,  o financiamento imobiliário estar disponível 24 horas por dia, nos sete dias da semana, levando as propostas de financiamento e sua concretização ao local onde os negócios serão realizados. É, também, um importante passo rumo à plena informatização das operações de crédito imobiliário, quando será possível aos clientes realizarem  a maior parte operacional dos negócios por meio da Internet, viabilizando a contratação por meio  de escritura eletrônica, assinatura digital certificada e interação com Cartórios de Registros de Imóveis.

A contratação de crédito imobiliário sem circulação de papel – o chamado Processo Zero Papel – é outro passo importante, resultando em maior agilidade na realização das operações de crédito imobiliário, grande comodidade para os clientes e redução de custos.

O aumento da segurança nas operações para todas as partes envolvidas – CAIXA, vendedores e compradores – define a ação dessa nova empresa, uma vez que haverá implementação de uma série de rotinas auditáveis em tempo real, viabilizando maior gestão de todo o fluxo do processo operacional, a partir do atendimento inicial ao cliente até o efetivo registro do contrato.

Segundo o presidente da CAIXA, Jorge Fontes Hereda, o banco trabalha para a ampliação e a facilitação do acesso à moradia e, para isso, é preciso investir na qualidade de prestação de serviço ao cliente. “Essa parceria demonstra a decisão de ampliar nossa agilidade e transparência no atendimento às demandas do cidadão”, afirma Hereda.

Já o presidente da IBM no Brasil, Rodrigo Kede, destaca que o Brasil está frente a uma importante oportunidade para introduzir tecnologia de ponta, que moderniza o sistema de crédito imobiliário, aplicando inteligência para gerenciamento de dados, com um nível de precisão e rapidez único, no mercado brasileiro.

Na opinião do presidente da FUNCEF, Carlos Caser, as perspectivas para o setor imobiliário são de crescimento, ampliadas pela introdução dessa tecnologia de ponta, indicando um grande potencial de retorno atrativo para os investidores.

A CAIXA anunciou, recentemente, a ampliação do prazo de contratação de imóveis com recursos da poupança para 35 anos, e reduziu as taxas de juros, dependendo do nível de relacionamento do cliente com o banco. “Além da CAIXA ser o banco com as menores taxas de juros relacionados à habitação, nossos clientes vão contar com mais comodidade e agilidade para adquirir a casa própria”, afirma o presidente Jorge Hereda.

Crédito Habitacional

A CAIXA contratou, até 24 de agosto de 2012, um total de R$ 63,1 bilhões em crédito imobiliário, relativos a mais de 700 mil contratos, o que representa um crescimento 32,1% superior ao contratado no mesmo período do ano passado, quando emprestou cerca de R$ 47,78 bilhões.

Assessoria de Imprensa da Caixa Econômica Federal

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Imóvel na planta: sonho ou pesadelo?

A compra de um imóvel na planta é um sonho que pode se transformar em pesadelo caso os prazos de entrega do apartamento não sejam cumpridos.

A negociação começa com a formalização da proposta de aquisição da unidade e com a consequente assinatura do compromisso de compra e venda. Porém, o que não se espera e ocorre muitas vezes, é o atraso na entrega do empreendimento e a cobrança de taxas e valores acima dos permitidos por lei. Estas situações tem se tornado constantes em consequência ao aquecimento do mercado imobiliário e vêm ocasionando diversos problemas enfrentados pelos compradores com relação às construtoras.
O contrato de compra e venda, na maioria das vezes, prevê o prazo de tolerância de atraso na obra de até 180 dias. Um prazo que tem sido tolerado pelo Poder Judiciário. Porém, após este período assiste ao promitente comprador o direito a indenização pela mora da construtora, condenação esta costumeiramente aplicada pela justiça no valor correspondente ao valor da locação do bem. Ou seja, em uma remuneração mensal equivalente a 1% do preço ajustado do imóvel, contado após o período de tolerância de 180 dias até a efetiva entrega das chaves.
Outro direito que assiste ao comprador, que foi objeto de decisão do STJ, é que a responsabilidade pelo pagamento das cotas condominiais somente podem ocorrer a partir da entrega das chaves. Antes deste momento cabe a construtora quitar os débitos condominiais que passam a existir da instalação do condomínio, independente do que diga o compromisso de compra e venda. Na prática, as construtoras, após a instalação do condomínio, transferem a responsabilidade do pagamento das cotas condominiais ao comprador mencionado cláusula existente neste sentido no contrato de compra e venda, quando não lançam a cobrança de despesas para custeio do prédio com base no contrato de compra e venda que “permite”, em desacordo com o entendimento do STJ, a cobrança a partir do habite-se.
Algumas construtoras cobram ainda juros sobre as parcelas pagas antes da entrega das chaves, o que também é ilegal e já decidido pelo STJ. Somente após a entrega das chaves é que pode incidir juros. Até a entrega das chaves as parcelas podem sofrer a correção monetária pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC).
Goza o comprador do direito de rescindir o contrato a qualquer tempo, independente do atraso, conforme estipula a Súmula 01 do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP): “O Compromissário comprador de imóvel, mesmo inadimplente, pode pedir a rescisão do contrato e reaver as quantias pagas, admitida a compensação com gastos próprios de administração e propaganda feitos pelo compromissário vendedor, assim como com o valor que se arbitrar pelo tempo de ocupação do bem”.
Quando o consumidor/comprador optar em rescindir o contrato, independente de motivo, entende-se razoável a retenção de até 25% do valor. Porém, se existir quebra contratual por parte da construtora, por exemplo, no caso de atraso superior aos 180 dias de tolerância, o consumir pode optar em rescindir o contrato e receber o valor integral pago devidamente corrigido.
* Rodrigo Karpat é advogado especialista em Direito Imobiliário e sócio do escritório Karpat Sociedade de Advogados. Clique aqui e veja mais artigos do autor.

Texto gentilmente cedido por PortalVGV

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Comércio de imóvel usado avança 53% em São Paulo

As vendas de imóveis residenciais usados na cidade de São Paulo cresceram 53,6% entre janeiro e julho deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. A informação é da Lello, empresa especializada em administração imobiliária.

De acordo com a imobiliária, depois de um início de ano tímido, embora melhor do que o de 2011, os meses de maio, junho e julho registraram expressivo aumento do fechamento de novos negócios. "O desempenho do mercado secundário de imóveis, aqueles prontos para morar, está surpreendendo mesmo as expectativas mais otimistas. Houve quem apostasse em retração, mas os dados apontam em direção contrária. O imóvel é, hoje e mais do que nunca, uma grande alternativa de investimento", diz Roseli Hernandes, diretora-comercial da Lello.

Segundo a executiva, o valor médio das casas e apartamentos comercializados nos principais bairros do centro expandido da capital paulista nos sete primeiros meses deste ano foi de R$ 450 mil, contra R$ 400 mil no período de janeiro a julho de 2011 e R$ 350 mil nos sete meses iniciais de 2010.

Do total de imóveis comercializados entre janeiro e julho deste ano, 45% o foram por intermédio de financiamentos concedidos por banco, mesmo índice registrado em 2011. Há sete anos, no entanto, os financiamentos de imóveis usados, do chamado "mercado secundário", representavam apenas 15% do total vendido na cidade.

Os números apurados pela empresa mostraram também que as unidades mais procuradas pelos compradores foram apartamentos de dois e três dormitórios e vaga na garagem em condomínios com áreas de lazer, segurança e próximos de estações de metrô.

Publicado por Panorama Brasil

IGPM – AGOSTO 2012

IGPM – AGOSTO 2012
Índice divulgado no último dia de cada mês.
Utilizado no reajuste anual dos aluguéis.

JANEIRO – 0,25%
- acumulado do ano: 0,2500%
- acumulado dos últimos 12 meses: 4,5347% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
FEVEREIRO – -0,06%
- acumulado do ano: 0,1898%
- acumulado dos últimos 12 meses: 3,4376% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
MARÇO – 0,43%
- acumulado do ano: 0,6207%
- acumulado dos últimos 12 meses: 3,2422% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
ABRIL – 0,85%
- acumulado do ano: 1,4759%
- acumulado dos últimos 12 meses: 3,6534% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
MAIO – 1,02%
- acumulado do ano: 2,5110%
- acumulado dos últimos 12 meses: 4,2623% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
JUNHO – 0,66%
- acumulado do ano: 3,1876%
- acumulado dos últimos 12 meses: 5,1397% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
JULHO – 1,34%
- acumulado do ano: 4,5703%
- acumulado dos últimos 12 meses: 6,6766% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
AGOSTO – 1,43%
- acumulado do ano: 6,0656%
- acumulado dos últimos 12 meses: 7,7280% (índice de reajuste do aluguel neste mês)

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Empreendimento no Brooklin será o maior de São Paulo

Megaempreendimento imobiliário, com torres residenciais e comerciais, poderá levar até 65 mil pessoas para região do Brooklin onde trânsito já é pesado

O maior empreendimento imobiliário de São Paulo - em área construída - será erguido na zona sul. Com 595 mil m², o complexo Parque da Cidade terá cinco torres corporativas, um prédio comercial e dois residenciais, shopping e hotel, além de espaço de lazer com restaurantes, bares, ciclovia e pista de cooper. A previsão é que, quando pronto, leve 65 mil pessoas, o equivalente à população do bairro de Pinheiros, à região de trânsito já pesado.
O megaempreendimento vai ocupar um terreno de 80 mil m² entre a Marginal do Pinheiros e o futuro prolongamento da Avenida Chucri Zaidan, no Brooklin, em uma das regiões mais disputadas pelo mercado imobiliário na cidade. Com lançamento previsto para setembro, o Parque da Cidade deve demorar de 8 a 10 anos para ficar totalmente pronto. Até lá, segundo a Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR), responsável pelo projeto, o valor geral de vendas pode superar R$ 4 bilhões.
Tendência mundial, a promoção de uso múltiplo em um mesmo terreno, aliada ao conceito de cidade compacta, é a base do projeto. "Trata-se de um condomínio aberto à população, sem muros, à disposição da vizinhança. Na nossa visão, ele não se resume a um empreendimento imobiliário, mas de urbanismo", diz o diretor de Incorporação da OR, Saulo Nunes.
O objetivo de ofertar trabalho, lazer e moradia em um mesmo endereço já existe na cidade, mas não nessas proporções, de acordo com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). O diretor Luiz Paulo Pompéia diz que a fórmula funciona, desde que o entorno disponha de infraestrutura. "Isso quer dizer acesso a transporte público, a vias expressas e comércios", afirma. Atualmente, nenhuma linha do metrô serve a região. Apenas a Linha 9-Esmeralda da CPTM, já saturada, atende a população do bairro.

Comércio e luxo


As obras começam no primeiro trimestre de 2013. A expectativa é que o shopping e o hotel - já negociado com uma rede de luxo internacional - sejam os primeiros a ficar prontos, em 2015. O edifício comercial, com 600 salas em 36 andares, e duas das cinco torres corporativas também devem ser finalizados no mesmo ano. Já as 599 unidades residenciais, com opções de planta que variam de 80 a 220 m², só serão lançadas em 2016.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Publicado por Exame.com

segunda-feira, 27 de agosto de 2012