sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Vai contratar financiamento imobiliário? Veja 10 dicas para evitar prejuízos


Dados do Banco Central mostram que o avanço do financiamento imobiliário vem impulsionando o crescimento das operações de crédito no Brasil. Para se ter uma ideia, em 12 meses terminados em junho, o financiamento de imóveis acumulou alta de 50%. Tanto crescimento só comprova o fato de que, para muitos brasileiros, o sonho da casa própria tem de passar pelo crédito.
No entanto, como geralmente se trata de uma dívida de longo prazo, que compromete o orçamento do comprador e o de sua família por 20 ou até 30 anos, o financiamento imobiliário deve ser contratado com muito cuidado.
Para ajudar o futuro comprador que opta por financiar o imóvel, o presidente da Amspa (Associação dos Mutuário de São Paulo e Adjacências), Marco Aurélio Luz, dá as orientações abaixo:
1. Antes de tudo, a pessoa deve fazer uma compra consciente do imóvel, verificando fatores como a infraestrutura do local onde pretende morar – como transportes, presença de supermercados e outros estabelecimentos comerciais e escolas – e se a região está se valorizando ou não.
2. O segundo passo, observa o especialista, é fazer um levantamento completo da construtora e da incorporadora, verificar se o empreendimento está devidamente registrado no cartório de imóveis, se o memorial descritivo também está registrado no cartório e se não há processos ou problemas que venham a desabonar não só o CNPJ dessa construtora, como seus representantes. Também é preciso pedir uma minuta do contrato e, de preferência, levá-la para análise de um advogado especialista do ramo imobiliário.
3. Ainda em relação ao contrato, quando se trata de imóvel na planta, é importante que conste uma multa contratual, no caso de a construtora atrasar a obra, de valor equivalente ao que o mutuário pagaria, caso fique inadimplente com alguma prestação do financiamento. Esta multa geralmente é de 1% a 2% do valor da prestação. “Tem de ser uma multa equilibrada para ambas as partes”, diz o presidente da Amspa, lembrando ainda que a data de entrega do imóvel pronto deve estar bem clara no contrato.
4. Na hora de optar por um plano para liquidar a dívida do financiamento, o comprador deve dar preferência ao sistema SAC (sistema de amortização constante), que, segundo Marco Aurélio Luz, gera menor saldo de amortização do que a tabela Price.
Vale lembrar que, no SAC, as parcelas variam de valor, sendo mais caras no início e mais baratas no final do financiamento. Apesar de as parcelas mensais serem diferentes, a quitação do valor principal do empréstimo é sempre a mesma, variando apenas a quantidade de juros que se paga. Na tabela Price, por sua vez, o comprador paga sempre o mesmo valor das prestações, do início ao fim do financiamento. Só que o saldo devedor é amortizado de maneira mais lenta, porque a prestação é composta mais por juros do que por amortização.
5. No caso de imóvel na planta, o presidente da Amspa aconselha o comprador a verificar que esteja bem claro no contrato o índice de correção das parcelas. Durante as obras, explica ele, as prestações devem ser corrigidas pelo INCC (Índice Nacional da Construção Civil) e não podem ser cobrados juros. Depois das entrega das chaves, pode-se cobrar juros de 12% ao ano mais correção.
6. Cuidado para a dívida não comprometer demais o orçamento. Neste ponto, Luz recomenda que, primeiro, a pessoa coloque em uma planilha todas as suas despesas principais e só do que sobrar tire 30% para destinar ao pagamento da dívida do financiamento. “Para ficar mais tranquilo ainda, seria muito interessante se o comprador conseguisse pagar a prestação e fazer uma reserva para investir e lá na frente conseguir quitar o imóvel antecipadamente e ter um desconto ou amortizar o saldo devedor para pagar menos juros, porque o prazo de pagamento diminuindo ele paga menos juros”, diz ele.
7. No caso de um imóvel já pronto, o presidente da Amspa diz que, se possível, o comprador ofereça pelo menos 40% de entrada. “No caso do imóvel comprado na planta, aconselho o pagamento parcelado durante o período de obras e não mais do que 30%, porque, se ocorrer algum problema lá na frente, o comprador pode perder tudo o que pagou. Se a construtora for à falência ou se houver algum problema na obra, o comprador pode até receber o dinheiro de volta, mas pode ser um processo muito demorado”, explica.
8. O comprador deve reservar dinheiro para os custos extras, que vão além das prestações do financiamento, como as despesas com cartório, por exemplo, que giram de 2% a 3% do valor do imóvel, que são as despesas com escritura e também com registro.
9. Caso opte pelo financiamento bancário, é importante que o comprador faça uma pesquisa das taxas de juros. “O comprador não deve deixar se seduzir por aquele banco que está financiando a obra junto com a construtora. A pessoa não é obrigada a aceitar este banco, se não, é venda casada, que vai contra o Código de Defesa do Consumidor”, explica Luz, que recomenda que se converse primeiramente com o gerente do banco no qual o comprador é correntista ou já tem alguma aplicação, já que, dependendo do relacionamento com a instituição, ele pode conseguir condições melhores. “Mas essa conversa tem de ser feita com certa antecedência. Não adianta chegar no gerente e falar “estou precisando de um financiamento para ontem”, porque ele pode jogar a taxa de juros lá em cima”, afirma ele.
Outro ponto importante a se observar, explica Luz, é que o banco financiador pode até oferecer uma taxa de juros mais baixa, mas cobra uma taxa de administração mais alta, para compensar.
10. Por fim, o presidente da Amspa lembra que o comprador pode (e deve) acompanhar a evolução do financiamento por meio de boletos mensais, que, por sua vez, devem conter: prestação de amortização, seguros obrigatórios, taxa de administração, saldo devedor, número da prestação que está sendo paga e prazo do financiamento.

Publicado por Infomoney via UOL Casa e Imóveis.

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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Mercado imobiliário está de olho no envelhecimento da população

Os idosos formam um público que atrai os empresários e imóveis são construídos pensando no bem estar dos mais velhos
No próximo sábado (01/10) será comemorado o Dia Internacional do Idoso. A data homenageia uma população que cresce cada vez mais no Brasil. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde 1991 o número de idosos aumentou 2,6% e hoje a quantidade de pessoas com 65 anos ou mais ultrapassa os 14 milhões de pessoas. “Com as mudanças nas características demográficas da população brasileira o mercado imobiliário tem que adequar constantemente”, ressalta Elizabeth dos Santos Silva Freitas, vice-presidente da Primar Administradora de Bens.
E os mais velhos vão engordar ainda mais as estatísticas, pois o IBGE afirma que a expectativa de vida dos brasileiros em 2020 será de 76,1 anos e em 2050 deve chegar a 81,3 anos. Para atender esta parcela da população o mercado imobiliário utiliza diferentes tipos de estratégia. “Levando em consideração as principais queixas dos idosos em relação à moradia, as construções passaram a ser planejadas de maneira que se adaptem as necessidades das pessoas da terceira idade e que sirvam também para outras faixas etárias”, destaca.
Entre as reclamações de quem vive a melhor idade estão à ausência de elevadores e rampas nos prédios e edificações, acessos que dificultam a entrada nos imóveis, portas estreitas – o que dificulta a movimentação de um idoso que utilize andador, bengala ou cadeira de rodas -, banheiros com poucos ou sem pontos de apoio para facilitar a hora do banho e a falta de pisos antiderrapantes. “Fechaduras sem alça, iluminação precária dos ambientes e áreas comuns que não são adaptadas para a circulação de idosos também estão entre as insatisfações”, aponta.
Os novos empreendimentos têm que se adaptar a realidade deste nicho de mercado, que além de exigente possui um nível de renda bem maior do que muitos jovens e adultos ativos economicamente. “A demanda é o que mais atraiu a atenção do mercado. Para não perder nenhum negócio há imóveis que não são feitos especialmente para os idosos, mas são construídos pensando no futuro. Ou seja, os espaços são mais amplos e com a estrutura adequada para que na velhice dos proprietários eles já estejam prontos para atendê-los”, observa.
É preciso considerar ainda as constituições familiares contemporâneas, na quais moram sob o mesmo teto gerações diferentes. “Muitos idosos moram com seus filhos, netos e até bisnetos. Em uma mesma moradia pode-se ter vários perfis, com crianças e pessoas mais velhas ao mesmo tempo. Por este motivo os projetos estão mudando de perfil e se adequando para atender a diferentes idades de apenas uma só vez. Além disso, em qualquer etapa da vida todos buscam mais conforto e segurança”, pontua.
Considerado como um público com alto potencial de compra, quem está na terceira idade também ganha alguns mimos em condomínios que estão de olho na qualidade de vida dos seus moradores mais velhos. “Muitos empreendimentos estão consolidando uma cultura de inclusão dos idosos e não apenas das crianças, jovens e adultos. Salões de festas, piscinas e outras áreas comuns ganham áreas de circulação mais amplas e acessórios que facilitam a vida dos idosos. A capacitação dos funcionários para atender melhor os mais velhos é outra estratégia utilizada”, conta.
Todas estas alterações na estrutura e a qualificação profissional voltada ao atendimento dos mais velhos têm como objetivo evitar as quedas em ambientes domésticos, prestar socorro rápido em situações de emergência e tornar o contato entre os profissionais e os idosos mais agradável. “Em geral as pessoas mais velhas gostam de atenção, gentileza e não tem tanta pressa. Por isso é fundamental que os funcionários saibam como lidar com este público, até mesmo pelas diferentes características, como o passo mais lento e o uso de cadeiras de rodas”, acrescenta.

Texto gentilmente cedido por PortalVGV

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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Teto de imóveis comprados com FGTS pode chegar a R$ 750 mil

Segundo reportagem do jornal “Folha de S. Paulo” publicada nesta segunda-feira, os bancos estariam negociando com o governo federal a ampliação do uso do saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) do trabalhador na compra da casa própria. Atualmente, o dinheiro do fundo só pode ser utilizado na compra de imóveis de até R$ 500 mil, o que estaria restringindo o alcance dos negócios para a classe média. A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) não quis confirmar a proposta, mas a meta seria estender o limite a R$ 750 mil.
O valor está congelado desde março de 2009, antes do recente boom imobiliário, quando foi ampliado o limite anterior de R$ 350 mil.
Os saques de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a compra da casa própria registraram aumento acumulado de 57,2% até julho deste ano, ns comparação com igual período em 2008. Entre as razões, estão o aquecimento do mercado imobiliário e o programa “Minha casa, minha vida”, de acordo com o superintendente nacional do FGTS, José Maria Oliveira Leão.
Se comparado ao mesmo período no ano passado, o aumento chega a 13%, segundo a Caixa Econômica Federal, agente operadora do fundo. Na média, levando em conta todas as formas de saque autorizadas, os acréscimos foram de 23,4% e 11,0%, respectivamente, durante esses períodos.
Uso do FGTS
O FGTS pode ser usado como entrada no financiamento da casa própria por quem recebe o benefício há pelo menos três anos, consecutivos ou não, de uma ou mais empresas.
Abatimento
O mutuário pode abater prestações do financiamento da casa própria com os recursos dos fundo. O valor debitado do FGTS pode ser de até 80% do valor total da parcela. O financiamento pode ter até três prestações em atraso.
Amortização
O FGTS também pode ser usado para quitar as parcelas de um financiamento. Mas, para isso, é preciso que o pagamento esteja em dia.
Não pode
O fundo não pode ser utilizado se o imóvel negociado tiver sido financiado via FGTS nos últimos três anos.

Texto gentilmente cedido po Focando.

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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Wall Street Journal cogita bolha imobiliária no Brasil

Vultosos investimentos estrangeiros vêm movimentando o mercado de ações e os canteiros de obras no Brasil. Mas segundo reportagem do Wall Street Journal o movimento também tem um lado negativo: a abundância de dinheiro externo impulsiona a concessão de crédito mais frouxo, alimentando uma potencial bolha imobiliária.

Intitulada "O Lado Negro da Ascensão do Brasil", a reportagem mostra que a escalada de preços está presente em praticamente todos os aspectos da vida dos brasileiros. A matéria aponta que ingressos de filmes, corridas de táxi e até uma latinha de Coca são mais caros em São Paulo do que em Nova York. Na maior cidade da América do Sul, o metro quadrado dos conjuntos comerciais bate o de Manhattan. No Rio de Janeiro, por exemplo, o preço dos apartamentos mais que dobrou desde 2008.

Publicado por exame.com


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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Investidores adquirem cotas de empreendimentos e se rentabilizam a partir da receita gerada


Ser um dos donos de shopping centers, hospitais, escolas, empreendimentos comerciais e condomínios residenciais é uma realidade para um número crescente de brasileiros. O mercado de Fundos de Investimentos Imobiliário (FII), que consistem em mecanismos de participação nas receitas de empreendimentos residenciais ou comerciais, tem avançado aceleradamente no Brasil, atraindo mais investidores e gerando novos produtos.
Até o início de setembro deste ano, a quantidade de fundos imobiliários com negociação na BM&FBovespa; chegou a 61 - superior aos 48 negociados ao final de 2010 e muito acima dos 25 registrados em 2008. Os negócios envolvendo tais fundos cresceram na mesma proporção: de janeiro a julho deste ano, foram executadas 37 mil operações no mercado secundário, movimentando R$ 462 milhões. Em todo o ano passado, a BM&FBovespa; registrou 25 mil operações, movimentando R$ 379 milhões.
O objetivo do investidor inicial em FII é receber cotas de aluguéis ou ver sua participação valorizar o suficiente para vendê-la no mercado de ações. Para quem opera no balcão de negócios, as leis do ganho são as mesmas que envolvem ações de empresas: buscar rentabilidade na variação de cotas.
"O mercado de fundos imobiliários cresceu muito no Brasil nos últimos anos como forma de diversificação de investimentos", afirma Luiz Calado, vice-presidente do Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças (Ibef) e autor de livros na área de finanças pessoais. E a oferta se desenvolveu no mesmo ritmo, diz Calado. "Antes, encontrávamos fundos que investiam em apenas um imóvel, e agora surgem fundos que participam de diferentes tipos de empreendimentos, oferecendo uma gama maior de opções no mercado", explica.
A trajetória da Brazilian Mortgages Finance & Real Estate ( BFRE ), uma das primeiras gestoras de FIIs no Brasil, ilustra essa evolução. Seu primeiro produto do gênero foi o Shopping Higienópolis, em São Paulo, em 1999, e desde então vem constituindo fundos com diferentes tipos de imóveis, tão variados como fazendas, instituições de ensino e escritórios. Hoje já são 34 produtos em seu portfólio e uma carteira de ativos de R$ 6 bilhões.
"A indústria brasileira da construção civil está mais madura no País e os FII estão mais conhecidos, por isso começamos desde o ano passado a fazer produtos mais sofisticados", afirma Vitor Bidetti, diretor da Brazilian Mortgages. Neste ano, a holding criou um fundo com proposta de negociar participação em outros fundos imobiliários, buscando melhores oportunidades. Em breve, a empresa também poderá investir em imóveis na planta - mais arriscados, mas que oferecem possibilidades melhores de ganhos - e aportar em plantas industriais.
A participação financeira em ativos industriais, por sinal, surge como uma tendência no mercado brasileiro. Recentemente, os gaúchos se familiarizaram com o tema após o anúncio da instalação de fábrica de autopeças canadense Magna em Santo Antônio da Patrulha. Parte do investimento de R$ 50 milhões na compra do terreno e nas instalações está sendo feito pela administradora de fundos paulista TRX Realty. A gestora alugará a estrutura por dez anos à Magna, ao custo de 1% do investimento ao mês, distribuindo os lucros aos investidores originais do fundo. "A terceirização de ativos imobiliários já é comum nos Estados Unidos e na Europa e agora começa a chegar com força no Brasil", diz o sócio da TRX José Alves Neto.
Tributação e valorização são atrativos para os aplicadores
O que alimenta a ampliação dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII) no Brasil é a acelerada valorização dos preços de imóveis. De janeiro a agosto deste ano, o preço de imóveis residenciais prontos cresceu 19%, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisa Econômica. Isto estimula positivamente os preços dos aluguéis, ampliando a rentabilidade dos FIIs.
Além disso, esses produtos estão isentos de Imposto de Renda na distribuição mensal de lucros. O IR incide apenas sobre os rendimentos na venda das cotas, em 20%. A segurança de imobilizar capital em construções complementa a atratividade, especialmente em momento de queda nas taxas de juros brasileiras e de dificuldades na bolsa de valores (enquanto a BM&FBovespa; apresentava queda de 25% entre janeiro e agosto, o BC Fund I, da Brazilian Mortgages, valorizou-se 23%).
Por outro lado, o alto preço das cotas ainda é um impeditivo para o investidor menos abonado. Os lotes mínimos em produtos da BFRE , por exemplo, custam R$ 10 mil, um preço padrão no mercado. Além disso, são poucas as alternativas de mercado primário, no qual o investidor ingressa no negócio no melhor momento. Em corretoras de investimento esses produtos são raros, restringindo sua oferta a bancos e casas especializadas.
A Caixa Econômica Federal, uma precursora dos FIIs no Brasil, pretende popularizar esses investimentos no País. Um produto nesta linha é o FII Caixa TRX Logística Renda, lançado em abril com expectativa de render 9% acima da inflação. De acordo com o gerente nacional de fundos para o setor imobiliário da Caixa, Vitor Hugo dos Santos, esse fundo será oferecido na rede de agências pelo Brasil.
Medidas como essa poderão estimular o crescimento cíclico dos FIIs e da construção civil no País, explica. "O crescimento do mercado imobiliário depende de recursos e os fundos imobiliários geram esses recursos", acredita. O vice-presidente do Ibef, Luiz Calado, orienta os investidores a serem prudentes na contratação de FIIs, especialmente no momento de euforia de preços de imóveis, que não se sabe até quando vai e em qual proporção. Ele lembra que quem entrar agora nos fundos pegará preços em alta e talvez não encontre liquidez para vender os papéis no mercado secundário a boas cotações.

Por Erik Farina
Publicado no Jornal do Comércio - RS - 26/09/2011

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Crédito cresce em ritmo moderado e financiamento habitacional é destaque, diz BC

O crédito  cresceu de forma moderada no primeiro semestre e tem sido impulsionado, em grande parte, pelo avanço do financiamento habitacional.
De acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira divulgado pelo Banco Central nesta terça-feira (20), os financiamentos habitacionais às pessoas físicas somavam 5,5% da carteira total de crédito em junho de 2009. No mesmo mês de 2011, este número subiu para 8,6%.
De acordo com o relatório, a modalidade acumulou crescimento de 20,7% no semestre e de 50% em doze meses. Ainda assim, o Governo considera este número pequeno. “Esse percentual ainda é baixo na comparação internacional”, diz o BC.
Além disso, o BC destaca que o mercado de financiamento imobiliário brasileiro “conta com bons fundamentos e o estoque desta modalidade ainda é baixo, o que atenua as preocupações sobre esse crescimento robusto”.

Saldo total das operações

De acordo com o Banco Central, o saldo de crédito às pessoas físicas atingiu R$ 849,9 bilhões em junho de 2011, o que significa um aumento de 9,2% na comparação com o semestre anterior. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 21,9%.

O BC destaca que o crescimento do crédito se deu em ritmo moderado, por conta principalmente das ações de política monetária e das medidas macropudenciais recentemente adotadas pelo Governo.

Risco de crédito

Segundo o relatório, uma prática que aumenta o risco de crédito e por isso está tendo um acompanhamento intenso é o financiamento da entrada exigida em operações de financiamento de veículo ou habitacional.

Os dados do BC indicam que, em média, apenas 5% dos financiamentos de veículo e 17% dos financiamentos de habitação foram concedidos a devedores que tomaram outros empréstimos entre dois meses antes até um mês depois da contratação do financiamento.
“Se considerarmos que todos os empréstimos contratados nas condições descritas serviram para financiar a entrada nas aquisições de imóveis ou de veículos, o LTV (sigla em inglês para loan to value - relação entre o valor do financiamento e da garantia) para tais clientes aumenta de 60,7% para 82,1% na carteira de financiamentos de veículos e de 61,4% para 76,1% na de crédito imobiliário, percentuais semelhantes aos verificados no semestre anterior”, diz o Banco Central.Diego Lazzaris Borges

Publicado por InfoMoney


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Venda de imóveis em SP cai 28,6% no ano até julho

SÃO PAULO - Em julho foram comercializados 2.722 imóveis residenciais na cidade de São Paulo, o que representa queda de 14,3% ante igual mês de 2010 e uma variação de 0,2% (praticamente estável) ante junho, com 2.716 unidades, de acordo com dados divulgados hoje pelo Secovi-SP. A retração nas vendas não chegou a surpreender a entidade, que considera que em 2010 "o País atravessava um período de exuberância econômica, com índices de crescimento acima da média", conforme declaração do economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.
No acumulado de sete meses também houve queda, de 28,6%, para 14.402 unidades comercializadas até julho, ante 20.182 unidades em igual período de 2010. Para Petrucci, a expectativa é de redução da diferença, já que "o segundo semestre costuma ter melhor desempenho em relação ao primeiro".
Ainda de acordo com a Pesquisa Secovi sobre o Mercado Imobiliário em julho, o segmento de dois dormitórios respondeu por aproximadamente 50% do total e 1.346 unidades. A velocidade de vendas, indicador VSO (Vendas Sobre Oferta), atingiu 16,9% em julho. Em tamanho, imóveis entre 46 a 65 metros quadrados responderam pela maior parte das vendas, 44,8% do total (1.219 unidades).
No quesito lançamentos, a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) registrou 2.732 unidades residenciais no município de São Paulo, uma queda de 13,7% sobre junho (3.167) e alta de 5,8% ante julho do ano passado. No acumulado do ano até julho foram lançadas 16.724 unidades, um aumento de 3,5% sobre mesmo intervalo de 2010 (16.163).
Região metropolitana
A região metropolitana de São Paulo, composta por 39 municípios mais a capital, contabilizou 4.554 vendas, 7,6% abaixo do resultado de junho (4.962 unidades), com VSO de 14,7%, contra 15,8% do mês anterior. Os lançamentos tiveram alta de 8,8% sobre junho, para 5.393 unidades em julho.
No acumulado do ano, houve queda de 24%, para 28.732 unidades, ante 37.897 imóveis comercializados no mesmo período. Os lançamentos até julho somaram 30.132 unidades, também abaixo das 31.279 unidades residenciais ofertadas no mesmo intervalo de 2010.


Publicado por "O Estado de São Paulo".

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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Empresários da construção estão mais cautelosos quanto ao crescimento

Os empresários do setor de construção civil estão mais cautelosos em relação à perspectivas de desempenho e crescimento econômico, conforme a Sondagem Conjuntural Nacional da Indústria da Construção, realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foram ouvidos 241 empresários da construção de todo o país na pesquisa, realizada na segunda quinzena de agosto.

O indicador referente ao crescimento econômico caiu pela quinta vez consecutiva e passou à perspectiva negativa pela primeira vez desde maio de 2009. De acordo com o levantamento, houve queda de 6,56% nesse critério ante a pesquisa realizada em maio e de 25,5% na comparação com o ano anterior, para 46,89 pontos. Nos critérios da pesquisa, valores abaixo de 50 significam desempenho ou perspectiva não favorável.

A avaliação das perspectivas de desempenho piorou, com ligeira redução de 0,83% ante maio e de 8,3% ante um ano atrás, mas segue otimista, com 55,95 pontos. O indicador desempenho da empresa teve pequena melhora, de 0,22% no trimestre, mas piorou 8,5% na comparação anual, para 53,7 pontos.

A pesquisa foi realizada antes de o Banco Central reduzir a taxa básica de juros Selic em 0,5 ponto porcentual. “A sinalização do governo de política monetária mais frouxa e política fiscal mais apertada é muito positiva”, diz o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan. Segundo ele, a tendência é de mais otimismo por parte dos empresários do setor. Na avaliação de Zaidan, a crise internacional não está afetando o setor. “A construção civil trabalha no longo prazo, e os contratos estão sendo cumpridos.” A estimativa do Sinduscon-SP para crescimento do setor em 2011 é em torno de 5%.

No indicador perspectiva de evolução de custos, a avaliação ainda é pessimista, com 44,47 pontos, mas esse foi o maior patamar desde fevereiro de 2010. Houve melhora desse indicador de 8,02% no trimestre e de 3,6% na comparação anual. A pesquisa apontou pessimismo também quanto à inflação reduzida, com 39,19 pontos, com melhora de 45,52% ante maio, mas piora de 16,8% ante um ano atrás. Os empresários seguem pessimistas também quanto à condução da política econômica, mas o indicador avançou 15,34% na comparação com maio, para 47,44%.

Publicado por
Valor Econômico 

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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Recuperação da poupança e financiamento imobiliário

Os depósitos de poupança apresentaram recuperação entre junho e agosto, depois da forte queda ocorrida entre janeiro e maio de 2011. Trata-se de um indicador importante para o crédito imobiliário, que depende desses recursos para conceder empréstimos aos construtores e mutuários finais.

A captação líquida das cadernetas, em agosto, foi de R$ 2,2 bilhões, dos quais R$ 1,3 bilhão referente à poupança rural do Banco do Brasil - cuja destinação não é o crédito imobiliário - e R$ 0,9 bilhão, à poupança habitacional, para o financiamento da casa própria pelos agentes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), inclusive a Caixa Econômica Federal (CEF).
Entre janeiro e junho, a captação da poupança no SBPE foi negativa em R$ 173 milhões, mas cresceu R$ 4,1 bilhões, em julho, atingindo R$ 5 bilhões no ano, até agosto. Trata-se, por ora, de uma recuperação modesta, comparada à do mesmo período do ano passado, quando a captação líquida das cadernetas foi positiva em todos os meses, atingindo R$ 15,3 bilhões até agosto.
Não obstante o crescimento mais lento das cadernetas, os empréstimos habitacionais no âmbito do SBPE continuam em elevação, pois os bancos dispõem de recursos prévios, além dos retornos dos empréstimos contratados. Nos primeiros sete meses do ano, os volumes aplicados superaram R$ 43 bilhões, mais 50% em relação ao mesmo período de 2010, enquanto o número de unidades financiadas passou de 227 mil para 275 mil, alta superior a 21%.
Os depósitos de poupança perderam competitividade, neste ano, em decorrência do aumento da taxa básica de juros, que elevou a remuneração dos fundos DI e de renda fixa. A recuperação de julho teve caráter sazonal, pois muitos trabalhadores saem de férias e recebem metade do 13.º salário. O dinheiro, frequentemente, é deixado em contas de poupança. Neste semestre, a captação da poupança tende a melhorar, pois o juro básico caiu, na última reunião do Copom, de 12,5% ao ano para 12% ao ano - e muitos analistas preveem novas reduções até dezembro.
O ponto mais importante é que a recuperação dos depósitos de poupança tem muito que ver com a renda dos trabalhadores, notando-se que também cresceu a captação dos fundos, atingindo R$ 7,9 bilhões, um recorde para o ano. O aumento da captação, em geral, indica que há renda disponível que pode ser separada para o futuro - e que os tomadores não sofrerão com a falta de crédito para a produção e a aquisição de bens.

Publicado por: O Estado de São Paulo.



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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Pelo fim da legislação “tamanho único”

A vida acontece nas cidades. Gestores públicos e sociedade sempre têm como encontrar as soluções necessárias para os seus problemas. E é dessa forma que a maioria dos municípios se desenvolve em muitos países, em especial nos Estados Unidos, onde legislações próprias regulamentam o planejamento e o desenvolvimento urbano, atendendo apenas a diretrizes gerais ditadas pelos governos federal e estadual.
Essa autonomia vem garantindo importantes avanços, inclusive no campo da sustentabilidade. Se o município entende que é possível nas áreas urbanas haver construções próximas a rios, desde que adotadas medidas que garantam a preservação da qualidade das águas e repeitados os estudos hidrológicos, não há qualquer impedimento. Até porque a ocupação organizada contribui muito mais do que isolar a área e deixá-la à mercê de invasões. Além disso, a função da água no meio ambiente urbano cumpre outras finalidades, relacionadas à paisagem, potabilidade para consumo e utilização para transporte de carga e pessoas.
O respeito às características de cada cidade depende de leis locais. A experiência internacional, especialmente a norte-americana, deixa isso muito claro e é motivo de admiração – para não dizer inveja – por parte de nós, brasileiros.
Em Nova York, considera-se que a cidade e seus cidadãos igualmente precisam de proteção contra os desastres naturais. À luz dessa escolha, são adotadas medidas corretas com vistas à sustentabilidade, com novas tecnologias para prédios mais verdes, e tudo de forma equilibrada.
Essa proteção também ao ser urbano precisa ser considerada no Brasil e observada nos sistemas de aprovação ambiental, do uso do solo e no código de edificações, que deveriam ser específicos para cada localidade. Os gestores internacionais sabem que restrições descabidas só encarecem o preço final dos imóveis, prejudicando especialmente os mais pobres, e acabam não cumprindo sua função precípua.
Da Geórgia (EUA) veem outros ensinamentos importantes. Lá não há código florestal nas áreas urbanas, mas leis importantes para mananciais e espécies ameaçadas (flora e fauna). Naturalmente, nas zonas urbanas as pessoas têm de assumir a preservação, pois cidades são feitas para crescer de forma harmônica com o meio ambiente. A aprovação de projetos traz exigências para manutenção e criação de espaços verdes, mas sem restringir o desenvolvimento.
Em Chicago, por exemplo, a legislação estabelece que empreendimentos sustentáveis tenham vários tipos de incentivo, como rápida concessão de alvarás, descontos no IPTU e maior densidade construtiva, como se existisse uma “outorga onerosa verde”.
Há muitos outros exemplos que o Brasil pode adaptar para promover o bom desenvolvimento urbano. Mas é importante considerar que diretrizes federais e estaduais devem tratar dos objetivos de desempenho, e deixar o como fazer para as cidades. Até porque o bom urbanismo é a solução mais eficaz para a preservação do meio ambiente.
Aqui, as cidades não são donas de si. Como se fossem elas incapazes de dirigir o seu destino, têm de se submeter a regras ditadas. O projeto de revisão do Código Florestal – que inexplicavelmente avança sobre as regiões urbanizadas, criando obstáculos para sua operação – é um exemplo.
A proposta original ignorou que a ecologia urbana difere da ecologia rural. Criou uma série de obstáculos ao correto desenvolvimento dos municípios, engessando-os por completo ao não permitir intervenções básicas, como cruzar um córrego ou implantar tubulações para saneamento básico em áreas consideradas de preservação permanente.
As cidades brasileiras, obedecidas as diretrizes fundamentais necessárias, têm de reassumir sua autonomia e não podem mais aceitar “legislação tamanho único”. Insistir nesse modelo é fechar as portas para o cliente cidadão que vive em municípios de portes absolutamente diversificados. Mudar esse sistema não será tarefa fácil, mas é necessário.

* Cláudio Bernardes é vice-presidente do Secovi-SP e titular da Ingaí Incorporadora S/A.

Texto gentilmente cedido por PortalVGV

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terça-feira, 13 de setembro de 2011

O mercado imobiliário encontra seu rumo


O mercado imobiliário brasileiro encontra-se em momento de grande transformação, marcada inicialmente pelo forte crescimento das vendas, surpreendendo pela rapidez da expansão de preço e oferta de unidades. Durante décadas, o setor conviveu com patamares tímidos, poucas alternativas de financiamento e taxas de juros inibidoras. O cenário começou a mudar a partir das novas políticas públicas, que inicialmente ampliaram as possibilidades de crédito para a construção de moradias populares.


A iniciativa trouxe resultados expressivos em todo o mercado de imóveis, com lançamentos de empreendimentos de médio e alto-padrão e novas opções de financiamento. Mas, a euforia do primeiro momento logo deu espaço à preocupação. Os números recentes apontam redução no ritmo desse crescimento e fizeram nascer discussão sobre a possibilidade de o setor imobiliário brasileiro apresentar os mesmos sintomas da “bolha” norte-americana, que abalou a economia internacional em 2008.


É bom que se diga, porém, que o que ocorreu lá não é o que ocorre aqui. O momento e o panorama nos dois casos são muito diferentes. A oferta de crédito brasileira, por exemplo, tem traços peculiares e rígido controle por parte das instituições financeiras. O financiamento imobiliário nacional ainda é tímido diante de outras nações. O volume total correspondente a 6% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Banco Central, muito abaixo daquele do México (10% do PIB), Chile  (20%) e Estados Unidos (80%).


As nossas taxas de financiamento imobiliário apresentam ainda variação entre 9,5% e 12%, além de um indexador, muito acima do crédito barato de outros países. Nossas taxas de juros, apesar de terem sofrido redução, ainda são as maiores do mundo, tendo o especulador melhores condições de rentabilidade ao aplicar seu dinheiro em outras opções do mercado, com liquidez muito maior. Portanto, fazer especulação no mercado imobiliário brasileiro está longe de ser um bom negócio. E esse foi um dos problemas que afetaram o mercado imobiliário norte-americano, com investidores adquirindo imóveis a juros baixíssimos com o propósito de garantir altos dividendos.


As divulgações de balanços das empresas de capital aberto do setor imobiliário suscitaram dúvidas diante da queda no valor das ações de algumas delas. O movimento é tranquilamente explicável nesse setor que ganha dinamismo maior a cada dia. A redução das projeções de lucro, que provocaram a desvalorização, é resultado de vários fatores como, por exemplo, o aumento internacional de alguns insumos, como o ferro. A forte expansão na construção civil intensificou ainda a demanda por mão de obra qualificada, que rapidamente se tornou escassa, provocando acréscimo real dos vencimentos dos trabalhadores do setor, além da grande dificuldade de encontrar profissionais para tocar novos empreendimentos. Diante dessa nova realidade de mercado, os lucros esperados pelos investidores diminuíram, mas sua solidez está ; mantida, mesmo considerando o chamado Custo Brasil, que contribuiu de maneira negativa para as dificuldades enfrentadas pelo setor.


Não tenho dúvida de que a preocupação do momento, embalada pelos sustos recentes nas bolsas no mercado mundial, vai ceder lugar ao otimismo no futuro. O potencial de crescimento continua amplo, com a grande maioria dos compradores interessados em adquirir o primeiro imóvel para moradia. A entrada de mais de 30 milhões de brasileiros na classe média vai continuar criando possibilidades de negócio no setor. Se uma parcela vai para a classe média, outra também deverá subir mais um degrau econômico e social, com expressivo poder de compra. A forte expansão vai aos poucos se consolidando em crescimento sustentado e com o mercado adequando a oferta à demanda. Acredito que alcançamos um patamar positivo, com as regras do jogo se aperfeiçoando, fazendo do Brasil um país próspero também para os negócios imobiliários.


* José Paranhos é Diretor Superintendente da Damha Urbanizadora
Texto gentilmente cedido por PortalVGV

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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Como pagar menos IR na venda de imóveis

Legislação brasileira possui ao menos oito brechas que permitem reduzir – e até zerar – a obrigação tributária gerada pelo ganho de capital

Nenhum dono de imóvel costuma ficar triste quando aparecem na mídia novos indicadores que mostram a rápida valorização das propriedades nas principais cidades brasileiras. Mas o boom imobiliário tem ao menos um efeito colateral. Como no momento da venda o governo cobra Imposto de Renda sobre a valorização dos imóveis, muita gente toma um susto quando descobre quanto deve à Receita Federal.

Os brasileiros devem recolher aos cofres públicos 15% da diferença entre os preços de compra e venda de um imóvel – o que é chamado de ganho de capital. Um apartamento adquirido por 400.000 reais em 2008 e vendido agora por 700.000 reais, por exemplo, gera uma dívida tributária de 45.000 reais (ou 15% de 300.000) a ser paga no mês seguinte ao recebimento do dinheiro. A mordida do Leão seria mais do que suficiente para comprar carro novo e com os principais opcionais, por exemplo.
Quem não planeja pagar tanto dinheiro ao governo pode procurar na legislação brasileira algumas brechas para se amparar. Um bom planejamento tributário permite reduzir e até mesmo eliminar essa conta. A seguir, o advogado Eduardo Munhoz da Cunha, sócio do escritório Katzwinkel & Advogados Associados, explica oito formas de abater o IR devido na venda de um imóvel:
1 – Usar o dinheiro da venda de um imóvel para comprar outro
Esse é o jeito mais fácil de fugir da alíquota de 15% cobrada sobre o ganho de capital. Para aproveitar o benefício estabelecido pela lei 11.196 de 2005, no entanto, é preciso ficar atento a uma série de exigências. A primeira delas restringe a isenção apenas a casos de compra e venda de imóveis residenciais. Além disso, o contrato de compra precisa ser assinado até 180 dias após a venda. Portanto, se você está interessado em mudar de residência, vale a pena tentar fechar os dois contratos em datas parecidas.
Para beneficiar apenas as pessoas físicas e excluir quem vive da compra e venda de imóveis, a Receita também estabeleceu que um proprietário só tem direito a esse tipo de isenção uma vez a cada cinco anos. Por último, se alguém vender uma casa de 500.000 reais com um ganho de capital de 250.000 reais para comprar um terreno de 100.000 reais, terá de pagar IR sobre a parcela de 150.000 que não foi aplicada na nova aquisição. Se alguém não se enquadrar nas regras acima e não recolher o imposto no mês seguinte à venda, terá de pagar IR sobre o ganho de capital acrescido de juros e multa.
2 – Vender imóveis de até 440.000 reais
Para beneficiar a classe média e a população de baixa renda, a Receita não cobra IR sobre o ganho de capital de imóveis vendidos por até 440.000 reais caso sejam atendidas duas condições: 1) o vendedor não pode possuir outro imóvel em seu nome nem mesmo uma fração de outras propriedades; e 2) a pessoa não pode ter vendido outros imóveis nos últimos cinco anos. Com a valorização imobiliária, está cada vez mais difícil aproveitar esse benefício, já que o valor-limite de 440.000 reais não é corrigido desde que a lei foi criada, em 1995.
3 – Vender imóveis comprados antes de 1969
ssa regra só beneficia pessoas em idade mais avançada. Se o imóvel tiver sido adquirido pelo contribuinte antes de 1969, não importa o valor da aquisição ou da venda: haverá isenção total do imposto sobre o ganho de capital.
4– Isenção de IR sobre imóvel de herança
Existe uma única brecha para não pagar Imposto de Renda sobre o ganho de capital de imóveis recebidos como herança. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que não incide IR no caso de recebimento de herança de pessoas falecidas antes de janeiro de 1998. Como já se transcorreram mais de 13 anos desta data, muito pouca gente pode se beneficiar da brecha. No entanto, em casos em que muitos herdeiros disputam na Justiça o patrimônio do ente falecido, é possível que a transmissão da herança ainda não tenha sido concluída.
5– O tempo reduz o IR
A lei 11.196 de 2005 estabelece um redutor do imposto pago sobre o ganho de capital na venda de imóveis. Quanto mais tempo alguém passou como proprietário de um imóvel, menos vai pagar em impostos. O cálculo disso não é simples, mas não é preciso ficar preocupado. O próprio programa de declaração do IR baixado anualmente no site da Receita informa ao contribuinte qual será o efeito do redutor sobre o imposto do devido.
6– Declare todas as benfeitorias
A legislação tributária brasileira permite que os vendedores de imóveis paguem IR apenas sobre o ganho líquido de capital. Gastos com reformas, por exemplo, podem ser somados ao valor de compra do imóvel para reduzir a base de cálculo sobre a qual incidirá o imposto. Para ter esse direito, no entanto, o contribuinte precisa declarar todos os anos as quantias gastas com benfeitorias e também guardar os recibos para que seja possível comprovar as despesas à Receita Federal.
As notas e recibos devem conter o CPF ou o CNPJ dos profissionais e empresas contratadas para a realização das reformas. Além disso, só podem ser considerados gastos com reforma, construção e ampliação, bem como o dinheiro investido em pequenas obras, como pintura, encanamento, reparo em azulejos, pisos e paredes. Já a troca de móveis e a instalação de cortinas não renderão nenhum benefício tributário.
Quem fez uma reforma no passado e esqueceu de informá-la poderá fazer a declaração retificadora do IR, mudando esses valores em todos os anos subsequentes. Mas atenção: o prazo para corrigir erros no formulário é de cinco anos.
7 – Quem investe em vários imóveis deve abrir uma empresa
De uma forma geral, a legislação do Imposto de Renda é mais rigorosa com pessoas físicas do que com empresas. Enquanto muitos brasileiros pagam IR sobre quase a totalidade dos rendimentos, as empresas costumam recolher como imposto um percentual do lucro líquido. Isso significa que das receitas podem primeiro ser deduzidas despesas com fabricação e comercialização de produtos, gastos com o pagamento de juros, impostos cobrados em cascata como PIS e Cofins e outros valores para que só então se chegue ao montante sobre o qual será aplicada a alíquota do IR. Outra vantagem de abrir uma empresa é separar o patrimônio da pessoa física e da jurídica – o que pode envolver uma série de benefícios legais.
No caso de alguém que investe em imóveis e vive da renda de aluguéis, é necessário conhecer as alíquotas, os casos de isenção e os redutores do imposto para calcular qual a melhor forma de pagá-lo. As alíquotas variam tanto para pessoas físicas (de acordo com o total de rendimentos) quanto para jurídicas (segundo a natureza da empresa e o regime tributário escolhido). Portanto, vale a pena consultar um tributarista ou um contador que seja capaz de estudar caso a caso, fazer os cálculos e optar por um ou outro regime.
8 – Como proceder com heranças
Em geral, imóveis recebidos de herança podem gerar IR a pagar assim que a escritura seja lavrada no nome dos herdeiros. Para evitar a mordida do Leão, muita gente declara que o imóvel foi passado pelo mesmo valor que foi comprado pelo ente falecido alguns anos ou décadas atrás. Dessa forma, não há ganho de capital nem IR a pagar. O problema é que, quando o imóvel for finalmente vendido, a mordida do Leão poderá somar uma verdadeira bolada, já que um apartamento comprado pelo equivalente a 100.000 reais, por exemplo, pode ser vendido décadas depois por 1 milhão de reais.
Em muitos casos, o melhor procedimento é atualizar o valor do imóvel no momento da transmissão da escritura. Se o bem tiver sido adquirido entre 1970 e 1988, haverá redução proporcional sobre o valor do ganho de capital à razão de 5% ao ano, conforme tabela abaixo:
Ano de Aquisição ou Incorporação
Percentual de Redução
Até 1969
100%
1970
95%
1971
90%
1972
85%
1973
80%
1974
75%
1975
70%
1976
65%
1977
60%
1978
55%
1979
50%
1980
45%
1981
40%
1982
35%
1983
30%
1984
25%
1985
20%
1986
15%
1987
10%
1988
5%

Logo, um imóvel adquirido em 1980 poderá ser passado para o nome dos herdeiros pelo valor de mercado atual com um desconto de 45% sobre o IR que normalmente seria cobrado pelo ganho de capital. É verdade que o desembolso do dinheiro será antecipado. No entanto, se os herdeiros receberem o imóvel pelo valor histórico, abrirão mão de um desconto representativo. 


CASSIUS SOARES - ATIVA Informações e Cadastro

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

IPTU - Imóveis terão valor atualizado a cada 2 anos

O projeto aprovado ontem determina que a planta genérica de valores da cidade de São Paulo seja obrigatoriamente revisada a cada dois anos. A planta genérica define o valor venal dos imóveis, sobre o qual são aplicadas as alíquotas do IPTU progressivo. A planta aprovada ontem será válida para os próximos quatro anos, para facilitar a acomodação dos novos valores. Ela não era atualizada desde 2001.
Por causa da defasagem, alguns imóveis tiveram seu valor venal aumentando em mais de 300%, motivo pelo qual foram adotadas travas, a fim de que o contribuinte não tivesse de bancar tudo de uma vez.
Em 2013, uma nova revisão terá de ser encaminhada à Câmara para vigorar em 2014 e 2015. A partir daí, a revisão ocorrerá de dois em dois anos.
O objetivo é acompanhar a valorização e a desvalorização de diferentes locais da cidade e impedir que distorções se acumulem, como ocorreu no período entre a última revisão e a aprovação de ontem.
“A vantagem deste projeto é que o imposto passou a ser totalmente previsível”, afirmou o líder do governo vereador José Police Neto (PSDB).
Travas
Os contribuintes que ultrapassarem o limite máximo de 30% para os imóveis residenciais e de 45% para os não residenciais terão esses percentuais reaplicados a cada ano, diluindo o aumento. Por exemplo: uma casa que pague anualmente R$ 1.000 de IPTU, mas cujo reajuste tenha superado 30%, pagará R$ 1.300 de imposto em 2010 (somado aí 30% de R$ 1.000) e R$ 1.690 em 2011 (somado aí 30% de R$ 1.300).
Com um intervalo menor entre as revisões das plantas genéricas, espera-se que, quando a próxima avaliação for feita, o aumento seja bem inferior ao que valerá no ano que vem.
O trabalho de atualizar os valores está a cargo da prefeitura. Atualmente, o CMVI (Conselho Municipal de Valores Imobiliários), ligado à secretaria de Finanças, é o responsável pelas avaliações, em caráter consultivo, dos valores venais dos imóveis do município.

Publicado por Folha de São Paulo.

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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Com vendas fracas, setor imobiliário espera crescer 5%

Segundo o Sinduscon-SP, o primeiro semestre se caracterizou pelo contracionismo no mercado imobiliário.

Caso o cenário econômico brasileiro não sofra grandes alterações nos próximos meses, a queda de 31,3% nas vendas de imóveis na cidade de São Paulo, no primeiro semestre, pode significar uma desaceleração no ritmo dos lançamentos - o que impactaria o restante da cadeia produtiva.

De acordo com Sérgio Watanabe, presidente do Sinduscon-SP, os contratos de fornecedores de insumos e de equipamentos já estão fechados para 2012.

Portanto, se houver algum impacto, ocorrerá apenas em 2013. "De qualquer forma, vamos ter parâmetros mais acomodados de crescimento", afirma.

A expectativa é que, neste ano, o setor cresça 5% ante os 13% de 2010. "A construção não poderia continuar crescendo na mesma proporção com um Produto Interno Bruto (PIB) menor."

Segundo o presidente do Sinduscon-SP, o primeiro semestre se caracterizou pelo contracionismo no mercado imobiliário.

"Mas esse efeito está se dissipando", diz, acrescentando que a comercialização, neste ano, deve se aproximar ao total de 2010.

A estimativa é que a indústria continue nesse ritmo nos próximos quatro a cinco anos, dependendo do cenário internacional e das consequências para o PIB brasileiro.

Para José Carlos de Oliveira Lima, vice-presidente Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e também presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de Cimento (Sinaprocim), essa acomodação é importante para sanar os gargalos da construção civil, como a falta de mão de obra.

"No ano passado, houve antecipação da construção de estradas e faltou areia e brita. Agora, faltam projetos de construção de rodovias em São Paulo."

Além disso, Lima lembra que houve um "boom" de lançamentos imobiliários em 2010 que fizeram com que o mercado de produtos para cimento crescesse 15% no ano passado. Este ano, a previsão é de aumento de 10%.

"Com o anúncio do programa Minha Casa Minha Vida em 2008, muitas construções ficaram para 2010. A diminuição do nível de crescimento é uma acomodação natural do mercado", afirma Lima.

Para ele, para que o atual déficit habitacional de 6 milhões de moradias no país seja reduzido, é preciso que indústria e governo façam investimentos em tecnologia e treinamento.

"Precisamos valorizar o trabalho na cadeia de construção. Hoje o emprego nessa área é tido como transitório, e tem que passar a ser permanente", diz.

Minha Casa, Minha Vida

O programa Minha Casa, Minha Vida 2 deve sair do papel até o fim do ano. No entanto, se não forem feitos reajustes nos preços dos imóveis voltados para famílias até três salários mínimos, as chances de sucesso nas grandes cidades são mínimas, segundo Watanabe.

"Os índices de preços e os terrenos subiram, mas as faixas de preços não seguiram o mesmo caminho. O MCMV2 deve fracassar no município de São Paulo como aconteceu no primeiro programa", afirma.

Segundo o presidente do Sinduscon-SP, a presidente Dilma sabe disso, no entanto, espera maior participação das prefeituras e dos governos estaduais como forma de compensar a questão do preço.

Natália Flach e Carolina Pereira 

Publicado por Brasil Econômico 

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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Qual a diferença entre condomínio horizontal ou vertical?

Especialista esclarece a diferença entre as edificações
‘Condomínio vertical com 400 apartamentos em ótima localização’ ou ‘Condomínio horizontal com 100 casas próximo a áreas verdes’ são frases comuns de serem encontradas em panfletos que anunciam a venda de imóveis. O problema é que nem todas as incorporadoras, imobiliárias e – muito menos – os compradores sabem a diferença entre condomínio vertical e horizontal. A confusão parece ser fácil de ser resolvida, mas neste caso não se deve levar a palavra ao pé da letra sem o contexto correto.
De acordo com o advogado imobiliário Carlos Samuel de Oliveira Freitas, diretor de condomínios da Primar Administradora de Bens, há o consenso errado de que as construções horizontais se referem ao de casas construídas em um mesmo plano, uma do lado da outra dentro do mesmo terreno, e o de que as verticais dizem respeito aos edifícios ou prédios que possuem andares, com apartamentos ou salas comerciais, construídos uns sobre os outros.
Freitas explica que a palavra usada para designar qual é o tipo de condomínio é definida de acordo com o elemento que separa as unidades habitacionais. “Não é por ter sido construído para cima que o condomínio é vertical ou vice-versa. Se a parede que separa as unidades for horizontal, então o condomínio é horizontal, porém se for para cima, então a edificação será vertical. O importante é o plano no qual a construção foi divida”, ressalta.
O especialista esclarece que o correto é dizer que um condomínio com casas construídas em um mesmo terreno é vertical, já que o plano de separação é vertical. “O mesmo ocorre com as edificações com apartamentos. Eles devem ser caracterizados como horizontais, pois o plano que os separa é horizontal, visto que o teto de uma unidade habitacional serve como chão para a que está acima”, afirma Freitas, que também é diretor de locações da ABADI.
Outra questão que confunde a cabeça de muita gente é a diferença entre loteamento fechado e condomínio fechado. O primeiro é considerado um loteamento comum e pode ser caracterizado por ter muros ou cercas em todo o seu perímetro, com a abertura de vias de circulação e até logradouros públicos. “Neste caso a utilização das vias e ruas são de direito apenas dos proprietários dos lotes. Esta permissão é assegurada por meio da concessão de uso”, acrescenta.
Já o condomínio fechado possui uma determinada área que pertence a todos os condôminos, em frações ideais. Cada proprietário tem que arcar com as despesas com manutenção e outros custos, com uso restrito a eles. “No condomínio não há transferência das vias ou logradouros públicos ao poder público. Também não é possível impor regras ao loteamento do condomínio, que acontece conforme os interesses da construtora ou incorporadora”, observa.

Texto gentilmente cedido por PortalVGV

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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Financiamento de construtora custa 125% mais que o de banco

Se muitos acreditam que os financiamentos bancários são caros no Brasil, no setor imobiliário são justamente os financiamentos de construtoras que figuram entre os mais caros do país. Segundo Marcelo Maron, Diretor Executivo do Grupo PAR e consultor de finanças pessoais, os juros de um financiamento de construtora chegam a 27% ao ano, contra 12% dos praticados pela maioria dos bancos:

“Muitos se enganam com a facilidade de um financiamento feito por construtora. Como sempre digo, quanto mais fácil o crédito, mas caro ele é. Algumas construtoras dispensam até a comprovação de renda e isso acontece porque no momento da posse do imóvel, quando ocorrerá a escritura em cartório, o imóvel ficará hipotecado à construtora, e a retomada do bem, em caso de inadimplência, é relativamente rápida”, explica Maron.

Segundo Maron, que também é professor de Matemática Financeira na UniEuro, em Brasília (DF), os consumidores encontram três tipos de financiamentos de imóveis no mercado, sendo que é possível verificar até uma combinação entre eles:

“Há o financiamento da construtora, o do banco e uma mescla entre essas opções. Neste último caso isso ocorre quando o imóvel está ainda em processo de construção e é possível financiar uma parte com a construtora e outra parte com o banco. Em todos estes casos, os contratos são sempre muito bem amarrados e os compradores precisam analisá-los com muito cuidado”, adverte Maron.

Segundo Maron, em um financiamento bancário de R$ 500 mil com prazo de 20 anos, o consumidor começará pagando uma parcela de R$ 6.607,00 e terminará com R$ 2.246,76:

“Levando em conta a valorização do imóvel, a inflação e os aumentos salariais que a pessoa deverá ter ao longo de duas décadas é muito provável que a prestação vá se tornando bem menos significativa em relação à renda nesse prazo. Certamente, R$ 2.246,76 daqui a 20 anos significará muito menos do que significa hoje”, explica.

Para o consultor, a grande vantagem deste sistema é a garantia de que a prestação não subirá. Muito pelo contrário, ela vai caindo ao longo dos anos. Além disso, todo financiamento imobiliário com banco tem um seguro acoplado à prestação, que quita o imóvel para a família em caso de morte do mutuário:

“A desvantagem do sistema fica por conta do elevado nível de burocracia, análise criteriosa de papéis, cadastros, comprovantes de renda e outras comprovações. Nesta modalidade, a retomada do imóvel no caso de inadimplência também é rápida, uma vez que, no ato da escritura, o imóvel fica hipotecado ao banco”, assinala Maron.

Segundo Maron, muitas pessoas perguntam qual a melhor opção. Para o consultor, isso depende do perfil e dos ganhos de cada um:

“Financiar direto com a construtora é bem mais caro e, sobretudo, incerto. A correção pós-fixada traz a incerteza se haverá condição do cliente continuar arcando com as prestações ao longo do tempo. Para quem busca segurança, a melhor alternativa é o financiamento bancário. A garantia de que as prestações não subirão é um fator importantíssimo a se considerar. Não correr o risco da construtora falir no meio da obra é outro. Mas, se a pessoa fizer as contas direitinho, verá que em vinte anos pagará quase que o valor de três imóveis. Por isso oriento as pessoas a se planejarem e a guardarem o dinheiro ao longo do tempo, para fazerem uma compra a vista, esta sim muito mais vantajosa para o comprador”, recomenda. 


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