sexta-feira, 29 de julho de 2011

Credicard fará refinanciamento de imóveis

A Credicard, empresa de soluções de crédito do Citigroup, entra no nicho de refinanciamento de imóveis, em parceria com a Brazilian Mortgages, que pertence ao Grupo BFRE (Brazilian Finance Real Estate), do setor financeiro imobiliário.
Nesse tipo de empréstimo, o tomador do crédito -que pode ser utilizado para qualquer finalidade- deixa como garantia um imóvel que esteja em seu nome.
Esse é um segmento ainda incipiente no Brasil.
Nos últimos anos, outras instituições começaram a oferecer produtos nessa linha, como HSBC, Itaú e Bradesco. Mas o segmento segue pouco expressivo no mercado de crédito do país.
“No exterior, como nos EUA, a participação desse tipo de empréstimo no total do crédito imobiliário supera 60%”, diz Fabio Nogueira, sócio-fundador e diretor da BFRE.
Contudo, é importante lembrar que a falta de controle sobre a qualidade do crédito foi o motor da crise que explodiu no mercado de hipotecas norte-americano e se alastrou para todo o sistema financeiro mundial.
Para evitar esse tipo de situação, dizem Credicard e BFRE, “há limites seguros” para o financiamento oferecido: a quantia não pode ultrapassar 50% do valor do imóvel e o comprometimento da renda familiar para o pagamento da dívida não pode ser maior que 30%.
Além disso, o valor do empréstimo, que começa em R$ 25 mil, pode chegar a, no máximo, R$ 750 mil.
“O brasileiro está aprendendo a se endividar, com um controle maior. Queremos oferecer todas as alternativas para que o consumidor selecione a mais adequada”, explica Leonel Andrade, presidente da Credicard, que começou a investir em crédito pessoal em 2009.
GARANTIA
Na avaliação de Gilberto Braga, consultor e professor de finanças do Ibmec-RJ, o desenvolvimento do refinanciamento imobiliário no país é positivo. Por existir uma “garantia real”, que é o imóvel, as taxas de juros tendem a ser menores do que outras praticadas no mercado.
Mas Braga alerta: esse tipo de crédito não é feito para “rolar outras dívidas”. “O tomador do empréstimo tem que ter planejamento e certeza de que vai conseguir honrar o compromisso. Caso contrário, corre o risco de perder a casa”, diz.
O consumidor deve lembrar que, na operação, o imóvel fica vinculado ao credor por alienação fiduciária (mesmo mecanismo usado no financiamento para compra de imóveis e veículos) até a quitação da dívida.
Nesse caso, a execução da garantia (tomada do imóvel pelo credor) em caso de não-pagamento do débito é assegurada por lei.

Texto gentilmente cedido por Focando 

Para obter seu refinanciamento imobiliário, visite:

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O boom do atraso na obra

Um dos sonhos mais cobiçados da maioria é, sem dúvida, ter a casa própria. Esse desejo, em muitos casos, surge já na infância, quando imaginamos a nossa vida no futuro. Afinal, ter o seu próprio espaço, a sua privacidade, o seu lugar de sossego e descanso implica em ter segurança sobre onde você vive e onde viverá a família que pretende construir. Uma pena que, no entanto, o sonho da casa própria seja tão ambicioso quanto a pretensão de muitas construtoras que, na ganância de acumular um capital cada vez maior, comercializam imóveis na planta sem ter recursos suficientes para atender a demanda e, assim, o maior prejudicado é o comprador da habitação.
Para o adquirente da propriedade, os prejuízos em decorrência desse atraso podem ser devastadores e resultar na desesperança e desistência do sonho da casa própria. Segundo levantamento da AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, entre as reclamações relacionadas ao imóvel, o atraso no prazo de entrega da obra é uma das campeãs no ranking do descontentamento dos proprietários. Só os casos de não cumprimento das datas para entrega atingiram 2.145 reclamações desde o começo de 2011 até maio. Isso representa um aumento de 43% em relação ao mesmo período do ano passado, com 1302 prejudicados.
Com o boom imobiliário, a oferta do imóvel na planta teve um considerado aumento. O maior poder aquisitivo das classes B e C e o crescimento dos financiamentos habitacionais são fatores que levaram a esta demanda. Segundo estudo do Data Popular, quase 10 milhões de famílias pretendem comprar um imóvel dentro de 1 ano, 47% delas são da classe média. Além disso, o crédito imobiliário, que elevou em 49% nos últimos 12 meses, também tem facilitado, aos compradores da casa própria, a fecharem o negócio.
Mas se o mercado imobiliário tomou grandes projeções nos últimos anos assim como o sonho da casa própria vem se tornando, a princípio, mas fácil de ser realizado, por outro lado, a capacidade das construtoras para atender a demanda não foi proporcional a esse crescimento. Escassez de mão de obra, falta de materiais e maquinário, além dos problemas burocráticos e naturais, como as chuvas, neste último caso, acabam atrasando a conclusão da obra e resultam em alterações nos cronogramas. Porém, muitas das construtoras utilizam essas desculpas para o atraso na entrega do imóvel sem que o mutuário tenha o direito de receber a informação com antecedência ou até mesmo indenização. Há casos em que o comprador da propriedade vendeu a moradia para pagar a chave do novo bem ou situações que mora de aluguel. Como essas pessoas vão resolver o problema de uma hora para outra. Isso é um descaso da incorporadora contra os compradores do empreendimento.
Por conta de tudo isso, é importante que o morador guarde todos os comprovantes que evidencie o dano causado pela não entrega do seu bem. Casos como: deixar de ter rendimento com recebimento do aluguel; perder oportunidade de venda da propriedade com bom retorno financeiro; ou ser obrigado a alugar outra habitação porque não recebeu no prazo, entre outras situações prejudiciais ao adquirente, podem ser considerados lucros cessantes, pois a vítima deixou de ganhar ou perdeu um lucro esperado.
O que temos de levar em conta é que, quanto mais tempo leva para o imóvel ser entregue, mais gastos o comprador tem para arcar, e isso põe em xeque todo o planejamento de vida que ele tinha em vista quando pensou em comprar o imóvel. Há casais, por exemplo, que planejam se casar para, logo em seguida, se mudar para a nova casa e acabam tendo que adiar a cerimônia por causa do atraso no imóvel pronto. Isso fora o fato de que quando você compra uma propriedade, você está pagando pela nova residência e, ao mesmo tempo, pelo local onde vive até que a obra esteja concluída. Ou seja, o gasto torna-se bem maior do que o esperado por ele com a compra do novo imóvel.
Pela lei, a entrega do imóvel pode ser prorrogada em até 180 dias, mas isso vale apenas nas situações de motivos de força maior que impeça a conclusão da obra, como terremoto ou enchentes. Mas, tecnicamente, as construtoras se apropriam desse direito sem comprovar adequadamente o motivo pelo atraso. Conforme determinam os artigos 402 e 403 do novo Código Civil, os proprietários lesados podem entrar na Justiça para reaver as perdas e danos, como também do que deixou de lucrar, desde que comprove a perda sofrida.
Para quem pretende viver em condomínios, há uma maneira de se prevenir sobre a irregularidade no cronograma da construção. Ela encontra-se no direito previsto pela lei, no Artigo 55 da Lei 4591/64, que permite a formação da chamada “comissão de representantes”. A comissão possibilita os proprietários do imóvel em se organizarem para fiscalizar a obra em fase de construção. Por meio do monitoramente, os futuros moradores poderão ficar cientes sobre todo o andamento da obra desde a qualidade do material que está sendo utilizado até o cumprimento do cronograma previsto no contrato, entre outros procedimentos. Os dados também entram em relatório para serem apresentados aos demais moradores que vierem a comprar uma habitação naquele mesmo prédio.
É lamentável que depois de pagar o financiamento, o proprietário se veja numa situação que o impeça de realizar o tão sonhado desejo da casa própria. Não receber a casa no prazo é mais que um transtorno financeiro, é um dano moral ao adquirente, que tinha um planejamento de compra do imóvel já determinado há tantos anos de sua vida e que possui uma família para abrigar. Se um dia vivemos o problema da renda da população, que barrava a comprar de um imóvel, as possibilidades de financiamento estão hoje bem mais favoráveis, mas os empecilhos que geram atraso no imóvel e que foram aqui mencionados levam o sonho da casa própria para um outro caminho, ainda turbulento.
*Marco Aurélio Luz é presidente da AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências www.amspa.org.br
Texto gentilmente cedido pelo Portal VGV

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O “patinho dourado”

A construção civil brasileira está passando por um momento singular de otimismo. Nos últimos 4 anos nunca se construiu tantos apartamentos e se criou tanto emprego.
Em recente entrevista que dei à TV Globo – Jornal da Globo – para a eficiente e simpática jornalista Christiane Pelajo, perguntado sobre os custos e desenvolvimento da construção civil, tive a oportunidade de entrar em alguns detalhes que me parecem importantes. Falei durante 20 minutos, porém como deve passar apenas alguns minutos, este espaço me permite expor com detalhes o atual momento da construção civil.
Quem comprou imóvel nos últimos anos, e foi muita gente, ganhou dinheiro acima da inflação e foi uma das melhores aplicações de recursos.
Obviamente, os custos dos empreendimentos também subiram. O valor dos terrenos subiu à estratosfera. A mão de obra, especialmente a qualificada, foi supervalorizada, pela falta no mercado e excesso de demanda.
Só no Estado de São Paulo foram criados 86 mil novos empregos na construção civil no primeiro trimestre de 2011, ou seja, 11% a mais que no mesmo período de 2010. Este é o grande momento do emprego na construção civil no país.
Aliás, não é só na construção. Segundo o DIEESE, em 2010, cerca de 94% dos pisos salariais de 660 categorias tiveram reajustes superiores à inflação.
Uma das categorias mais procuradas na construção é a do engenheiro civil. O Brasil forma 30 mil engenheiros por ano. Entram nas faculdades 150 mil pessoas anualmente, mas não terminam. Precisamos entre 80 e 100 mil por ano. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, a cada 15 vagas oferecidas a engenheiros civis, apenas uma é preenchida. A título de comparação, a China forma 400 mil engenheiros por ano; a Índia, 250 mil e a Coreia do Sul, 80 mil.
Outro detalhe que nos chama a atenção é a participação do jovem nas várias funções de trabalho na construção civil. Apesar de estar aumentando esta participação, ainda é muito pequena. O jovem sempre buscou outros segmentos, fugindo das obras. A construção civil sempre foi o “patinho feio”, parecendo ser depreciativo trabalhar nesse segmento. Hoje, a nosso ver, é o “patinho dourado” que o jovem deve buscar para melhorar o seu padrão de vida.
Com o incremento das obras, feirões da Caixa Econômica Federal, Programa Minha Casa, Minha Vida, obras de infra-estrutura pelo país, Copa do Mundo, Jogos Olímpicos, Trem de Alta Velocidade, Pré-Sal etc, temos que qualificar mais funcionários, via Senai, canteiros de obras e escolas técnicas. Atrair o jovem. Hoje há o pleno emprego no setor.
É preciso também aperfeiçoar os investimentos em tecnologia, buscar o máximo de industrialização, eliminar os obstáculos como a exagerada burocracia e buscar mais produtividade com aumento da qualidade.
Dando emprego e construindo habitações, estamos ajudando a construir este país, concretamente, e com muito otimismo.
* MILTON BIGUCCI é Presidente da construtora MBigucci, presidente da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC, Membro do Conselho Consultivo Nato do Secovi-SP, Diretor do Departamento de Construção Civil da FIESP, autor dos livros “Caminhos para o desenvolvimento”, “Somos todos responsáveis – crônicas de um Brasil Carente” e “Construindo uma sociedade mais justa”, e membro da Academia de Letras da Grande São Paulo, cadeira nº 5, cujo patrono é Lima Barreto.

Texto gentilmente cedodo pelo Porta VGV

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Algumas Informações sobre Financiamento Imobiliário pelo SFH

SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO (SFH)

 Caso seu financiamento imobiliário seja para aquisição de imóveis de até R$ 500.000,00, você se enquadrará nas regras do SFH, segue, abaixo algumas informações:
O Crédito Imobiliário através do Sistema Financeiro de Habitação, é uma modalidade de financiamento imobiliário que viabiliza a compra do seu imóvel novo ou usado.
Vantagens:
  • Taxas nominais a partir de 0,64% a.m;
  • Possibilidade de composição de renda entre clientes, com ou sem vínculo de parentesco;
  • Comprometimento máximo da renda do financiado de 30% da sua renda bruta mensal, baseada no mês anterior ao da contratação;
  • Sistema de Amortização Constante;
  • Até 80% de financiamento do valor do imóvel, podendo utilizar o FGTS para pagamento dos 20% restantes;
  • Prazo de pagamento em até 30 anos;
  • Utilização do FGTS para abatimento do saldo devedor.
Renda necessária
O comprometimento máximo da renda do financiado é de 30% da sua renda bruta mensal, que deve ser baseada no mês anterior ao da contratação. É permitida a composição da renda entre os adquirentes, independente do vínculo de parentesco.
Poderá comprovar a renda através da movimentação bancaria.
Renda mínima: R$ 1.500,00.
Valor de compra e venda ou avaliação
Mínimo: R$ 50 mil
Máximo: R$ 500 mil.
Valores do financiamento imobiliário
Valor mínimo: R$ 15 mil.
Valor máximo: R$ 400 mil.
Limite de financiamento imobiliário
Percentual de financiamento:  até 80%  para as operações de composições de renda individual, cônjuges/conviventes e pessoas com ou sem vínculo de parentesco.
O limite de financiamento imobiliário será calculado com base no menor, entre os valores de avaliação ou de venda.
Tenha assessoria gratuita para obtenção de sua carta de credito, confira:

Financiamento Imobiliário