quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Internet se transforma em aliada na compra da casa própria

Construtoras e imobiliárias oferecem ferramentas para facilitar escolha de imóvel; veja os riscos e conheça seus direitos

Já pensou em comprar uma casa ou apartamento pela televisão? Esse é o novo hábito que a Tecnisa, construtora e incorporadora sediada em São Paulo, espera estimular a partir de setembro, quando algumas “smart TVs” – aquelas que contam com dispositivos que permitem acessar conteúdos na web – passarão a ser vendidas com aplicativos para navegar por seu website. “Será mais um canal de relacionamento com os clientes”, resume Romeo Busarello, diretor de E-business e Relacionamento com Clientes da Tecnisa.
A novidade visa atrair o público para o site da Tecnisa, que já oferece diversos aplicativos compatíveis com tablets e smartphones e está presente nas principais redes sociais. O investimento em novas tecnologias vai ao encontro dos resultados já obtidos pela empresa. A cada 100 pessoas que compraram apartamentos da Tecnisa no ano passado, 97 chegaram ao imóvel pela web. “A internet é o principal canal de vendas e de construção da nossa marca”, afirma Busarello.
O esforço de fortalecer a presença na internet não é uma exclusividade da Tecnisa. Há dois anos, a MRV, construtora sediada em Belo Horizonte, investiu na criação de uma equipe de corretores que permanece online 24 horas por dia. “Notamos que 20% dos clientes acessavam nosso site fora do horário comercial”, justifica Rodrigo Resende, diretor de marketing da MRV. E a construtora tem apostado nesse tipo de atendimento. Afinal, 30% das vendas do ano passado – que totalizaram 36 mil imóveis – foram iniciadas com essa interação virtual. Nesse ano, Resende diz que espera elevar essa parcela para 35% das vendas.

Já a Lopes, empresa paulista de comercialização de imóveis, tem ampliado a oferta de aplicativos. Neste mês passou a oferecer a ferramenta para iPhone, após ter lançado, em junho, a versão mobile de seu portal. No dia do lançamento do aplicativo, de acordo com Adriana Sanches, gerente de marketing da Lopes, foram contabilizados mais de 300 downloads. “Todas as iniciativas relacionadas à internet são bem recebidas pelos clientes”, acredita. “Uma empresa do mercado imobiliário não pode deixar de dar atenção a isso”, enfatiza.
Essa concorrência virtual entre as empresas, na avaliação de Luciano de Souza Godoy, professor de Direito Civil da Faculdade de Direito Fundação Getulio Vargas (FGV), é bastante positiva para quem quer comprar um imóvel. “A grande vantagem da internet é o acesso à informação”, afirma. “É um benefício pesquisar preços, condições de pagamento, qualidade e localização sem despender um dia de trabalho ou o fim de semana”.
Internet substituiu classificados
A opinião é compartilhada por Gerson Rolim, consultor da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. A internet, afirma, é de grande ajuda para a pesquisa de imóveis prontos, substituindo os antigos classificados de jornais. Mas as muitas ferramentas que hoje são disponibilizadas pelos sites das construtoras são especialmente úteis para imóveis na planta. “Permitem a experimentação do imóvel sem que ele exista”, diz.
As facilidades não param aí. A expansão do crédito para os imóveis, nos últimos anos, aliada ao aumento de oferta de casas e apartamentos, refletiu-se em um processo de compra menos burocrático e mais acessível. Godoy comenta que as exigências de documentos, por parte das construtoras, são menores que tempos atrás. Para alguns empreendimentos, basta apresentar CPF, RG e certidão de casamento, quando for o caso, com o único intuito de checar o regime de comunhão. Comprovante de renda, obrigatório em qualquer compra em um passado não muito distante, nem sempre é pedido, principalmente em empreendimentos voltados à classe C.
“Muitos não têm como comprovar a renda, o que inviabilizaria a transação”, diz Godoy. Para levantar informações sobre os compradores, as construtoras acabam recorrendo a bancos de dados, como os da Serasa e do SPC (Sistema de Proteção ao Crédito). “Com tanta concorrência, quem é mais burocrático, perde o negócio”.
A adesão aos sites das corretoras tem sido crescente. Porém, comenta Godoy, são poucos os que sabem que os sites das construtoras são uma espécie de pré-contrato, sob a ótica jurídica. “O site da construtora ou incorporadora é uma proposta”, explica Godoy. Por isso, ao concordar os termos, o comprador deve assinar um documento pessoalmente, saindo do contato virtual com a construtora, etapa que também é viabilizada sem maiores complicações. Muitas construtoras ou incorporadoras levam o documento até o comprador, para colher a assinatura.
Direitos dos clientes
Comprar um imóvel pela internet – ou apenas iniciar os contatos para essa negociação - envolve cuidados e direitos similares às transações do mundo real. É preciso verificar a existência, solidez ou idoneidade da construtora ou imobiliária. Essa prática, no caso de imóveis na planta, deve ser acrescida ao acompanhamento e supervisão da obra.
Já em relação aos direitos, o cliente tem assegurado o cumprimento da proposta. No caso de atraso da entrega do imóvel, o comprador tem direito a ser ressarcido com a multa que recai sobre a construtora. Mas quem compra pela internet, ainda que tenha apenas iniciado os contatos pelos portais dos imóveis, tem um direito adicional, que é o de se arrepender. Previsto no Código de Defesa do Consumidor, permite que o comprador desista da compra até sete dias corridos após a assinatura do contrato, sem ter de justificar as razões e com a segurança de ter a devolução dos valores pagos. “Comprar um imóvel em casa, pela internet, deixa o comprador em uma condição vulnerável”, justifica Godoy. “Por isso, a lei prevê que ele pode se arrepender”.
Por um lado, o comprador encontra uma burocracia mais branda na compra de imóveis. Mas as construtoras e incorporadoras também estão mais seguras, pois houve uma melhora das garantias para que retomem os imóveis dos inadimplentes. Godoy explica que, caso o comprador acumule três prestações em atraso, poderá ser cobrado e correrá o risco de ter de desocupar o imóvel em até seis meses. “Apesar das facilidades, as pessoas precisam ter consciência do nível de endividamento”, alerta. Depois de devolver o imóvel à construtora, ele será encaminhado a leilão. Nessa etapa, já será tarde para se arrepender.

Soraia Duarte
Publicado por iG | 31/08/2011 05:24

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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Venda de imóveis novos cai 31,1% no 1º semestre em SP, diz Secovi

No total, foram 11.680 unidades vendidas na capital.
Número de lançamentos no mercado cresceu 3%.


As vendas de imóveis novos residenciais na capital paulista caíram 31,1% no primeiro semestre deste ano na comparação com igual período de 2010, aponta levantamento do Sindicato da Habitação (Secovi) divulgado nesta terça-feira (30). No total, foram 11.680 unidades vendidas, contra 17.005 unidades no primeiro semestre do ano passado. “A finalização de avanço da inflação e consequentes medidas de contenção de crédito imobiliário contribuíram para o clima de desaquecimento (no semestre)", afirmou o Secovi em comunicado.
Com relação aos lançamentos, foram 13.992 novas unidades, mostra o Secovi com base em dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), um aumento de 3% sobre as 13.581 unidades lançadas no primeiros seis meses de 2010.
O segmento de dois dormitórios repondeu por 40,3% do total das vendas acumulado no semestre, com 4.708 unidades. Imóveis de 3 quartos ocuparam a segunda colocação, com 3.441 unidades e 29,5% dos negócios realizados.
Na véspera, dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP) mostraram que, em dois anos, o preço médio geral de casas e apartamentos usados subiu 88,16% na cidade de São Paulo e o aluguel médio inicial está 60,23% mais caro.
"Quando fechamos o balanço de 2010, o mundo estava bem melhor do que está hoje", afirma Celso Petrucci, economista-chefe do sindicato, lembrando a crise na zona do euro e nos Estados Unidos.
"Tem muito economista na Europa chamando esses anos de década perdida na Europa", afirmou, lembrando, contudo, que a situação no Brasil não é a mesma e que o mercado imobiliário "continua bastante saudável no Brasil".
Vendas na região metropolitana
Os dados do Secovi mostram que na região Metropolitana de São Paulo, composta por 39 municípios (incluindo a capital), o comportamento de recuo foi parecido com o da cidade de São Paulo.

A venda de imóveis na região caiu 28%, para 24.178 unidades vendidas no primeiro semestre sobre o mesmo período de 2010, ante 33.576 unidades.
AInda segundo o Secovi,  foram 24.739 unidades lançadas, uma queda de 9% frente o primeiro semestre de 2010 (27.187 unidades).
De acordo com o estudo divulgado pelo Secovi, a participação da capital no total de vendas da região sofreu redução “considerável” em relação ao primeiro semestre do ano passado. A cidade contribuiu com 48,3% do total de vendas da Grande São Paulo, sobre os 50,6% do mesmo período de 2010.
"Não estamos mais na exuberância de 2010 (...), mas numa época boa de vendas, acontecendo ainda nos primeiros seis meses [após o lançamento]", afirma João Crestana, presidente da entidade, em evento de divulgação dos dados na capital.
Preço dos imóveis
De acordo com média ponderada realizada na capital (levando em conta as zonas da cidade e a quantidade de dormitórios), os preços do metro quadrado dos imóveis subiram 8,6% no acumulado deste ano na cidade. No mesmo período, a variação pelo IPCA (infação oficial do país, medida pelo IBGE), aponta alta de 3,9%, de acordo com o Secovi.
Foi a maior alta nos preços para um primeiro semestre desde o primeiro semestre de 2007, desde quando o sindicato possui os dados. “A tendência de valorização deste ano é ficar mais próxima dos indices de inflação (...), apesar de ainda estar mais alto”, diz Petrucci.

Gabriela Gasparin em São Paulo
Publicado por G1 - Economia
 
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Crise mundial eleva busca por investimentos seguros

Com instabilidade nos EUA e na Europa, procura por ativos reais aumenta
Fundos que aplicam em imóveis e ouro são opções mais acessíveis para os investidores, de acordo com analistas

A corrida por ativos reais começou. Com a instabilidade nos EUA e na Europa, cresce a demanda por investimentos considerados seguros, como imóveis e ouro.

Aplicar em imóveis, porém, exige um grande volume de recursos, especialmente com a alta de preços no Brasil. Já a compra de ouro pode ser difícil para iniciantes.
Por conta disso, ganham espaço investimentos em fundos lastreados nesses ativos.
O número de cotistas nos fundos imobiliários cresceu 37,6% entre dezembro de 2010 e junho último, segundo a BM&FBovespa.
Santander, Banco do Brasil, Itaú e HSBC reforçaram a venda de fundos de ouro -o metal atingiu na terça-feira o recorde de R$ 96,50 o grama.
"Momentos de crise são benéficos para a captação dos nossos fundos", diz José Alves, sócio da TRX Realty, gestora de fundo imobiliário.
"Com um fundo, você tem a possibilidade de investir em imóveis com uma poupança menor", diz Carlos Martins, responsável pela área na Kinea, gestora ligada ao Itaú.
Além de diversificar a aplicação em imóveis com poucos recursos (há fundos a partir de R$ 10 mil), o rendimento é isento do IR -há taxação sobre o ganho de capital só na hora de vender a cota.
Quem compra imóveis tem o consolo de, se tudo der errado, ter o bem "em mãos".
"O investidor não é proprietário, ele trocou o tijolo pela cota", diz Martins.
"Imóvel sempre valoriza e rende aluguel. Tem de procurar lugares onde a oferta é menor do que a procura", diz a corretora Ligia Zaborowiski.
Ela comprou apartamento de 54 m², avaliado em R$ 700 mil, na avenida Juscelino Kubitschek (zona sul de São Paulo), que ficará pronto em 2014. Espera perto de R$ 10 mil por mês com a locação para executivos (1,42% ao mês, ou 148% do CDI, taxa que nenhuma aplicação paga).
O Santander tem um fundo de investimento em ouro aberto para clientes do "private". A aplicação começa em R$ 50 mil. O fundo tem capital protegido -permite ganhar na alta e na baixa.
"Investir em ouro diretamente é muito difícil. Nosso fundo ainda tem a garantia do capital. A contrapartida é a falta de liquidez.
Quem coloca o dinheiro tem de ficar 12 meses sem resgate", diz Aquiles Mosca, superintendente do Santander.
"Ouro é o hedge [proteção] do mundo quando as coisas não vão bem. Comprar fundo pode ser bem prático, mas tem de ficar de olho no custo", afirma Amyra El-Khalili, ex-operadora de ouro da antiga BM&F.

GIULIANA VALLONE
TONI SCIARRETTA
 

DE SÃO PAULO

Publicado por "Folha de São Paulo - 29/08/2011"

Paulista terá novo shopping

Alargar trechos das ruas Pamplona e São Carlos do Pinhal, plantar árvores e fazer melhorias no Parque Trianon. Essas foram as exigências feitas pela Prefeitura como contrapartida à construção de uma torre de 20 andares no terreno da antiga mansão da família Matarazzo, na Avenida Paulista. 

Além de prédio comercial, o local terá shopping center de 21 mil m², com cinco pavimentos e 142 lojas. Ganhará também estacionamento de sete andares subterrâneos e 1,5 mil vagas – três vezes mais do que o que funcionou no local até abril. O estudo de impacto da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) apontou que, pela manhã, a região deve receber 1.090 carros na hora de maior movimento. No pico da tarde, 788 veículos chegarão e 1.148 sairão do empreendimento em uma hora. 

Segundo a Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI) e a Cyrela Commercial Properties (CCP), responsáveis pelo empreendimento, para minimizar o tráfego também serão instalados “semáforos, câmeras, sinalização e travessias”. A previsão é que a torre seja inaugurada no primeiro semestre de 2015. 

Para reduzir o impacto ambiental, o prédio terá área verde de 2.380 metros quadrados aberta ao público – um “passeio” cruzará o quarteirão, com áreas de circulação, bancos e 166 árvores. A área verde atual será mantida. 

A obra na última grande área livre da Paulista foi autorizada pelas Secretarias de Habitação e do Verde e do Meio Ambiente e pela CET. O alvará de execução do projeto foi publicado no Diário Oficial em 24 de março. Ontem as empreendedoras divulgaram que a construção deve começar até o fim deste mês. 

Apesar do sinal verde, ainda há divergência em relação ao valor do terreno vendido pelos Matarazzos. Segundo as incorporadoras, “as negociações com os herdeiros continuam em andamento e não interferem na construção do empreendimento”. O advogado que representa uma ala da família, Carlos Francisco de Magalhães, diz que ainda não foi informado sobre o início das obras e “as negociações continuam”. 

Para a presidente da Sociedade dos Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César (Samorcc), Célia Marcondes, não houve “discussão séria” sobre a obra. “Houve reuniões, mas não apresentaram detalhes. Nunca explicaram como será possível absorver tanto tráfego.” De acordo com as incorporadoras, apenas na Secretaria do Verde houve “duas audiências públicas das quais as associações de moradores participaram”. 



Publicado por binswangerbrazil.com


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sábado, 27 de agosto de 2011

27/08 - Dia dos Corretores de Imóveis

Parabéns aos corretores de imóveis pelo dia de hoje e em especial à equipe da Saruê Soluções Imobiliárias! Nossa empresa se orgulha por tê-los em nosso quadro - profissionais éticos e compromissados em respeitar e proteger quem vende e quem compra um imóvel.  Respeitar e proteger quem vende e quem compra é a base da continuidade nesta área, e este compromisso nunca basculou em suas atitudes!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

SICDM(CADMUT) - CADASTRO NACIONAL DOS MUTUÁRIOS

Nem sempre as pessoas confiam na primeira informação que recebem e assim é comum uma mesma pergunta de uma mesma pessoa em vários fóruns diferentes para confirmar a informação que buscou via internet. Decisão sábia pois em termos de internet deve-se buscar informações confiáveis e assim os blogs e Sites bem como fóruns mais confiáveis são aqueles mais visitados.
Assim surgiu um email que me perguntava o que fazer para retirar o nome do CADMUT que segundo quem perguntou, tinha sido cadastrado indevidamente pois não estava inadimplente com seu financiamento imobiliário.


Afinal o que é CADMUT ??????

É o Cadastro Nacional de Mutuários ou seja, um cadastro geral onde são cadastradas todas as pessoas que adquiriram imóveis por financiamento ou receberam por doação da prefeitura ou estado onde contém os dados destas pessoas e dos imóveis adquiridos em conformidade com a matricula imobiliária.
Toda vez que você comprar um imóvel financiado ou recebe-lo doado pelo poder público seu nome é inserido neste cadastro juntamente com os dados do imóvel e assim evita fraude contra o sistema financeiro que pode consultar o cadastro e saber que você já tem um imóvel financiado.
Quando o financiamento á quitado seu nome deve ser retirado deste cadastro pelo credor.
È um cuidado que se deve ter para que seu nome não permaneça além do necessário e evitar assim em um financiamento futuro ter a desagradável suspresa de saber que seu nome ainda esta no cadastro.
Nem sempre o credor lembra de retira-lo. No Site da Caixa Econômica Federal você se cadastra, cria login e senha e consulta (link abaixo da foto),quando funciona, o que nem sempre acontece.

Portanto, quando alguém lhe disser que seu nome esta neste cadastro por inadimplência, informe esta pessoa de que não se trata de um cadastro de inadimplentes e sim apenas um cadastro obrigatório de informações sobre todos que compram imóveis financiados, como compram e quem são.
Neste cadastro irá constar a forma de aquisição e é uma maneira de os bancos saberem que você já tem um imóvel financiado na cidade em que esta solicitando novo financiamento, que você a poucos meses usou seu FGTS para dar de entrada na compra,etc.

Quando você quita o financiamento com os bancos e financeiras eles automaticamente excluem teu nome mas quando for imóvel da prefeitura ou estado convém ao quitar confirmar a exclusão pois costumam "esquecer" de fazer a baixa no cadastro. É nesta hora que você terá que ter paciência com o site da CEF onde fará a consulta(link da foto deste texto) pois nem sempre eele esta funcionando corretamente. Hoje ao testa-lo estava em perfeito funcionamento.

Simples assim, evita-se confusão quanto a real funcionalidade do Cadumut.
 
Texto gentilmente cedido por Saber Imobiliário.
 
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Saiba o que é um fundo imobiliário

O mercado imobiliário é o tópico de nove entre dez conversas de investidores brasileiros. Comprar um apartamento na planta e revender ou investir em uma sala comercial para alugar são, atualmente, duas das maneiras mais seguras e rentáveis de fazer o seu dinheiro se multiplicar. Mas nem todo mundo que se interessa pelo ramo da construção civil tem dinheiro ou tempo suficientes para investir em um imóvel. Aí que entram os pouco conhecidos Fundos de Investimento Imobiliários (FII) que permitem o acesso a este mercado através de pequenas quantias e com rentabilidade semelhante à compra de casas e apartamentos. Atualmente, existem cerca de 60 FII em todo Brasil.

Estes fundos são formados por grupos de investidores com o objetivo de aplicar recursos em negócios de base imobiliária, seja no desenvolvimento de shoppings, empresariais, hotéis, hospitais ou em imóveis prontos. "Na verdade, este é um investimento simples, mas que precisa necessariamente do intermédio corretora de valores", explicou Fátima Russo, gerente de FII da Coin Valores, empresa paulista especializada no setor. Segundo ela, o fundo é relativamente recente no Brasil, tendo chegado ao mercado de ações apenas em 1994. É uma operação de risco mínimo e rentabilidade maior que os CDBs e Títulos do Tesouro Direto.
"A única maneira de você perder dinheiro é com uma crise do mercado muito intensa, mas aí todo mundo vai estar perdendo dinheiro também. No geral, o máximo que ocorre é que o investidor possa deixar de ganhar em algum momento, pois existe a vacância, que é a desocupação de muitas unidades de um mesmo empreendimento", detalhou. Outra vantagem desta modalidade é que mensalmente existe um retorno financeiro, que seria correspondente ao pagamento de um aluguel, mas sem as preocupações típicas que envolvem o arrendamento de um imóvel. "Você pode comprar quotas grandes e viver de renda, sem nem ao menos precisar vendê-las para ter algum retorno financeiro", revelou.

Outro defensor do fundo é Renan Almonde, assessor de investimentos da Magnum, empresa de corretagem que tem um escritório no Recife. De acordo com ele, os Fundos de Investimento Imobiliários estão ganhando cada vez mais adeptos no estado e, em breve, deverão ser a primeira opção de quem quer diversificar suas aplicações. "Para um investidor com perfil moderado ou conservador, eles são o produto mais indicado. Você não paga impostos, a taxa de corretagem é baixa, variando de R$ 6,90 a R$ 14,90 ao mês e os riscos são mínimos", ressaltou.

Para Renan, o FII só não é indicado para pessoas que têm um objetivo especifico com o dinheiro que estão investindo. "Infelizmente, no mercado de ações, sempre existe a possibilidade de baixa. Então que quer comprar um carro, por exemplo, e está investindo o dinheiro para render mais, deverá procurar uma opção isenta deste risco", completou. Se interessou? Então procure um corretor de valores e pesquise qual dos fundos disponíveis no mercado é mais compatível com suas necessidades financeiras e sua disponibilidade de prazos.

Opção da letra de crédito

Caso você se encaixe no perfil conservador ou esteja juntando dinheiro para sair do aluguel, a melhor opção, que une o mercado de imóveis e o de investimentos, são as Letras de Crédito Imobiliário (LCI). Elas estão dentro do rol de investimentos de renda fixa e são compostas de créditos garantidos por hipotecas ou por alienação fiduciária de um terreno, apartamento, loja ou casa. E além das corretoras de valores, os bancos comerciais também têm autorização do Banco Central para realizar operações de crédito imobiliário, o que facilita o processo.

"O funcionamento das LCIs são semelhantes aos FII, pois ambos buscam recursos para alocar no mercado imobiliário. E esse investimento também tem atraído aplicadores por conta de seu baixo risco e rentabilidade maior do que muitas alternativas mais tradicionais. Inclusive, aqui também existe isenção do Imposto de Renda para pessoa física", explicou o gerente regional da Magnun Investimentos, João Henrique Albuquerque.

Outra grande vantagem deste tipo de investimento é que o Fundo Garantido de Crédito (FGC) protege que investe até R$ 70 mil nos LCIs. Uma desvantagem do produto, no entanto, é o valor mínimo de investimento. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, disponibiliza as LCIs para investidores com aplicação mínima de R$ 5 mil. A rentabilidade desses títulos está beirando os 97% do CDI, o que é semelhante ao comportamento do CDB. "Para quem quer diversificar sem arriscar, as LCIs são a melhor opção", finalizou Albuquerque. 

Publicado por: "Diario de Pernanbuco" em 18/08/2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Falta de escritórios causa disputa de empresas por prédios em construção

Mesmo com a previsão de entrega recorde de novos edifícios em 2011, preços de escritórios de alto padrão nunca estiveram tão altos
A construção de escritórios de alto padrão em São Paulo deve aumentar em 90% este ano, atingindo o recorde de 287 mil metros quadrados, segundo a consultoria Cushman & Wakefield. Mas o novo estoque já chega com destino carimbado: diante da escassez de escritórios de alto padrão – especialmente na Faria Lima e Avenida Paulista -, as empresas se movimentam cada vez mais cedo para garantir espaço físico para sua expansão.
De acordo com Adriano Sartoni, diretor de locação da CB Richard Ellis, os contratos de novos edifícios começam a ser negociados pelo menos um ano antes da conclusão das obras civis. Ele cita o edifício Pátio Malzoni, que deve ficar pronto no fim do ano, mas tem 75% dos locatários definidos. “A ideia é ter 100% dos espaços locados até a inauguração”, explica. “As empresas de grande porte representam 70% desse mercado. Elas tomam a decisão antecipada para eliminar o risco no longo prazo.”
Como a escassez de espaço de qualidade é resultado de anos de baixa expansão da área de escritórios, a taxa de vacância desses imóveis segue em queda mesmo com as novas entregas. A Cushman & Wakefield diz que o total de espaços vagos em prédios “classe A” nos principais bairros de São Paulo ficou em 9% no segundo trimestre de 2011, ante 9,9% de igual período do ano passado. E os preços nunca estiveram tão altos: segundo a consultoria, o valor médio por metro quadrado em São Paulo ficou em R$ 107, 20 no segundo trimestre, alta de 22% em relação a 2010.
Cofres cheios. Segundo especialistas em mercado imobiliário ouvidos pelo Estado, o cenário do segmento de escritórios “classe A” não deve mudar nos próximos anos: preços e ritmo de construção devem seguir aquecidos. Em 2012, a previsão é que mais de 400 mil metros quadrados sejam entregues em São Paulo, informa a Cushman & Wakefield. Essa espécie de “boom” construtivo se explica pelo fator crédito: há financiamento barato disponível no mercado e os fundos de investimento imobiliário – que reúnem o dinheiro de brasileiros e estrangeiros interessados na renda futura com a locação – nunca estiveram com os cofres tão cheios.
De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o patrimônio dos fundos superou a marca de R$ 11 bilhões no fim de junho – uma evolução de 57% sobre os R$ 7 bilhões contabilizados no fim do ano passado. A incorporadora Tishman Speyer, por exemplo, administra R$ 2 bilhões captados no exterior.
Com dinheiro disponível, o presidente da Cyrela Commercial Properties (CCP), Roberto Perroni, explica que os terrenos são hoje o maior gargalo para a aprovação dos projetos. Ele diz que as áreas mais lucrativas têm poucos terrenos que permitem a construção de edifícios de pequeno porte.
Um dos projetos que a CCP está envolvida atualmente é a polêmica Torre Matarazzo, na Avenida Paulista. O empreendimento inclui um shopping center e uma torre de conjuntos comerciais. Segundo Perroni, é o primeiro novo edifício de escritórios de alto padrão a surgir na região em anos. Por isso, a CCP tem a perspectiva de conseguir cobrar pelo ativo os mesmos preços de locação praticados na Faria Lima. Hoje, o preço médio do metro quadrado na Paulista está em R$ 114,90, contra R$ 142,50 da Faria Lima, aponta a Cushman & Wakefield.
A gerente de pesquisa de mercado da Cushman, Mariana Hanania, afirma que o mercado está longe de um “ponto de equilíbrio”. Isso ocorre quando cerca de 15% dos espaços estão vagos – neste patamar, as empresas têm boas opções a escolher, enquanto as administradoras ainda conseguem lucrar com a operação. No entanto, mesmo com o novo estoque, a situação do mercado não deve mudar, na prática. “Um edifício só sai da lista de vacância quando a empresa efetivamente se instala nele. Hoje, porém, as empresas fazem a pré-locação pelo menos seis meses antes do fim da obra.”
A prova de que hoje o mercado é do locador – em detrimento do locatário – é a estrutura dos contratos mais comuns hoje no segmento. De acordo com Daniel Cherman, presidente da Tishman Speyer – que pretende entregar dois prédios que somam cerca de 90 mil metros quadrados de área até julho de 2012 -, a maior parte dos contratos com empresas é firmada por um período de cinco anos. No entanto, além da correção anual pelo IGP-M, fica garantida também uma adequação do valor de locação aos preços praticados no mercado a cada três anos.

Publicado por "O Estado de São Paulo"
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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Jovens com mais crédito

A Caixa divulgou, na última quinta-feira, um balanço que apontou os jovens com menos de 35 anos como responsáveis pela maioria dos financiamentos imobiliários do banco. Entre janeiro e junho deste ano, eles representaram 55% dos empréstimos da instituição. O número é 13 pontos percentuais maior do que o registrado em todo o ano de 2010.

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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Caixa já tem novas condições para compra da casa própria

Na segunda fase do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, renda familiar chega a R$ 5 mil
As agências da Caixa Econômica Federal e os correspondentes imobiliários da instituição – que funcionam como miniagência – já operam com as novas regras da segunda fase do ‘Minha Casa, Minha Vida’. Entre as principais mudanças, está a elevação da renda nas três faixas do programa. Na primeira, o salário aumentou de R$ 1.395 para R$ 1.600; na segunda, passou de R$ 2.790 a R$ 3.100; e na última, teto subiu de R$ 4.650 para R$ 5 mil. O anúncio foi feito ontem no Rio, pelo superintendente regional em exercício do banco, Plínio Magalhães Fonseca.
Segundo ele, o Estado do Rio vai construir 77.565 unidades até 2014 pelo programa. No País, já foram liberados, até agora, R$ 12,6 bilhões. Já o Rio contratou R$ 733 milhões, o que permite a construção de quase 10 mil unidades.
Os projetos estão em municípios como São Gonçalo e Queimados, também nos bairros de Campo Grande, Benfica e Barros Filho. Pelo ‘Minha Casa, Minha Vida 2′, imóveis têm que custar até R$ 170 mil. Os juros variam de 5% a 8,16% ao ano mais TR (Taxa Referencial). O financiamento da casa pode chegar a 30 anos.
DESCONTO DE ATÉ R$ 23 MIL
Outro benefício do programa habitacional do governo é o subsídio (desconto) de até R$ 23 mil para compra da moradia. Quanto menor a renda maior será o abatimento. O modelo garante até 36 prestações em caso de desemprego, por meio do Fundo Garantidor. O valor coberto no período de desemprego será acrescentado ao saldo devedor.
Quase 4 mil contratos da casa própria assinados por dia
A Caixa Econômica Federal assinou 36.168 contratos habitacionais no primeiro semestre no Estado do Rio. O montante liberado foi de R$ 3,4 bilhões.
Em todo País, foram liberados R$ 34,7 bilhões para habitação. Nos seis primeiros meses do ano, a Caixa Econômica registrou uma média de quase 4 mil contratos assinados por dia, no total de R$ 269,6 milhões. Mais da metade das famílias (51%) que foram contempladas com a moradia têm renda de até 10 salários mínimos (R$ 5.450).
No Rio, os financiamentos com recursos da caderneta de poupança foram responsáveis por R$ 2,3 bilhões do total contratado, o que representa crescimento de 41% em comparação com o primeiro semestre de 2010. As contratações com dinheiro do FGTS ficaram no mesmo patamar: R$ 1,1 bilhão. O financiamento para material de construção subiu 29%, com R$ 252 milhões em crédito liberados.
Campo Grande ganha novo condomínio
A Caixa Econômica Federal e a Prefeitura do Rio vão entregar terça-feira mais 210 unidades do ‘Minha Casa, Minha Vida’, em Campo Grande. O empreendimento Vivendas das Patativas tem 14 blocos, com quatro pavimentos e quatro apartamentos por andar, sendo um com duas unidades para cadeirantes.
O novo condomínio, na Estrada do Campinho 6.891, tem unidades com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. O empreendimento também conta com 74 vagas de garagem, além de guarita, playground e centro comunitário.
Publicado por: O Dia

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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Vendas da construção civil afastam temor de queda

Com casos de empresas que contabilizam recorde de vendas, o mercado de construção civil sai de um cenário mais pessimista para rever novamente para cima o movimento em 2011, já que a indústria da construção civil obteve cerca de US$ 305,8 bilhões entre construções comerciais, residenciais e industriais no primeiro semestre do ano, alta de 38,7% ante igual período de 2010, conforme a consultoria ITC Net.

Os indicadores estão em linha com a opinião de Liliane Bortoluci, diretora da feira Feicon, que prevê que o setor crescerá 8,6% este ano, " passando longe de uma desaceleração". Sérgio Watanabe, presidente do Sinduscon-SP, também reforça que os dados confirmam o nível de atividade expressivo de 2011.

No Grupo LPS, a construtora Lopes bateu recorde neste último trimestre, com vendas estimadas em R$ 5 bilhões, alta de 44%, disse Marcello Leone, diretor de Relações com Investidores da empresa. No caso da Brookfield, uma das maiores incorporadoras do Brasil, o segundo trimestre do ano gerou crescimento de 70,4% das vendas em relação às do primeiro trimestre, com R$ 1,1 bilhão, de acordo com o presidente do grupo, Nicholas Reade. O executivo afirma que os negócios estão também focados na classe média, que respondeu por 54% das vendas dos primeiros seis meses de 2011. "Isso mostra que a estratégia adotada este ano pelo grupo surtiu resultado", diz.

Para Fernando Marceleñas, professor de Macroeconomia da Unip, vale lembrar que a cautela é importante. "As empresas fizeram muitas previsões em 2010 que não serão concretizadas, pois o mercado não aguenta tantos lançamentos, mas isso não é sinal de desaceleração. Só é preciso inteligência e cautela."

Paula Cristina
Publicado por DCI

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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Mercado imobiliário aposta na expansão do Retrofit

Retrofit é um termo em inglês que designa “reforma”, mas com o sentido de customizar, adaptar e melhorar os equipamentos, conforto e possibilidades de uso de um antigo edifício. Atualmente o retrofit ocupa uma parcela do mercado imobiliário considerada em franca expansão.
O processo de retrofit não se limita a edifícios, mas pode atingir também grandes áreas urbanas, especialmente quando se aborda a questão da revitalização urbana e atualização de construções sem perder as características arquitetônicas originais.
Um case de grande sucesso neste ramo é da incorporadora BNCORP que investiu na revitalização do prédio Rio Branco, 115 no Centro do Rio de Janeiro. A empresa modernizou fachadas e instalações da construção datada dos anos 50, transformando em um moderno padrão AAA.
O empreendimento que inicialmente visava o aluguel das lajes corporativas e venda somente após a entrega da obra obteu tamanho sucesso que foi comercializado por R$ 94, 1 milhões, com venda realizada cinco meses antes do términio das obras
Prédios aptos a passar pelo processo de retrofit não faltam no país. Em São Paulo, há regiões como o Centro Velho e Avenida Paulista onde mais de 90% dos edifícios não são dotados de inteligência predial. Nos centros e polos comerciais das outras cidades acontece o mesmo. Após verificar o grande sucesso com o Rio Branco 115 a BNCORP pretende investir no retrofit também na cidade de São Paulo.
A junção entre engenharia, equipamentos de controle predial e arquitetura costuma ser a chave de um bom retrofit.

Texto gentilmente cedido por PortalVgv 

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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Setor imobiliário terá índice oficial de preços

Nos últimos anos apresentaram valorização acima do usual, chamado até agora de Índice de Valorização de Imóveis, o primeiro deles, reconhecido como oficial, será elaborado pelo IBGE, em parceria com os bancos. Outro convênio foi firmado entre a Caixa Econômica Federal, a Fundação Getulio Vargas (FGV) e a Abecip, que representa as instituições que operam crédito imobiliário por meio da poupança, para apurar um segundo medidor para o segmento.
A ideia surgiu da necessidade de o Banco Central (BC) acompanhar os preços de um dos setores mais importantes da economia, mas que não possui nenhum indicador. Sob recomendação do BC, a Caixa fechou acordo com a FGV para fornecer suas avaliações das moradias. Esse convênio foi recentemente ampliado, com a ajuda da Abecip, que fez um guarda-chuva, fechando contrato com todos os demais bancos associados.
Outro medidor será desenvolvido pelo IBGE, em trabalho coordenado pelo Ministério da Fazenda, para ser o índice oficial do governo. Esse indicador será mais amplo. Além de procurar parcerias com todos os bancos, o IBGE vai usar seu conhecimento para fazer pesquisas de mercado. A FGV vai trabalhar apenas com a avaliação feita pelos bancos. A fundação montou um modelo em que os bancos, via Abecip, fornecem os laudos de avaliação feitos para contratos de financiamento imobiliário e a FGV constrói o índice.
Teotonio Costa Rezende, diretor-executivo da Caixa, explica que é importante ter dois índices até para efeito de comparação. “Se os dois começarem a se distanciar demais, das duas uma: ou um está errado, ou os dois estão errados.”
Segundo Rezende, esse é um trabalho complexo e os primeiros resultados devem ser conhecidos apenas no fim do ano. “Sendo muito otimista, talvez em dezembro tenhamos algo mais concreto.”

Publicado por Sindimoveis/PE.

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Arquitetura arrojada em edifícios comerciais

O modelo é, no mínimo, inspirador. Resultado da combinação entre o gosto pela estética e a necessidade de ambientes de trabalho menos (ou nada) convencionais, um novo conceito de prédios comerciais começa a ilustrar – e se destacar – na paisagem paulistana. Inspirados no modelo de trabalho do Vale do Silício, na Califórnia, os novos escritórios fogem do lugar-comum em todos os sentidos. Com arquitetura arrojada, em nada lembram os convencionais e apertados conjuntos comerciais ou os monótonos e impessoais espigões comerciais que inundam a cidade.

Muito vidro -sem espelho, vale dizer – verde em abundância, pé direito duplo com mezanino, que formam uma espécie de loft comercial, e espaços externos. Que podem ser amplos terraços ou coberturas, onde ombrelones gigantes se misturam a jabuticabeiras – lugar cativo de mesas de reuniões e almoços de negócios. No térreo, praças de convivência abertas à comunidade, charmosos cafés e bicicletários dão o toque contemporâneo final.

São prédios baixos em bairros que abraçam esse conceito com naturalidade: Vila Madalena, principalmente, Vila Beatriz, Alto de Pinheiros, Sumaré e Pompéia. Fora dos padrões das grandes incorporadoras, que prezam a escala e a repetição das plantas, ainda são empresas pequenas que investem no modelo. A primeira delas foi a Idea!Zarvos, que fez o seu primeiro empreendimento na rua Fidalga, tradicional endereço da Vila Madalena, e não parou mais. Já entregou três prédios, dois na Vila Madalena e um no Alto de Pinheiros – totalmente locados – termina um no Sumaré em cerca de quatro meses e tem outros quatro em obras.

Otávio Zarvos, um administrador apaixonado por arquitetura que já trabalhava na área imobiliária, abriu a empresa há seis anos. Com uma carteira de investidores cativa e outros tantos interessados em entrar no negócio, Zarvos vende apenas 10% das unidades, com preço na casa dos R$ 12 mil o metro quadrado.

A maioria, no entanto, fica com a empresa e os investidores para aluguel por conta da rentabilidade que proporciona. Com fila para locação desses espaços, que já saem alugados durante a construção, o preço do metro quadrado é de R$ 80, em média. Mas pode chegar a R$ 95 dependendo do empreendimento. “São espaços que colaboram com a criatividade”, diz Zarvos, cujo escritório está num ambiente acolhedor do primeiro prédio feito pela incorporadora.

Os escritórios vão de 90 m2 a 250 m2, mas há demanda para escritórios maiores – que acabam sendo atendidas porque os espaços são modulares. Um dos prédios com construção avançada, em Pinheiros, foi alugado por uma única empresa, que não divulga o nome.

Sem o mármore no hall ou o estilo neoclássico dos edifícios da Faria Lima, esses prédios abusam da madeira e de estruturas metálicas. “Há um conservadorismo metodológico das grandes incorporadoras que avançam pouco do ponto de vista tecnológico e de inovação”, diz Lourenço Gimenes, sócio do escritório de arquitetura FGMF, que tem feito projetos nessa linha. “Sempre buscamos algo mais criativo, que se alinhasse à pesquisa e desenvolvimento, mas nunca nos alinhamos com o mercado imobiliário tradicional”, conta. “Agora, a resistência inicial está sendo vencida e encontramos nosso espaço”, acrescenta o dono das iniciais “MF” do escritório, Rodrigo Marcondes Ferraz.

Além de fora do padrão, os projetos são quase artesanais. Não se repetem, o que encarece o negócio. Mas não inviabiliza, garante Zarvos. “É preciso estudar muito bem o orçamento e ter um controle de custos minucioso”, diz o empresário, que contrata diferentes nomes da arquitetura para assinar os projetos.

A Koa Incorporadora, que nasceu de um grupo de arquitetos há um ano, também pretende seguir esse modelo de negócio. “Nosso objetivo é agregar valor aos terrenos”, diz Luis Piccini. “O modelo de salinhas comerciais já se esgotou”, avalia. A empresa comprou um terreno na Vila Madalena e vai lançar um prédio de cinco andares nos moldes da Zarvos. Quem também está atento ao conceito é Eduardo Carvalho, que há três meses montou a Moby incorporadora. “Tem muito projeto mal pensado em São Paulo”, diz. “Tenho certeza que há espaço para esse nicho.”

Nicho que atraiu designers, publicitários, produtoras de cinema, arquitetos, pequenas redações e empresas de tecnologia. Muito tênis e calça jeans no lugar de terno e gravata. “As famílias mudaram e o ambiente de trabalho, também. As pessoas moram diferente e querem trabalhar de um jeito diferente”, diz Gimenes, do FGMF. 


Publicado por Valor Economico.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Edifícios também envelhecem

A correta manutenção e conservação dos edifícios é um tema que, embora tenham transcorrido tantos anos de crescimento do setor de construção civil, ainda motiva discussões entre especialistas. Tal fato ocorre porque o aquecimento da economia despertou uma nova cultura nos consumidores brasileiros em muitos segmentos da cadeia produtiva: a de tornar tudo descartável. Os condomínios, porém, têm uma característica diferente dos demais bens: são concebidos para que seus moradores os usufruam durante muito tempo. E, ao longo desse período, devem resistir aos desgastes do uso e da natureza; ao envelhecimento natural.
É inconcebível imaginar que edifícios se tornem descartáveis quando suas propriedades deixarem de atender às expectativas dos usuários. Isso é inviável do ponto de vista econômico. Justamente por esse motivo, os proprietários dividem a responsabilidade com relação à sua manutenção, desde o primeiro dia de uso.
Desde a primeira previsão de despesas, faz-se necessário destinar uma verba para a conservação do imóvel, visando à expectativa de prolongamento da vida útil da edificação, assim como de seus bens comuns. É costume, inclusive, estabelecer o fundo de reserva na ordem de 5% do valor da parcela do condomínio para que, ao longo dos anos, ele possa ser utilizado na correção ou modernização de componentes e áreas. Estes bens, numa projeção em longo prazo, podem até superar o valor de custo da própria construção.
Aos gestores dos condomínios cabe a responsabilidade de elaborar e executar corretamente o planejamento dos serviços de conservação, utilizando a reserva destinada. Devem levar em conta ações preventivas quanto ao desgaste dos bens e equipamentos comuns dos edifícios, estabelecendo um cronograma das manutenções. Para obter mais chance de sucesso, tais programas devem prever, além do material e dos recursos financeiros, a estrutura e recursos humanos necessários. Deve-se prever, inclusive, a manutenção corretiva, ou seja, uma ação não planejada, emergencial, que exige intervenção imediata para evitar riscos e prejuízos maiores aos usuários. Tudo, obviamente, levando-se em conta as normas que a legislação prevê e um desempenho que seja tolerável pelos usuários e proprietários, garantindo a sua higiene e a segurança.
Apesar de trabalhosa, a tarefa de administração – se bem organizada – pode ser facilitada. A realização de inspeções periódicas, posteriormente, registradas em relatórios-padrão, facilita a avaliação de perda do desempenho de algum componente da edificação e/ou de seus maquinários. Permite ações de conserto mais ágeis e menos dispendiosas ao condomínio.
Com a finalidade de garantir a integridade do condomínio, o sistema de manutenção, além de adequado, precisa contar com muita organização. É fundamental manter-se uma pasta com o arquivamento de documentos e plantas do edifício, projetos e informações dos serviços já realizados, bem como seus custos, tempo de garantia ou de duração de cada ação.
Todo esse trabalho não só facilita como também mostra transparência na administração condominial. Mais do que isso, traz, como grande benefício uma vida longa para o imóvel. Quem agradece são os maiores interessados: os condôminos.
* Gabriel Karpat é diretor da GK Administração de Bens e coordenador do curso de síndicos profissionais da Gabor RH. 
Texto gentilmente cedido pelo Portal VGV

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O que torna a presença do corretor de imóveis indispensável na negociação?

Nas transações imobiliárias, o corretor tem a qualificação necessária para analisar o mercado e orientar ao cliente quanto à valorização do imóvel e documentação
O mercado imobiliário brasileiro está promissor, não há como negar. Dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP) afirmam que em junho foram financiados 46,5 mil imóveis. Isto significa um aumento de 13,8% em relação a junho de 2010 e 1,6% em relação a maio.
Mas como é vender ou alugar um imóvel? Basta fixar o preço, achar o comprador e fazer negócio? Ou então, basta o comprador achar o imóvel dos seus sonhos, pesquisar na internet e adquirir o que está mais em conta? Embora o tino comercial seja importante, as transações imobiliárias possuem um alto grau de complexidade.
Para o diretor de Marketing do Redimob- a rede social do setor imobiliário- Leonardo Stuepp Jr., corretores de imóveis são profissionais que possuem grande capacidade em aproximar partes, entender necessidades e facilitar a geração de negócios. “Os corretores tornam-se um elo importante na cadeia da construção civil, tendo influência direta no crescimento do setor”, afirma.
Para contribuir com este processo, Stuepp Jr. completa que as ferramentas tecnológicas permitem a este profissional um grau de relacionamento até então não observado.
“Nesse contexto, as redes de relacionamento atuam como facilitadoras e permitem que as relações não encontrem mais barreiras geográficas, aumentando sua abrangência de atuação e facilitando a aproximação da sociedade aos conhecimentos destes profissionais”, diz.
Sinônimo de segurança
Segundo o presidente do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECI-SP), José Augusto Viana Neto, com a assessoria de um corretor, o cliente terá segurança de que esse profissional está empenhado em conseguir o imóvel que deseja.
“Isso implica conhecer as suas necessidades em termos de localização da propriedade, acesso a meios de transporte, segurança, facilidades no entorno, como escolas, supermercados e padarias. Além disso, o empreendimento precisa “caber” no bolso do cliente, indo assim ao encontro de todas as suas expectativas” explica Viana.
O Superintendente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Minas Gerais (Creci-MG), Ricardo Mendes, atenta que os corretores de imóveis são os únicos capacitados a opinarem quanto ao valor de mercado de determinado imóvel, seja para locação ou venda.
“São profissionais que conhecem a fundo o mercado imobiliário onde atuam, estando sempre atentos a todos os fatores de valorização ou depreciação de cada bem, individualmente. Além disso, estes profissionais detêm informações sobre potenciais investidores e sobre o público alvo para cada imóvel ofertado, o que tornam mais eficazes as transações imobiliárias”, ressalta
Cuidados com a documentação
A advogada Ana Isaura Matos decidiu investir na carreira de corretora de imóveis este ano. O suporte técnico a respeito da documentação do imóvel é um dos principais diferenciais da atuação deste profissional em uma transação imobiliária. “O corretor de imóveis pode alertar o comprador de quaisquer eventuais problemas, inclusive dívidas existentes que estejam averbadas na matrícula do imóvel”, afirma.
O diretor do Grupo Homehunters, de Campinas (interior de São Paulo-SP), Mauro Vanti Macedo, concorda. “Ainda há a falsa ideia que basta passar a escritura do imóvel no cartório ao interessado e não haverá mais problemas. O corretor de imóveis está habilitado para detectar qualquer percalço tanto no presente ou futuro em relação às documentações”, comenta.
O barato pode custar caro
Para o assessor de tesouraria do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci) e Conselheiro do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Ceará (Creci-CE), Hamilton da Silva Cavalcante, a partir do momento em que o cliente opta em comprar imóveis sem intermediação de um corretor, há o risco de haver problemas não apenas na documentação, mas também prejuízos financeiros, seja por falta de capacitação do profissional ou mesmo má fé. “Se a assessoria for feita com aventureiro, o cliente não terá onde reclamar depois”, afirma.
Mas a presidente da Associação Brasileira de Mercado Imobiliário (ABMI), Virgínia Duailibe, atenta que se há aventureiros no mercado é porque há quem os contrate. “Infelizmente ainda há proprietários completamente equivocados com as circunstâncias, que se preocupam mais em barganhar comissões do que com a qualidade dos serviços que lhe serão prestados. É o corretor de imóveis o especialista legalmente habilitado a intermediar a relação entre o proprietário e o comprador do imóvel, sendo o ponto de equilíbrio dessa negociação”, comenta.
O corretor de imóveis Mailson Dias ressalta que o corretor de imóveis, quando bem informado e voltado a prestar uma real consultoria a seu cliente, se dispõe a tornar viável a negociação com estudos. “Assim evitam-se dores de cabeça futuras com perdas caso o cliente coloque em risco por alguns reais que ele deixou de pagar a mais em um imóvel ou o que assinar uma procuração sem se resguardar dos direitos exercidos sobre o imóvel, ficando no prejuízo”, finaliza.
Texto gentilmente cedido por Focando 

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Crédito imobiliário é recorde e busca alternativas de financiamento

Os financimentos imobiliários concedidos a partir de recursos da poupança e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) atingiram volume recorde no primeiro semestre deste ano, sendo que o índice de inadimplência caiu levemente ante o final do ano passado.
O cenário é positivo, mas o descompasso entre o crescimento dos recursos da poupança, principal funding do crédito imobiliário, e volume de concessões pode prejudicar o futuro do setor. Atenta a isso, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) entregará até o fim de agosto uma minuta ao Banco Central para viabilizar os "covered bonds", uma das alternativas de financiamento ao setor.
No primeiro semestre desse ano a concessão de financiamento imobiliário totalizou R$ 49,9 bilhões, crescimento de 38% ante igual período do ano passado, sendo 74,1% do volume originário da poupança e 25,9% do FGTS. Em número de unidades financiadas, o crescimento foi de 30%, para 645 mil.
No mesmo período, a captação líquida (entrada menos saída de recursos) da poupança foi negativa em R$ 173 milhões.
Segundo o presidente da Abecip, Luiz Antônio França, esse descompasso entre crescimento da poupança e avanço na concessão de financiamentos mostra a necessidade de alternativas de funding do setor à longo prazo, já que se espera um esgotamento do financiamento pela poupança já em 2013.
Os covered bonds, espécie de CDB (Certificado de Depósito Bancário) imobiliário amplamente utilizados na Europa, são uma das alternativas mais discutidas pelo setor atualmente, mas ainda não são negociados no Brasil.
"Há um envolvimento geral do setor para que os covered bonds sejam regulamentados", disse França esta manhã em evento em São Paulo. A previsão é que esses papéis movimentem 170 bilhões de euros no mercado global este ano.
Em junho, a captação líquida da poupança foi de R$ 1,191 bilhão, após dois meses de captação negativa. Ainda assim, o volume é inferior à captação do mesmo mês de 2010, que foi de R$ 3,580 bilhões.
Já o saldo bruto da poupança em junho subiu 15% na comparação anual, para R$ 309,9 bilhões, ritmo mais lento do que o crescimento entre junho de 2009 e 2010, de 20%.
A entidade prevê que, até o final de 2011, a poupança seja responsável por R$ 85 bilhões em financiamentos imobiliários no país e com perspectiva de alta, já que o segundo semestre é uma época reconhecidamente de mais negócios.
Inadimplência
O índice de inadimplência ao se analisar somente financiamentos decorrentes da poupança, que consideram alienação fiduciária, ficou levemente menor no final do primeiro semestre deste ano (1,15%) ante o registrado no fim de 2010 (1,20%).

Os números do semestre também mostraram que os brasileiros têm recorrido aos financiamentos para dar entradas cada vez menores na hora de assinar um contrato. Até o meio deste ano, a proporção do total do valor do imóvel que foi financiado ficou em 62,7%, levemente superior à proporção registrada no final de 2010, de 62%, mas bem acima daquela de 2005, quando os financiamentos pagavam, em média, em 47,8% do valor dos imovéis.
"Fica claro que os brasileiros têm confiado mais nos financiamentos, ao se perceber que as pessoas tem dado entradas com valores cada vez menores" disse França.
( Filipe Pacheco | Valor ) 


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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Mercado imobiliário vai crescer acima do PIB

Em ritmo acelerado, o mercado imobiliário do país cresceu, no ano passado, 11,6%, o equivalente a 4,1 pontos percentuais acimados 7,5 do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, segundo mostra uma pesquisa realizada pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Rio (Ademi-RJ) com base em dados do IBGE e da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A aceleração acima do PIB deverá se manter em 2011, com o setor crescendo 5,5% contra uma previsão do PIB abaixo de 4% (segundo boletim Focus de ontem, o crescimento deve ficar em 3,96%).

“Isto é resultado do aumento do crédito imobiliário, que faz o mercado acelerar”, explica o presidente da Ademi-RJ, Conde Caldas, acrescentando que momento como o atual só foi vivido em1982. “O crédito voltou quando a legislação restabeleceu a fidúcia(possibilidade de retomar o imóvel caso o proprietário não pague o financiamento)”, explica. Além disso, diz Caldas, há um momento de emprego, de confiança na economia, o que estimula o comprador.

De 2009 para 2010, o crédito imobiliário cresceu de R$ 49,6 bilhões para R$ 83,1 bilhões (67,5%). A estimativa é de que, em 2011,chegue a R$ 115 milhões, alta de 38,4%. Pela primeira vez na história, o número de unidades financiadas no ano passou de um milhão, foi de 1,052 milhão, contra 670 mil em 2009. Do total, do ano passado, 631 mil unidades foram financiadas com recursos do FGTS e 421 mil pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). No primeiro trimestre de 2011, o total de imóveis financiados foi de 306 mil, e a estimativa é de que este número chegue a 1,2 milhão no ano.

Caldas destacou que a expansão não está baseada numa bolha, mas na demanda. “O déficit habitacional era de 5,8 milhões em 2009. Estima-se que, com o PAC 2, caia para 4 milhões, nos próximos anos”. Segundo a pesquisa, o déficit é de 1,127 milhões em São Paulo, 19% do total, é de 537 mil no Rio, 9,3%.

O empresário, que é dono da construtora Concal,explica que no Brasil o crédito imobiliário corresponde a 4% do PIB, mas deve chegar em 9% em 10 anos. No entanto, nos Estados Unidos este percentual chega a 78%; no Reino Unido, a 83%; e na Dinamarca, 100%. “Não temos bolha. Temos é uma demanda reprimida por anos de falta de crédito e de economia parada”.

Quando questionado sobre a especulação, na qual um número cada vez maior de pessoas compra imóveis para alugar ou como investimento, Conde diz ser natural. ”No Brasil, 80% dos imóveis são próprios e só 20% estão disponíveis para aluguel. Em países em desenvolvimento a relação é de 50% a 55% próprios e 45% a 50% para aluguel.” 


Publicado por Valor Econômico.

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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Refinanciar a casa é opção para empréstimo


O financiamento de imóveis com recursos da poupança terá crescido, no fim deste ano, cerca de 30 vezes ante 2004. Em valores, é um salto de R$ 3 bilhões para R$ 85 bilhões. Esses números sintetizam o vigor do mercado de crédito imobiliário no Brasil. A tendência, segundo especialistas, é de leve desaceleração daqui para a frente. Nesse cenário, os bancos já começam a mirar outros produtos no segmento.
Um dos “escolhidos” é o chamado refinanciamento imobiliário. O negócio ainda engatinha por aqui, mas profissionais do setor estão certos de que vai deslanchar nos próximos anos.
“É uma tremenda oportunidade”, afirmou o diretor de crédito imobiliário do HSBC, Antonio Barbosa. “O brasileiro ainda resiste a refinanciar a própria casa, mas tem percebido, cada vez mais, que pode ser uma opção interessante”, completa Fabio Nogueira, diretor e sócio fundador da Brazilian Finance Real Estate (BFRE), espécie de banco que só atua na área imobiliária.
Esse produto foi regulamentado pelo Banco Central (BC) no fim de 2006 e, a partir de 2007, várias instituições financeiras passaram a oferecê-lo. Cada uma tem as próprias condições, mas, em geral, o cliente pode refinanciar parte da casa em que mora (até 50%, na média) por prazos de até 30 anos e taxas de juros inferiores às do crédito pessoal (mas, em compensação, maiores que o financiamento imobiliário tradicional).
O Bradesco, por exemplo, oferece o crédito pessoal com garantia de imóvel. O prazo máximo para pagamento é de 10 anos e o crédito máximo é de 70% do valor de avaliação do imóvel. A taxa de juros média, hoje, é de 1,52% ao mês (cerca de 19% ao ano).
É um custo maior que o do financiamento imobiliário tradicional, que hoje varia, em média, entre 9,5% e 11,5% ao ano, mais TR. No entanto, é inferior ao do crédito pessoal “normal”, hoje, em média, a 49% ao ano, segundo dados do Banco Central.
O diretor de crédito imobiliário do Bradesco, Cláudio Borges, explica que a diferença decorre do chamado funding para os empréstimos, ou seja, o bolo de onde vem o dinheiro. No caso do crédito tradicional, o funding principal é a poupança.
Por lei, a caderneta remunera com 6,17% ao ano mais TR (algo como 7% a 7,5% ao ano no total). O banco fica com a diferença entre essa taxa e a que cobra do cliente no crédito.
No caso do refinanciamento, o funding é o do dia a dia do mercado financeiro, ou seja, a taxa Selic. Como se sabe, o juro básico no Brasil é o mais alto do mundo, hoje de 12,5% ao ano. Portanto, a taxa deve incluir esse custo (captação), o risco de cada cliente e, claro, o lucro da instituição financeira.
No Bradesco, a carteira de crédito pessoal com garantia em imóvel somava R$ 2,3 bilhões no fim de junho. É um valor baixo se comparado à carteira de crédito imobiliário. Neste ano, o segundo maior banco privado do País prevê desembolsar R$ 14 bilhões só em novos empréstimos.
No Santander, essa carteira é menor ainda – R$ 90 milhões no fim de junho. No ano passado, porém, a expansão foi de 173% sobre 2009. “Esse é um produto que vai começar a ser importante”, aposta o diretor executivo de negócios imobiliários do Santander, José Roberto Machado. Um dos usos possíveis, segundo ele, é para clientes que queiram reorganizar as finanças. A vantagem, lembra, é a taxa de juros mais baixa que a de outras modalidades de crédito pessoal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Publicado no O Estado de São Paulo, por Leandro Modé

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Atraso na entrega de imóveis e responsabilidade do construtor

O grande boom imobiliário que acontece na cidade de São Paulo vem sendo responsável por uma verdadeira avalanche de ações no Poder Judiciário. Em decorrência da construção de prédios de forma industrial e com a pressão dos prazos a cumprir, algumas construtoras forçam a entrega de condomínios sem a finalização adequada. E continuam tocando a obra mesmo depois da instalação do condomínio.Essa situação que pode gerar reparação de danos por conta dos inconvenientes e até mesmo por responsabilidade civil devido à impossibilidade de utilização das áreas comuns. E, assim, o sonho da casa própria começa se transformar em pesadelo.
Certa vez eu conversava com o diretor de uma das maiores construtoras do pais e ele afirmou que cada obra tem em média 100 mil itens. Ou seja, se a construtora estiver erguendo dez empreendimentos ao mesmo tempo, o que é pouco para uma empresa de grande porte, estamos falando em um milhão de itens para supervisionar. Assim, é quase fatal que alguns itens escapem aos olhos, ou que o tempo seja curto demais para concluir todos os detalhes da obra.
Algumas construtoras procuram correr tanto na obra para cumprir o prazo de entrega, que deixam a desejar no acabamento. E as unidades autônomas e áreas comuns são entregues com inúmeros vícios, que além de diminuir o valor do bem podem transformar o imóvel novo em um grande mico. Alguns erros de projeto são mesmo insanáveis.
Dois casos reais ilustram bem a tese. Um deles é o de um condomínio em que os elevadores não chegavam até a garagem, decorrência de erro de projeto. E o outro é o de um apartamento em um condomínio de alto padrão onde uma janela caiu junto com o batente em um dos quartos.
Infelizmente estas situações têm se tornado habituais.
A entrega das unidades tem de ocorrer dentro do prazo comprometido no momento da venda. Deve ser condição do negócio que o prazo de entrega conste no contrato entre as partes. E se possível, é importante negociar com a construtora a inclusão de cláusula de multa pelo eventual atraso na entrega.
Mesmo os negócios realizados com grandes construtoras podem atrasar. As consequências são, muitas vezes, devastadoras, dado que os condôminos não preveem este atraso justamente por terem negociado com uma grande construtora. A situação, claro, fica muito difícil. Há quem fique mesmo sem ter onde morar.
Assim, mesmo que não esteja especificada no contrato multa por atraso, o condômino prejudicado tem direito a ação para ressarcir danos oriundos deste desconforto. Sejam eles danos materiais, como as despesas não previstas e decorrentes do atraso da obra (aluguel, por exemplo), ou por danos morais – é o caso do constrangimento de não se ter o imóvel entregue no prazo pactuado (desgaste emocional).
Apesar de, nessa fase, o condomínio não estar constituído, cabe ainda ação coletiva ou individual contra a construtora visando à entrega do prédio no prazo determinado. Sob pena de multa diária.
Superado o atraso na obra, as construtoras realizam o termo de vistoria de unidades autônomas. É nesse momento que o morador deve prestar muita atenção e até mesmo estar acompanhado de engenheiro para receber sua unidade. Qualquer ressalva deverá ser anotada no termo de entrega da unidade.
Entre os principais problemas estão os vícios aparentes: paredes mal pintadas, portas quebradas, rachaduras, defeitos na cerâmica, entre outros. O Código de Defesa do Consumidor, no seu artigo 26º, II, menciona que prescreve em 90 dias o direito de reclamar dos vícios aparentes.
Existem também os vícios ocultos redibitórios, como problemas na rede elétrica e hidráulica. Esses vícios tornam a coisa imprópria ao uso ou diminuem substancialmente seu valor. Têm garantia de um ano, a partir do conhecimento do defeito.
Os problemas de segurança e solidez são aqueles que comprometem a estrutura da edificação e colocam em risco o bem. Abrangem também os problemas causados por infiltrações, umidade grave, perigo de incêndio, entre outros. Esses vícios têm cinco anos de garantia. Mas sob pena de decadência, a ação deve ser proposta em até 180 dias do aparecimento do vicio ou defeito.
Porém, o prazo de garantia não pode ser confundido com a responsabilidade do construtor sobre a obra. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que esta responsabilidade prescreve em 20 anos. Isso quando se trata do aparecimento de vícios e defeitos decorrentes da culpa do construtor, o que precisará ser provado em juízo.
Os danos decorrentes do mau uso ocasionam a perda de garantia pela falta de conservação e manutenção preventiva adequadas. Obras de melhoria durante os cinco anos iniciais podem tirar a validade da garantia da construção, por alterar os itens assegurados.
Portanto, a construtora pode e deve ser responsabilizada por qualquer problema ou atraso na entrega das obras. O mau uso do imóvel, no entanto, provoca a perda da garantia do imóvel.
* Rodrigo Karpat é advogado de Direito Imobiliário e sócio do escritório Karpat Sociedade de Advogados

Texto gentilmente cedido pelo Portal VGV