quinta-feira, 27 de setembro de 2012

IGPM – SETEMBRO 2012

IGPM – SETEMBRO 2012
Índice divulgado no último dia de cada mês.
Utilizado no reajuste anual dos aluguéis.

SETEMBRO
– 0,97%
- acumulado do ano: 7,09%
- acumulado dos últimos 12 meses: 8,07% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
AGOSTO – 1,43%
- acumulado do ano: 6,0656%
- acumulado dos últimos 12 meses: 7,7280% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
JULHO – 1,34%
- acumulado do ano: 4,5703%
- acumulado dos últimos 12 meses: 6,6766% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
JUNHO – 0,66%
- acumulado do ano: 3,1876%
- acumulado dos últimos 12 meses: 5,1397% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
MAIO – 1,02%
- acumulado do ano: 2,5110%
- acumulado dos últimos 12 meses: 4,2623% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
ABRIL – 0,85%
- acumulado do ano: 1,4759%
- acumulado dos últimos 12 meses: 3,6534% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
MARÇO – 0,43%
- acumulado do ano: 0,6207%
- acumulado dos últimos 12 meses: 3,2422% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
FEVEREIRO – -0,06%
- acumulado do ano: 0,1898%
- acumulado dos últimos 12 meses: 3,4376% (índice de reajuste do aluguel neste mês)
JANEIRO – 0,25%
- acumulado do ano: 0,2500%
- acumulado dos últimos 12 meses: 4,5347% (índice de reajuste do aluguel neste mês)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Zona oeste de SP concentra lançamentos comerciais

Segundo estudo da Lopes, Vila Leopoldina, Pinheiros e Barra Funda receberam o maior número de lançamentos entre junho de 2009 e junho de 2012

Uma pesquisa realizada pela área de Inteligência de Mercado da Lopes - empresa de consultoria e intermediação imobiliária - mostra que os bairros Vila Leopoldina, Pinheiros e Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, tiveram o maior número de lançamentos de imóveis comerciais entre junho de 2009 e junho de 2012, dentre os bairros da capital paulista. Ao todo, no período foram lançados 124 empreendimentos na capital.

Na Vila Leopoldina, foram inauguradas 1.357 novas unidades comerciais, em Pinheiros foram lançadas 1.331 unidades e na Barra Funda, 1.304 unidades. A pesquisa também mostrou outros bairros que se destacaram em relação ao lançamento de prédios comerciais, entre eles: Santana (1.042), Brooklin (1.029), Vila Olímpia (796), Bela Vista (675), Ipiranga (668), Chácara Santo Antônio (668) e Aclimação (566).

Segundo a Lopes, 81% dos conjuntos possuem de 30 m² a 49 m² de área privativa. E os preços médios do metro quadrado variam entre 8.000 reais nas zonas Leste e Norte a 11.000 reais e 13.000 reais nas zonas Oeste, Sul e Central da cidade.
Os 124 empreendimentos lançados somaram um investimento total de 8,6 bilhões de reais em VGV (Valor Geral de Vendas). E foram incluídos no estudo todos os lançamentos de empreendimentos comerciais da cidade, com exceção das lajes corporativas.

Publicado por Exame

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Itaim lidera em velocidade de vendas

Em um primeiro momento é natural pensar que, em um bairro com alta concentração de renda, os lançamentos imobiliários sejam vendidos mais rapidamente. Mas um estudo feito por ex-alunos da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) mostra que nem sempre as duas variáveis se interligam.

Durante o "boom" imobiliário na cidade de São Paulo, que ocorreu de 2008 a 2011, a velocidade de vendas de imóveis foi coerente com o poder aquisitivo dos bairros em 60% dos casos.
Para 2012 e 2013, esse percentual deve cair devido a um excesso de lançamentos em determinadas áreas e a fatores como faixa etária e renda familiar, fazendo com que se torne essencial, para incorporadoras e construtoras, fazer pesquisas de mercado antes de lançar empreendimentos.
Essas são algumas das principais conclusões do estudo "Renda dos Domicílios Versus Velocidade de Venda: o Impacto no Desempenho de Comercialização nos Diferentes Bairros da Cidade de São Paulo", de autoria dos pesquisadores Israel Beigler e Wagner Laurindo Dias, que será apresentado na 12ª Conferência Internacional da Lares (Latin American Real Estate Society), que acontece de 19 a 21/9 em São Paulo.
O foco do trabalho, ao qual a Folha teve acesso com exclusividade, foi a velocidade de venda de imóveis residenciais de médio padrão (de R$ 300 mil a R$ 500 mil) no período de 2008 a 2011. Foram avaliados 55 bairros, onde a empresa Geoimovel mapeou cerca de 38 mil unidades.
O bairro campeão foi o Itaim Bibi, na zona oeste, com percentuais de vendas entre 71,47% e 100% no decorrer dos cinco estágios avaliados (lançamento, pós-lançamento, início de obras, início do desembolso do banco e aproximação do período de entrega das chaves).
O último colocado foi São Lucas, na zona leste, que atingiu 70% das vendas apenas no último estágio dos empreendimentos.
O que chama a atenção na pesquisa é a ascensão de bairros como Casa Verde, Brás e Pari, que no período analisado também tiveram mais lançamentos. Beigler afirma que outros fatores influenciaram. "Lançamentos mais antigos e regiões diferenciadas dentro do próprio bairro também mexem com as vendas."
Dias pondera que os bairros com menor renda e boa velocidade de vendas eram tidos como "fora de moda" no passado. "Havia uma escassez de lançamentos nesses bairros, que tinham o preço do metro quadrado bem inferior e pequena parte da população com renda acima de dez salários mínimos, o que fez com que os lançamentos tivessem ótimo desempenho de vendas", afirma.

Publicado por Jornal Floripa

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Venda de imóveis novos em julho cai 37,9% em SP

As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo totalizaram 1.689 unidades em julho, queda de 37,9% em relação ao mesmo mês de 2011 e baixa de 8,5% ante junho deste ano, de acordo com dados divulgados na manhã desta sexta-feira pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
No acumulado de janeiro a julho de 2012, as vendas recuaram 5,1% ante igual período do ano passado. Em termos de valor, as vendas somaram R$ 6,9 bilhões nos sete primeiros meses do ano, queda de 8,5%.
A velocidade das vendas (total de unidades vendidas dentre o total disponível para venda) foi de 61,2% nos últimos 12 meses encerrados em julho.
O Secovi-SP associa o recuo na comercialização de imóveis à desaceleração da economia brasileira, cuja projeção de crescimento foi diminuída para menos de 2% no ano. O sindicato lembra que o governo federal vem procurando estimular a economia, com redução da taxa de juros, e observa que essa medida favorece a compra de imóveis como investimento.
Em nota, o economista-chefe do sindicato, Celso Petrucci, afirmou que o desaquecimento das vendas de 5,1% no ano "é quase imperceptível, o que demonstra que o mercado ainda está aderente aos produtos lançados".

Migração de lançamentos

Os lançamentos de imóveis residenciais na capital paulista atingiu 1.737 unidades em julho, volume 36,4% menor que o registrado no mesmo mês de 2011, de acordo com dados levantados pela Empresa Brasileira de Estudo de Patrimônio (Embraesp) para a pesquisa do Secovi-SP.
No mesmo período, o total de lançamentos na região metropolitana atingiu 2.646 unidades, superando o montante da capital paulista. O movimento foi interpretado por empresários do setor como uma migração de novos empreendimentos para as cidades vizinhas de São Paulo, já que a capital vem mostrando muita demora e burocracia para aprovação dos projetos.
Outro ponto apontado pelo Secovi-SP é a redução dos estoques de outorga onerosa - espécie de cota adquirida pelas construtoras junto à prefeitura para construir acima do limite estabelecido em cada bairro. Segundo o sindicato, muitos distritos já esgotaram os estoques de outorgas e outros estão no limite, o que eleva o custo para aquisição de terrenos e pode motivar o empreendedor imobiliário a migrar para outras cidades.
"Ainda é cedo para se pensar em curvas de tendências. O aspecto importante é o sinal de alerta que se acendeu com os resultados da pesquisa", ponderou Petrucci.

Circe Bonatelli
Publicado por A Tarde

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

IGP-M - Inflação desacelera alta na 1ª prévia de setembro

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,59% na primeira prévia de setembro, ante elevação de 1,21% no mesmo período de agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira. Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral, teve alta de 0,75%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30%, avançou 0,29%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10% no índice geral, registrou elevação de 0,16%. A primeira prévia do IGP-M calcula as variações de preços no período de 21 a 31 de agosto.

Varejo

Já o IPC acelerou a alta para 0,29%, puxado por alimentação, com alta de 0,53% por cento, e Transportes, com avanço de 0,43%.
O INCC, por sua vez, registrou elevação de 0,16%, desacelerando ante alta de 0,39% na primeira apuração de agosto. O avanço do INCC foi puxado por materiais, equipamentos e serviços, com alta de 0,34%.

Publicado por Reuters News

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

CAIXA e IBM facilitam acesso ao crédito imobiliário

Acordo permitirá mais agilidade para quem deseja comprar a casa própria

A Caixa Econômica Federal, por meio de parceria entre a Caixa Participações (CAIXAPAR), a IBM e a Fundação dos Economiários Federais (FUNCEF), anunciaram, nesta quinta-feira (30), parceria estratégica para atuar na modernização de processos empresariais e serviços do crédito imobiliário e ampliar o acesso à casa própria. A parceria permitirá à CAIXA proporcionar mais agilidade nas contratações para financiamentos habitacionais. Os clientes receberão ainda informação da situação de seus pedidos de crédito em tempo real, por meio de canais como internet e celular.

O acordo inclui a criação de uma nova empresa que utilizará uma plataforma tecnológica IBM adequada para a realidade brasileira. Esta plataforma que inova e moderniza os processos de solicitação de crédito representa uma melhoria significativa na experiência do cidadão.

O negócio foi realizado por acordo de cooperação que estabelece investimentos de capital diretos e indiretos na nova empresa, firmado entre a Caixa Participações (CAIXAPAR), braço de investimentos da CAIXA, da FUNCEF e a IBM.

Uma das consequências importantes dessa ação é a possibilidade de, em breve,  o financiamento imobiliário estar disponível 24 horas por dia, nos sete dias da semana, levando as propostas de financiamento e sua concretização ao local onde os negócios serão realizados. É, também, um importante passo rumo à plena informatização das operações de crédito imobiliário, quando será possível aos clientes realizarem  a maior parte operacional dos negócios por meio da Internet, viabilizando a contratação por meio  de escritura eletrônica, assinatura digital certificada e interação com Cartórios de Registros de Imóveis.

A contratação de crédito imobiliário sem circulação de papel – o chamado Processo Zero Papel – é outro passo importante, resultando em maior agilidade na realização das operações de crédito imobiliário, grande comodidade para os clientes e redução de custos.

O aumento da segurança nas operações para todas as partes envolvidas – CAIXA, vendedores e compradores – define a ação dessa nova empresa, uma vez que haverá implementação de uma série de rotinas auditáveis em tempo real, viabilizando maior gestão de todo o fluxo do processo operacional, a partir do atendimento inicial ao cliente até o efetivo registro do contrato.

Segundo o presidente da CAIXA, Jorge Fontes Hereda, o banco trabalha para a ampliação e a facilitação do acesso à moradia e, para isso, é preciso investir na qualidade de prestação de serviço ao cliente. “Essa parceria demonstra a decisão de ampliar nossa agilidade e transparência no atendimento às demandas do cidadão”, afirma Hereda.

Já o presidente da IBM no Brasil, Rodrigo Kede, destaca que o Brasil está frente a uma importante oportunidade para introduzir tecnologia de ponta, que moderniza o sistema de crédito imobiliário, aplicando inteligência para gerenciamento de dados, com um nível de precisão e rapidez único, no mercado brasileiro.

Na opinião do presidente da FUNCEF, Carlos Caser, as perspectivas para o setor imobiliário são de crescimento, ampliadas pela introdução dessa tecnologia de ponta, indicando um grande potencial de retorno atrativo para os investidores.

A CAIXA anunciou, recentemente, a ampliação do prazo de contratação de imóveis com recursos da poupança para 35 anos, e reduziu as taxas de juros, dependendo do nível de relacionamento do cliente com o banco. “Além da CAIXA ser o banco com as menores taxas de juros relacionados à habitação, nossos clientes vão contar com mais comodidade e agilidade para adquirir a casa própria”, afirma o presidente Jorge Hereda.

Crédito Habitacional

A CAIXA contratou, até 24 de agosto de 2012, um total de R$ 63,1 bilhões em crédito imobiliário, relativos a mais de 700 mil contratos, o que representa um crescimento 32,1% superior ao contratado no mesmo período do ano passado, quando emprestou cerca de R$ 47,78 bilhões.

Assessoria de Imprensa da Caixa Econômica Federal

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Imóvel na planta: sonho ou pesadelo?

A compra de um imóvel na planta é um sonho que pode se transformar em pesadelo caso os prazos de entrega do apartamento não sejam cumpridos.

A negociação começa com a formalização da proposta de aquisição da unidade e com a consequente assinatura do compromisso de compra e venda. Porém, o que não se espera e ocorre muitas vezes, é o atraso na entrega do empreendimento e a cobrança de taxas e valores acima dos permitidos por lei. Estas situações tem se tornado constantes em consequência ao aquecimento do mercado imobiliário e vêm ocasionando diversos problemas enfrentados pelos compradores com relação às construtoras.
O contrato de compra e venda, na maioria das vezes, prevê o prazo de tolerância de atraso na obra de até 180 dias. Um prazo que tem sido tolerado pelo Poder Judiciário. Porém, após este período assiste ao promitente comprador o direito a indenização pela mora da construtora, condenação esta costumeiramente aplicada pela justiça no valor correspondente ao valor da locação do bem. Ou seja, em uma remuneração mensal equivalente a 1% do preço ajustado do imóvel, contado após o período de tolerância de 180 dias até a efetiva entrega das chaves.
Outro direito que assiste ao comprador, que foi objeto de decisão do STJ, é que a responsabilidade pelo pagamento das cotas condominiais somente podem ocorrer a partir da entrega das chaves. Antes deste momento cabe a construtora quitar os débitos condominiais que passam a existir da instalação do condomínio, independente do que diga o compromisso de compra e venda. Na prática, as construtoras, após a instalação do condomínio, transferem a responsabilidade do pagamento das cotas condominiais ao comprador mencionado cláusula existente neste sentido no contrato de compra e venda, quando não lançam a cobrança de despesas para custeio do prédio com base no contrato de compra e venda que “permite”, em desacordo com o entendimento do STJ, a cobrança a partir do habite-se.
Algumas construtoras cobram ainda juros sobre as parcelas pagas antes da entrega das chaves, o que também é ilegal e já decidido pelo STJ. Somente após a entrega das chaves é que pode incidir juros. Até a entrega das chaves as parcelas podem sofrer a correção monetária pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC).
Goza o comprador do direito de rescindir o contrato a qualquer tempo, independente do atraso, conforme estipula a Súmula 01 do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP): “O Compromissário comprador de imóvel, mesmo inadimplente, pode pedir a rescisão do contrato e reaver as quantias pagas, admitida a compensação com gastos próprios de administração e propaganda feitos pelo compromissário vendedor, assim como com o valor que se arbitrar pelo tempo de ocupação do bem”.
Quando o consumidor/comprador optar em rescindir o contrato, independente de motivo, entende-se razoável a retenção de até 25% do valor. Porém, se existir quebra contratual por parte da construtora, por exemplo, no caso de atraso superior aos 180 dias de tolerância, o consumir pode optar em rescindir o contrato e receber o valor integral pago devidamente corrigido.
* Rodrigo Karpat é advogado especialista em Direito Imobiliário e sócio do escritório Karpat Sociedade de Advogados. Clique aqui e veja mais artigos do autor.

Texto gentilmente cedido por PortalVGV