quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Crédito cresce em ritmo moderado e financiamento habitacional é destaque, diz BC

O crédito  cresceu de forma moderada no primeiro semestre e tem sido impulsionado, em grande parte, pelo avanço do financiamento habitacional.
De acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira divulgado pelo Banco Central nesta terça-feira (20), os financiamentos habitacionais às pessoas físicas somavam 5,5% da carteira total de crédito em junho de 2009. No mesmo mês de 2011, este número subiu para 8,6%.
De acordo com o relatório, a modalidade acumulou crescimento de 20,7% no semestre e de 50% em doze meses. Ainda assim, o Governo considera este número pequeno. “Esse percentual ainda é baixo na comparação internacional”, diz o BC.
Além disso, o BC destaca que o mercado de financiamento imobiliário brasileiro “conta com bons fundamentos e o estoque desta modalidade ainda é baixo, o que atenua as preocupações sobre esse crescimento robusto”.

Saldo total das operações

De acordo com o Banco Central, o saldo de crédito às pessoas físicas atingiu R$ 849,9 bilhões em junho de 2011, o que significa um aumento de 9,2% na comparação com o semestre anterior. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 21,9%.

O BC destaca que o crescimento do crédito se deu em ritmo moderado, por conta principalmente das ações de política monetária e das medidas macropudenciais recentemente adotadas pelo Governo.

Risco de crédito

Segundo o relatório, uma prática que aumenta o risco de crédito e por isso está tendo um acompanhamento intenso é o financiamento da entrada exigida em operações de financiamento de veículo ou habitacional.

Os dados do BC indicam que, em média, apenas 5% dos financiamentos de veículo e 17% dos financiamentos de habitação foram concedidos a devedores que tomaram outros empréstimos entre dois meses antes até um mês depois da contratação do financiamento.
“Se considerarmos que todos os empréstimos contratados nas condições descritas serviram para financiar a entrada nas aquisições de imóveis ou de veículos, o LTV (sigla em inglês para loan to value - relação entre o valor do financiamento e da garantia) para tais clientes aumenta de 60,7% para 82,1% na carteira de financiamentos de veículos e de 61,4% para 76,1% na de crédito imobiliário, percentuais semelhantes aos verificados no semestre anterior”, diz o Banco Central.Diego Lazzaris Borges

Publicado por InfoMoney


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