sexta-feira, 27 de abril de 2012

Imóveis continuam sendo uma boa opção de investimento

Nos últimos 12 meses, a valorização na capital paulista foi de 24,7%
O aumento dos preços dos imóveis nos últimos anos sinaliza que eles ainda são uma boa opção de investimento. Embora as vendas venham crescendo em um ritmo menor do que o verificado em 2010, quando o mercado imobiliário experimentou o seu ápice, o aumento do valor dos imóveis superou a alta da inflação nos últimos 50 meses em São Paulo, de acordo com os dados divulgados pelo índice FipeZap. Apenas nos últimos 12 meses, a alta na capital paulista foi de 24,7%.
O diretor comercial da Requadra – empresa pioneira na retomada de incorporações residenciais no centro de São Paulo – Marcos França, explica que a compra de imóveis é, na maioria das vezes, uma excelente opção. “A valorização do imóvel tende a acompanhar, no mínimo, a inflação do período. Nunca conheci alguém que tivesse comprado um imóvel e que esse empreendimento não valorizasse ao longo do tempo”, comenta.
Um dos exemplos de sucesso dos produtos da empresa é o Jardim Paulista, um empreendimento lançado em 2009, que teve suas 256 unidades vendidas em apenas duas horas. O edifício no Baixo Augusta, o primeiro da rua Paim, foi vendido pela empresa por em torno de R$ 4,5 mil o metro quadrado, e atualmente é revendido por volta de R$ 7 mil o m². O segundo lançamento da companhia feito em 2010, chamado de Terraço Paulista, custava por volta de R$ 7 mil o m², e hoje é repassado por cerca de R$ 8 mil o m².
De acordo com Marcos França, na hora de optar pela compra de qualquer imóvel, seja para moradia ou investimento, é necessário observar alguns fatores como localização, estado do empreendimento, espaços para lazer e comodidade, que determinarão a valorização. “O comprador deve estar atento à proximidade a metrôs e a oferta de lazer e serviços no bairro. Esses pontos estão entre os mais importante na hora de adquirir um imóvel”, explica.

Texto gentilmente cedido por PortalVGV

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Kassab libera mais prédios na Faria Lima

Prefeito autoriza a venda de 452 mil m2 para o mercado imobiliário
A já adensada região da avenida Brigadeiro Faria Lima, no Itaim, na zona sul de São Paulo, deve crescer ainda mais nos próximos anos. O prefeito Gilberto Kassab (PSD) regulamentou a lei que libera a construção de mais prédios na via, uma das áreas mais valorizadas da cidade.
Hoje, o metro quadrado na avenida custa cerca de R$ 10 mil. Com a medida, Kassab quer levar mais moradores e empresas para a região. Para isso, o prefeito pode negociar títulos públicos com o setor imobiliário dentro da Operação Urbana Faria Lima. Criada em 1994 pelo ex-prefeito Paulo Maluf (PP) e atualizada em 2004 por Marta Suplicy (PT), ela prevê captar recursos junto à iniciativa privada e investir na região.
Os Cepacs (Certificados de Potencial Adicional de Construção) são vendidos em troca da autorização para a construção de edificações acima dos limites previstos pela lei de zoneamento.
Com os empreendimentos, o governo deve arrecadar R$ 2 bilhões. No último leilão da Operação Urbana Faria Lima, em 25 de maio de 2010, cada Cepac foi comercializado por R$ 4 mil.
A administração municipal irá oferecer 452 mil m² ao mercado imobiliário. Os títulos ofertados são suficientes para construir 24 arranha-céus iguais ao Edifício Altino Arantes, o prédio do Banespa, no centro.
Entre as regiões que podem receber mais prédios estão o reurbanizado largo da Batata, os perímetros das avenidas Faria Lima, Pedroso de Morais, Eusébio Matoso e Frederico Herman Jr., além das avenidas Hélio Pellegrino, Santo Amaro e Bandeirantes.
A autorização para a prefeitura liberar mais prédios na região foi aprovada em dezembro do ano passado na Câmara Municipal.
A medida deve afetar ainda mais o trânsito no Itaim. Em 2010, o bairro ganhou 17 mil novos veículos. Para-choque a para-choque, são 69 km de carros.

Publicado pela Band

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Cuidados antes de alugar um imóvel

O candidato a inquilino deve visitar o imóvel pelo menos duas vezes e verificar a sua face. De preferência, as salas e os dormitórios não devem estar voltados para o sul.
Deve também observar o seu estado e se há manchas de infiltrações, vidros quebrados, torneiras, vasos sanitários, tipo de aquecimento dos chuveiros etc.
Em seguida, saber o valor do aluguel e encargos (IPTU e condomínio) e fazer o cálculo de sua capacidade financeira, para não ter problemas futuros de atraso e se sujeitar a uma ação de despejo por falta de pagamento.
O cálculo mais comum é o de que o inquilino deve ter salário ou recebimentos, líquidos, equivalentes a três vezes o valor do aluguel e encargos.
É preciso verificar, também, se há feira no local e se isso o atrapalhará.
O barulho também é importante. A rua é barulhenta? E os vizinhos? Como é a proteção acústica do imóvel?
Se for apartamento, é interessante conversar com os porteiros, o zelador, e até mesmo com o síndico, para obter informações.
Esses cuidados são imprescindíveis, para depois não dizer que alugou “gato por lebre” ou que se tornou um “mico”. Depois de alugado o imóvel, não pode reclamar, a não ser de algum defeito que venha a aparecer posteriormente.
Nos contratos, como se sabe, há cláusula de multa pela rescisão antecipada e também, se houver algum problema no imóvel, por ocasião da entrega, o inquilino é obrigado a consertar, pois quando o recebeu, não apontou a existência de problemas. Daí a importância de examinar detalhadamente o seu estado, antes de alugá-lo.
Quando a administração da locação é entregue a uma imobiliária, ela fica como intermediária. Mas é contratada pelo locador e não pelo inquilino. Cabe a ela cobrar o inquilino e repassar o aluguel para o proprietário, depois de descontada sua taxa de administração. Quando surge qualquer problema, a administradora tenta resolvê-lo, por ser uma empresa especializada. Mas, salvo pelo seu trabalho, não responde pelo inquilino nem pelo proprietário.
A legislação sobre locação sempre tratou o locador como se fosse uma pessoa rica e o inquilino como se fosse pobre. Dessa forma, sempre procurou proteger o inquilino em detrimento do locador.
Mas a realidade muitas vezes é outra. Encontramos inúmeros casos de pessoas que fizeram economia a vida toda e investiram em imóveis e, aposentados, necessitam da renda deles para viver. Para elas, o aluguel faz muita falta.
Os locadores, para se resguardarem de problemas com o inquilino, devem de preferência dar o imóvel para uma imobiliária alugá-lo. Por ser empresa especializada no ramo, ela saberá como encontrar um inquilino, fará a sua ficha cadastral, cuidará da garantia da locação (fiador ou seguro fiança) e providenciará o contrato. Não é aconselhável a caução, que não pode ser superior a três aluguéis, porque é totalmente insuficiente no caso de inadimplência.
Caso o inquilino pretenda maior segurança ainda, deverá encaminhar os dados a um advogado da área, que examinará a ficha cadastral e fará o contrato de locação.
Os contratos devem ter a firma reconhecida em cartório, a fim de que, futuramente, ninguém possa alegar que a assinatura não é verdadeira.

por Daphnis Citti de Lauro
Texto gentilmente cedido por PortalVGV

sexta-feira, 20 de abril de 2012

IRRF – DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA FÍSICA

IRRF – DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA FÍSICA
PRAZO PARA A DECLARAÇÃO ATÉ 30/04/12

Encerra no proximo dia 30 o prazo para entrega da declaração do imposto de Renda, veja abaixo a tabela de rendimento e a penalidade por não fazer a declaração.
Navegando no menu do IRPF 2012, você encontrará informações sobre a declaração, pagamento de quotas e recebimento de restituição, além de tutoriais com explicações passo a passo, segue Link:
http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/IRPF/2012/default.htm

Rendimentos do Trabalho:
Tabelas Progressivas para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física para o exercício de 2012, ano-calendário de 2011.
 a) nos meses de janeiro a março:
 Base de cálculo mensal em R$
Alíquota %
Parcela a deduzir do imposto em R$
Até 1.499,15
-
-
De 1.499,16 até 2.246,75
7,
112,43
De 2.246,76 até 2.995,70
15,0
280,94
De 2.995,71 até 3.743,19
22,5
505,62
Acima de 3.743,19
27,5
692,78

b) nos meses de abril a dezembro:
Base de cálculo mensal em R$
Alíquota %
Parcela a deduzir do imposto em R$
Até 1.566,61
-
-
De 1.566,62 até 2.347,85
7,5
117,49
De 2.347,86 até 3.130,51
15,0
293,58
De 3.130,52 até 3.911,63
22,5
528,37
Acima de 3.911,63
27,5
723,95
Rendimentos de Capital:
Fundos de longo prazo e aplicações de renda fixa, em geral:
- 22,5% para aplicações com prazo de até 180 dias;
- 20,0% para aplicações com prazo de 181 até 360 dias;
- 17,5% para aplicações com prazo de 361 até 720 dias;
- 15,0% para aplicações com prazo acima de 720 dias;
Fundos de curto prazo:
- 22,5% para aplicações com prazo de até 180 dias;
- 20,0% para aplicações com prazo acima de 180 dias;
Fundos de ações:
- 15%;
Aplicações em renda variável:
- 0,005%;
Remessas ao Exterior:
25% (rendimentos do trabalho, com ou sem vínculo empregatício, aposentadoria, pensão por morte ou invalidez e os da prestação de serviços, pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a não-residentes) e 15% (demais rendimentos de fontes situadas no Brasil); e
Outros Rendimentos:
30% (prêmios e sorteios em dinheiro), 20% (prêmios e sorteios sob a forma de bens e serviços), 1,5% (serviços de propaganda) e 1,5% (remuneração de serviços profissionais).
MULTA POR ATRASO NA ENTREGA
contribuinte obrigado a apresentar a declaração, no caso de entrega após o prazo previsto, fica sujeito ao pagamento de multa por atraso, calculada da seguinte forma:
·         existindo imposto devido, multa de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, incidente sobre o imposto devido, ainda que integralmente pago, observados os valores mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto devido;
·         inexistindo imposto devido, multa de R$ 165,74.
A multa terá por termo inicial o primeiro dia subsequente ao fixado para a entrega da declaração e por termo final o mês da entrega ou, no caso de não apresentação, do lançamento de ofício.
·         No caso do não pagamento da multa por atraso na entrega dentro do vencimento estabelecido na notificação de lançamento emitida pelo PGD, a multa, com os respectivos acréscimos legais decorrentes do não pagamento, será deduzida do valor do imposto a ser restituído para as declarações com direito a restituição.
Atenção:

a) A entrega, após o prazo, de declaração retificadora não está sujeita à multa por atraso na entrega, uma vez que a multa somente se aplica à declaração original;

b) O contribuinte que deixou de apresentar, no prazo previsto, a Declaração de Ajuste Anual, quando estava obrigado a fazê-lo, deverá fazer o download, do sítio da RFB na Internet, do programa relativo ao ano-calendário correspondente e após preencher a declaração de acordo com as instruções vigentes para aquele ano, apresentá-la pela Internet, mediante utilização do programa de transmissão Receitanet, ou em mídia removível, nas unidades da RFB.
(Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 – Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999), art. 964; Instrução Normativa RFB nº 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 8º)

Cassius Soares
ATIVA Informação e Cadastro

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Imóveis pequenos e bem localizados são melhores para investir

As melhores oportunidades de investimentos no mercado imobiliário atualmente se encontram em imóveis compactos e bem localizados, na opinião do CEO da Vitacon Incorporadora, Alexandre Lafer Frankel.
De acordo com ele, o crescimento do público executivo estrangeiro, aliado ao aumento de profissionais solteiros, vem gerando grande demanda por imóveis residenciais pequenos e em bairros importantes da cidade de São Paulo.
Com isso, a valorização deste tipo de imóvel e a rentabilidade com o aluguel estão aumentando. “Hoje, há uma escassez muito grande de unidades por hotelaria, flats e long stay. Como o público solteiro e de executivos que migram para metrópoles vem aumentando, e esses grupos possuem alto poder aquisitivo, a demanda vem sendo suprida por imóveis compactos”, afirma Frankel.
Aumento de 500% no número de lançamentos
De acordo com dados da imobiliária Lopes divulgados recentemente, os lançamentos de apartamentos de um dormitório na cidade de São Paulo cresceram quase 5 vezes na comparação entre os períodos de 2006 a 2008 e de 2009 a 2011.
Na direção oposta, o número de lançamentos de imóveis de 4 dormitórios recuou 65% no mesmo período, passando de 30.285 para 10.468. “Certamente, para quem está atento ao mercado ou para os que querem investir em imóveis, a melhor opção são os de pequena metragem”, diz Frankel.
Para o executivo, o investidor interessado em atingir o público profissional single deve escolher imóveis perto de universidades e centros comerciais, já que a localização é mais importante para este público do que a metragem do imóvel. “Hoje, esse tipo de investimento gera uma rentabilidade maior que o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e outras aplicações financeiras do mercado”, diz. “É um mercado que atinge um público em constante expansão, e a demanda vai continuar crescendo”, conclui.

Publicado por InfoMoney

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Descubra como gastar menos com o aluguel do escritório

De acordo com especialistas, o mercado de locação conjuntos comerciais em São Paulo ocupou um novo patamar de preços, comparável ao de outras grandes cidades do mundo. Valores já superam os de Nova York
Segundo estudo divulgado pela Buildings, empresa de pesquisa voltada para o mercado imobiliário coorporativo, a atual taxa de vacância dos espaços em São Paulo é de apenas 3%. Em 2008, era de 5%. O aumento da demanda sem que a oferta pudesse acompanhá-la não poderia dar em outro resultado: os preços dos aluguéis subiram - e vão continuar em alta. De 2008 a 2011, regiões como o Itaim Bibi e a Faria Lima tiveram alta de 40% nas locações mais baratas, indo de R$ 9,38 para R$ 23,68. Entre as mais caras, o aumento foi de R$ 25%, variando de R$ 150 para R$ 200 o metro quadrado.
"Algumas empresas que hoje atuam em prédios de nível máximo têm que se mudar para outros bons, mas não tanto quanto, para equilibrar custos", conta Henry Ebert, diretor da Scorporate, empresa especializada no aluguel de imóveis comerciais.
Ele avalia que o mercado não está com um preço elevado e sim que tem valor mais alto. "O mercado de escritórios de São Paulo ocupou um novo patamar de preços, comparável ao de outras grandes cidades do mundo", explica. Segundo a consultoria imobiliária Colliers International, os preços de escritórios de alto padrão em São Paulo já ultrapassam os de Nova York - na capital paulista, o custo de ocupação de um espaço A ou A+ é de R$ 130,79 por metro quadrado, enquanto na cidade americana fica em R$ 101,67.
O aumento atinge, no entanto, todos os tipos de negócios, e cria novos desafios também para pequenos e médio empresários. Com a ajuda de Ebert o Terra levantou algumas possibilidades para empreendedores que precisam baixar seu custo com ocupação.
1) Saiba quanto o seu negócio pode gastar
Na hora de fazer a pesquisa por um ponto comercial, é importante saber exatamente o que se procura para gastar menos tempo e analisar mais espaços que têm potencial de verdade para serem alugados. "Eu tenho que saber se posso gastar R$ 5 mil, R$ 10 mil ou R$ 50 mil para pesquisar a melhor opção para a minha faixa de locação", sugere Ebert.
2) Defina o perfil de escritório que procura
O executivo explica também que é importante detalhar o tipo de escritório que se procura. Uma empresa de tecnologia da informação (TI), por exemplo, não precisa se preocupar em gastar a mais num escritório com design arrojado. Já escritórios de advocacia ou de publicidade precisam receber mais clientes no local e, por isso, necessitam de um escritório com aparência mais moderna.
3) Opção: edifício antigo
Edifícios antigos possuem muitas vezes uma estrutura em bom estado e preço de aluguel inferior, além de estarem com frequência em regiões centrais, com transporte público já consolidado. Nesse caso, o que deve ser pesado é se ele está em bom estado, se a estrutura não demandará reformas e também se ele está de acordo com a imagem que a empresa quer transmitir aos clientes.
4) Opção: residência comercial
Casas comerciais também são alternativas possíveis, especialmente para empresas que não podem arcar com muito espaço em prédios. Alguns custos e preocupações extras devem, no entanto, ser considerados. A estrutura de segurança, assim com a de limpeza, fica sob cuidado de quem aluga, ao contrário do que acontece na maioria dos prédios comerciais. A estrutura da casa deve também ser adaptada para empresas. Ar-condicionado, equipamentos de internet e telefone são fontes de gastos para o empreendedor.
5) Opção: escritório virtual
Empresas que precisam ter acesso a um endereço de prestígio para impressionar clientes, mas que não têm o capital para arcar com esse custo sozinhas, podem aderir ao modelo dos escritórios virtuais. Eles mesclam a terceirização de atendimento telefônico remoto com endereços físicos e fiscais fixos. O empresário contrata os serviços terceirizados de uma atendente que também trabalha junto a outros negócios e aluga, ao mesmo tempo, um espaço comercial. Esse espaço é compartilhado com outros locatários, pode ter mesas de trabalho, salas de reunião e mesmo auditórios para serem utilizados apenas em momentos específicos, de acordo com a necessidade.
6) Opção: home office
Uma alternativa já consolidada no mundo dos negócios é o uso do home office. É basicamente o que ocorre quando um empresário utiliza certo espaço de seu lar como escritório. Isso pode, no entanto, exigir certas adaptações. Muitas vezes, a velocidade da internet residencial não contempla as necessidades de trabalho do microempresário. Além disso, pode ser inviável receber clientes no local. O empresário também deve estar atento se tem perfil para adotar esta opção. Trabalhar no espaço de casa geralmente requer uma maior capacidade de organização e concentração.

Publicado por Terra

terça-feira, 3 de abril de 2012

Preço dos imóveis deve parar de subir mais que a inflação

A alta dos preços dos imóveis do Brasil não deve parar em 2012, mas com certeza ela já começou a "murchar", de acordo com especialistas. De janeiro de 2008 a fevereiro de 2012, a valorização dos preços médios do metro quadrado (m²) em São Paulo e Rio de Janeiro chegou a 145,8%, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com a Zap Imóveis. Porém, no primeiro trimestre deste ano, os preços ficaram praticamente estáveis nas duas cidades, conforme informações dos sindicatos da habitação dos Estados. A expectativa é que esses preços se consolidem em 2012 e cheguem até a cair em algumas regiões nos próximos dois ou três anos, segundo especialistas.
De janeiro de 2008 a fevereiro de 2012, a valorização do m² no município de São Paulo chegou a 129,5%, enquanto no Rio de Janeiro foi de 162,1%, conforme pesquisa Fipe/Zap. Só de 2010 para 2011, a alta em seis capitais do País (Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador) e no Distrito Federal foi de 26%.
Para o professor da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da Universidade de São Paulo (USP), Luiz Paulo Fávero, a estabilização dos preços do mercado imobiliário já começou, mas a tendência só deve se consolidar no final do ano. Há até uma previsão de queda nos preços nos próximos anos. "É possível dizer que a bolha já começou a murchar. Os preços subiram a patamares impraticáveis, a tendência agora é de queda, mas que deve ser verificada apenas nos próximos dois a três anos", diz.
No entanto, segundo ele, regiões residenciais mais centrais e outras com pouca possibilidade de instalação de novos empreendimentos, não devem ter queda nos preços. "Em São Paulo, bairros como Moema, Itaim, Ibirapuera, por exemplo, não devem ter queda de preços. No Rio, a mesma coisaocorre em bairros como Leblon, Ipanema. É a questão da oferta e da procura. Aquelas regiões com pouca oferta e grande demanda, vão continuar com alta de preços. Mas nas regiões que tiveram muitos lançamentos nos últimos anos é possível pensar em um a queda de preços, diz Fávero.
Emprego e crédito ainda sustentam tendência de alta O presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci-SP), José Augusto Viana Neto, explica que o alto déficit habitacional no País, ou seja, o número de pessoas sem moradia, aliado aos recursos crescentes disponibilizados pelo governo para financiamento imobiliário, faz com que as vendas de imóveis continuem altas no País e acabem freando o ajuste de preços. "O mercado vai permanecer estável, com crescimentos de preços lentos, que acompanham a inflação, pois com o desemprego cada vez menor e a formalização do mercado, o efeito no setor é expressivo", conta.
A comercialização de imóveis novos deve ter um crescimento de 5% a 10% em 2012 em relação ao ano de 2011, o que foi parcialmente comprovado pela alta no primeiro trimestre do ano, segundo o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci. "As medidas do governo de redução das taxas de juros, diminuição dos encargos trabalhistas em alguns setores e ampliação dos financiamentos devem garantir boas vendas no ano, principalmente no segundo semestre, que é responsável por dois terços das negociações", diz.
A perspectiva para 2012 em São Paulo é de uma readequação do mercado imobiliário, que deve diminuir proporcionalmente os lançamentos de um ou dois dormitórios e oferecer lançamentos de quatro quartos, acima de R$ 500 mil, voltados para as classes A e A+. "O estoque de quatro dormitórios é baixo então já percebemos uma tendência de novos lançamentos que venham a suprir essa demanda", afirma Petrucci. Já na capital fluminense, a venda de imóveis de um ou dois dormitórios continua alta, diz o vice-presidente do Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro (Secovi-RJ), Leonardo Schnieder. E o setor de alto luxo também deve continuar aquecido. "A demanda é muito maior que a oferta, principalmente porque o Brasil vive um momento de grande visibilidade no cenário internacional", afirma.

Bruna Saniele
Publicado por terra.com.br

segunda-feira, 2 de abril de 2012

IGPM – MARÇO 2012

IGPM – MARÇO 2012

IGPM 2012
Índice divulgado no último dia de cada mês.
Utilizado no reajuste anual dos aluguéis.
JANEIRO –  0,25%
- acumulado do ano:  0,2500%
- acumulado dos últimos 12 meses:  4,5347% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
FEVEREIRO –  -0,06%
- acumulado do ano:  0,1898%
- acumulado dos últimos 12 meses: 3,4376% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
MARÇO –  0,43%
- acumulado do ano:  0,6207%
- acumulado dos últimos 12 meses: 3,2422% (índice de reajuste do aluguel neste mês)