As vendas de imóveis
residenciais novos na cidade de São Paulo somaram 1.846 unidades em
junho, queda de 32 por cento em relação ao mesmo período do ano passado,
informou nesta quarta-feira o sindicato da habitação na capital paulista, Secovi-SP.
Na
comparação com maio, a comercialização de novos imóveis também cedeu,
em 32,3 por cento, segundo a entidade, que citou uma "fase de ajuste" do
mercado.
Já no acumulado dos seis primeiros meses do ano, as
vendas cresceram 2,6 por cento, para o total de 11.981 unidades, ficando
abaixo da estimativa do Secovi, de alta de 10 por cento no fechado de
2012, o que equivale a 31 mil unidades vendidas.
Em termos de
Valor Geral de Vendas (VGV), foram contabilizados 6 bilhões de reais no
primeiro semestre, ligeiramente abaixo dos 6,1 bilhões apurados um ano
antes.
Os lançamentos, enquanto isso, atingiram 1.366 unidades na
cidade de São Paulo em junho, quedas de 57,1 e 39 por cento sobre igual
mês em 2011 e ante maio, respectivamente.
De janeiro a junho,
foram lançados 8.862 imóveis na capital paulista, volume 37,2 por cento
menor ano a ano, segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio
(Embraesp).
O Secovi manteve a previsão de que os lançamentos em
2012 sejam 21 por cento inferiores ao resultado do ano passado, sendo
que 70 por cento das 30 mil unidades previstas devem ser lançadas até
dezembro.
"Mudanças governamentais como as que alteraram as regras
de remuneração da poupança, possibilitando a redução da taxa Selic para
o menor nível histórico, podem tornar o mercado imobiliário
ainda mais interessante a investidores, comparativamente a outros
ativos financeiros", afirmou o presidente do Secovi-SP, Claudio
Bernardes, acrescentando que redução de lançamentos reflete o ajuste do
mercado à atual demanda.
Por Vivian Pereira
Publicado por Reuters
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