segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

SP: taxa de vacância é a menor do mercado corporativo

A procura por áreas corporativas segue aquecida em São Paulo, tanto que nos últimos dois anos a taxa de vacância na cidade caiu para 0,5%, segundo aponta a Colliers International Brasil em seu levantamento sobre o 3º trimestre de 2011, divulgado nesta quarta-feira (18).
De acordo com o estudo, a taxa segue como a menor do mercado imobiliário corporativo paulistano se mantendo também nos últimos doze meses - quando uma queda de 2,3% pode ser observada.

“Apenas a região de Alphaville apresentou uma vasta oferta de imóveis corporativos. Ali, a taxa de vacância registrada ficou em 25,8%”, revelou o estudo.

Outras regiões

Outra localidade na cidade de São Paulo que também registrou queda na taxa de vacância em relação ao trimestre anterior foi a região da Berrini (2,5%). Já as demais regiões como Barra Funda, Chácara Santo Antônio, Faria Lima, Itaim, Marginal Pinheiros, Paulista, Roque Petroni e Vila Olímpia permaneceram com taxas bem próximas de zero.

“Quando comparada a outros mercados da América Latina e do mundo, a taxa de vacância paulistana aparece como a mais baixa, explicando os altos valores praticados na cidade”, explica o levantamento.

Preços

Neste quesito, o preço médio de locação costuma chegar ao valor de R$ 110,50/ m² para os imóveis de alto padrão. Apenas nas regiões da Faria Lima e do Itaim, consideradas as mais procuradas, tais valores costumam chegar a R$ 200 e R$ 145, respectivamente.

A pesquisa aponta ainda o preço médio de os imóveis na Av. Paulista, que seguem como os mais baratos apresentando locações que podem chegar a R$ 108,5/ m².

Expectativas

Já para o futuro, no entanto, a Colliers International Brasil aguarda uma certa compatibilidade em relação aos preços. Para eles, os mesmos deverão se tornar mais nivelados, especialmente no que diz respeito à macrorregião que engloba Vila Olímpia e Marginal Pinheiros (principalmente nas áreas próximas à Ponte Cidade Jardim).

Eliane Quinalia
Publicado por InfoMoney

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