quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Com vendas fracas, setor imobiliário espera crescer 5%

Segundo o Sinduscon-SP, o primeiro semestre se caracterizou pelo contracionismo no mercado imobiliário.

Caso o cenário econômico brasileiro não sofra grandes alterações nos próximos meses, a queda de 31,3% nas vendas de imóveis na cidade de São Paulo, no primeiro semestre, pode significar uma desaceleração no ritmo dos lançamentos - o que impactaria o restante da cadeia produtiva.

De acordo com Sérgio Watanabe, presidente do Sinduscon-SP, os contratos de fornecedores de insumos e de equipamentos já estão fechados para 2012.

Portanto, se houver algum impacto, ocorrerá apenas em 2013. "De qualquer forma, vamos ter parâmetros mais acomodados de crescimento", afirma.

A expectativa é que, neste ano, o setor cresça 5% ante os 13% de 2010. "A construção não poderia continuar crescendo na mesma proporção com um Produto Interno Bruto (PIB) menor."

Segundo o presidente do Sinduscon-SP, o primeiro semestre se caracterizou pelo contracionismo no mercado imobiliário.

"Mas esse efeito está se dissipando", diz, acrescentando que a comercialização, neste ano, deve se aproximar ao total de 2010.

A estimativa é que a indústria continue nesse ritmo nos próximos quatro a cinco anos, dependendo do cenário internacional e das consequências para o PIB brasileiro.

Para José Carlos de Oliveira Lima, vice-presidente Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e também presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de Cimento (Sinaprocim), essa acomodação é importante para sanar os gargalos da construção civil, como a falta de mão de obra.

"No ano passado, houve antecipação da construção de estradas e faltou areia e brita. Agora, faltam projetos de construção de rodovias em São Paulo."

Além disso, Lima lembra que houve um "boom" de lançamentos imobiliários em 2010 que fizeram com que o mercado de produtos para cimento crescesse 15% no ano passado. Este ano, a previsão é de aumento de 10%.

"Com o anúncio do programa Minha Casa Minha Vida em 2008, muitas construções ficaram para 2010. A diminuição do nível de crescimento é uma acomodação natural do mercado", afirma Lima.

Para ele, para que o atual déficit habitacional de 6 milhões de moradias no país seja reduzido, é preciso que indústria e governo façam investimentos em tecnologia e treinamento.

"Precisamos valorizar o trabalho na cadeia de construção. Hoje o emprego nessa área é tido como transitório, e tem que passar a ser permanente", diz.

Minha Casa, Minha Vida

O programa Minha Casa, Minha Vida 2 deve sair do papel até o fim do ano. No entanto, se não forem feitos reajustes nos preços dos imóveis voltados para famílias até três salários mínimos, as chances de sucesso nas grandes cidades são mínimas, segundo Watanabe.

"Os índices de preços e os terrenos subiram, mas as faixas de preços não seguiram o mesmo caminho. O MCMV2 deve fracassar no município de São Paulo como aconteceu no primeiro programa", afirma.

Segundo o presidente do Sinduscon-SP, a presidente Dilma sabe disso, no entanto, espera maior participação das prefeituras e dos governos estaduais como forma de compensar a questão do preço.

Natália Flach e Carolina Pereira 

Publicado por Brasil Econômico 

Veja nossas ofertas de Apartamentos no Paraíso:
http://www.apartamentonoparaiso.com.br/

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Qual a diferença entre condomínio horizontal ou vertical?

Especialista esclarece a diferença entre as edificações
‘Condomínio vertical com 400 apartamentos em ótima localização’ ou ‘Condomínio horizontal com 100 casas próximo a áreas verdes’ são frases comuns de serem encontradas em panfletos que anunciam a venda de imóveis. O problema é que nem todas as incorporadoras, imobiliárias e – muito menos – os compradores sabem a diferença entre condomínio vertical e horizontal. A confusão parece ser fácil de ser resolvida, mas neste caso não se deve levar a palavra ao pé da letra sem o contexto correto.
De acordo com o advogado imobiliário Carlos Samuel de Oliveira Freitas, diretor de condomínios da Primar Administradora de Bens, há o consenso errado de que as construções horizontais se referem ao de casas construídas em um mesmo plano, uma do lado da outra dentro do mesmo terreno, e o de que as verticais dizem respeito aos edifícios ou prédios que possuem andares, com apartamentos ou salas comerciais, construídos uns sobre os outros.
Freitas explica que a palavra usada para designar qual é o tipo de condomínio é definida de acordo com o elemento que separa as unidades habitacionais. “Não é por ter sido construído para cima que o condomínio é vertical ou vice-versa. Se a parede que separa as unidades for horizontal, então o condomínio é horizontal, porém se for para cima, então a edificação será vertical. O importante é o plano no qual a construção foi divida”, ressalta.
O especialista esclarece que o correto é dizer que um condomínio com casas construídas em um mesmo terreno é vertical, já que o plano de separação é vertical. “O mesmo ocorre com as edificações com apartamentos. Eles devem ser caracterizados como horizontais, pois o plano que os separa é horizontal, visto que o teto de uma unidade habitacional serve como chão para a que está acima”, afirma Freitas, que também é diretor de locações da ABADI.
Outra questão que confunde a cabeça de muita gente é a diferença entre loteamento fechado e condomínio fechado. O primeiro é considerado um loteamento comum e pode ser caracterizado por ter muros ou cercas em todo o seu perímetro, com a abertura de vias de circulação e até logradouros públicos. “Neste caso a utilização das vias e ruas são de direito apenas dos proprietários dos lotes. Esta permissão é assegurada por meio da concessão de uso”, acrescenta.
Já o condomínio fechado possui uma determinada área que pertence a todos os condôminos, em frações ideais. Cada proprietário tem que arcar com as despesas com manutenção e outros custos, com uso restrito a eles. “No condomínio não há transferência das vias ou logradouros públicos ao poder público. Também não é possível impor regras ao loteamento do condomínio, que acontece conforme os interesses da construtora ou incorporadora”, observa.

Texto gentilmente cedido por PortalVGV

Visiste nosso site especializado em Apartamentos em Moema:

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Financiamento de construtora custa 125% mais que o de banco

Se muitos acreditam que os financiamentos bancários são caros no Brasil, no setor imobiliário são justamente os financiamentos de construtoras que figuram entre os mais caros do país. Segundo Marcelo Maron, Diretor Executivo do Grupo PAR e consultor de finanças pessoais, os juros de um financiamento de construtora chegam a 27% ao ano, contra 12% dos praticados pela maioria dos bancos:

“Muitos se enganam com a facilidade de um financiamento feito por construtora. Como sempre digo, quanto mais fácil o crédito, mas caro ele é. Algumas construtoras dispensam até a comprovação de renda e isso acontece porque no momento da posse do imóvel, quando ocorrerá a escritura em cartório, o imóvel ficará hipotecado à construtora, e a retomada do bem, em caso de inadimplência, é relativamente rápida”, explica Maron.

Segundo Maron, que também é professor de Matemática Financeira na UniEuro, em Brasília (DF), os consumidores encontram três tipos de financiamentos de imóveis no mercado, sendo que é possível verificar até uma combinação entre eles:

“Há o financiamento da construtora, o do banco e uma mescla entre essas opções. Neste último caso isso ocorre quando o imóvel está ainda em processo de construção e é possível financiar uma parte com a construtora e outra parte com o banco. Em todos estes casos, os contratos são sempre muito bem amarrados e os compradores precisam analisá-los com muito cuidado”, adverte Maron.

Segundo Maron, em um financiamento bancário de R$ 500 mil com prazo de 20 anos, o consumidor começará pagando uma parcela de R$ 6.607,00 e terminará com R$ 2.246,76:

“Levando em conta a valorização do imóvel, a inflação e os aumentos salariais que a pessoa deverá ter ao longo de duas décadas é muito provável que a prestação vá se tornando bem menos significativa em relação à renda nesse prazo. Certamente, R$ 2.246,76 daqui a 20 anos significará muito menos do que significa hoje”, explica.

Para o consultor, a grande vantagem deste sistema é a garantia de que a prestação não subirá. Muito pelo contrário, ela vai caindo ao longo dos anos. Além disso, todo financiamento imobiliário com banco tem um seguro acoplado à prestação, que quita o imóvel para a família em caso de morte do mutuário:

“A desvantagem do sistema fica por conta do elevado nível de burocracia, análise criteriosa de papéis, cadastros, comprovantes de renda e outras comprovações. Nesta modalidade, a retomada do imóvel no caso de inadimplência também é rápida, uma vez que, no ato da escritura, o imóvel fica hipotecado ao banco”, assinala Maron.

Segundo Maron, muitas pessoas perguntam qual a melhor opção. Para o consultor, isso depende do perfil e dos ganhos de cada um:

“Financiar direto com a construtora é bem mais caro e, sobretudo, incerto. A correção pós-fixada traz a incerteza se haverá condição do cliente continuar arcando com as prestações ao longo do tempo. Para quem busca segurança, a melhor alternativa é o financiamento bancário. A garantia de que as prestações não subirão é um fator importantíssimo a se considerar. Não correr o risco da construtora falir no meio da obra é outro. Mas, se a pessoa fizer as contas direitinho, verá que em vinte anos pagará quase que o valor de três imóveis. Por isso oriento as pessoas a se planejarem e a guardarem o dinheiro ao longo do tempo, para fazerem uma compra a vista, esta sim muito mais vantajosa para o comprador”, recomenda. 


Assessoria gratuita para obtenção de sua carta de credito. veja:




quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Arquitetura e a Psicologia

Jogo de Esconde e Mostra…

Não me refiro a sensualidade da transparência que, na medida certa, provoca sem ser vulgar… caberia falar de vestuário, mas a abordagem se refere ao que muitas vezes é o seu refúgio, e que ao mesmo tempo, é o grande revelador da sua identidade.

Sim, estamos falando do seu lar… aliás, muito mais do que casa, usamos “lar” com a conotação sentimental que o termo carrega e relacionamos a ele, não só a convivência com família e vizinhos que o contexto proporciona, mas, o seu estilo de vida que ali está impresso.

Vinda das mãos que se movem desde os 16 anos para transportar sonhos para o papel, e do papel para a realidade, a DecorFit (nova divisão da UH Arquitetura) inova mostrando que captou como ninguém o desejo unânime de ter da forma mais individual e personalizada possível o “seu” melhor lugar no mundo.

Como diria Herbert Vianna em Lanterna dos Afogados:

“Quando tá escuro e ninguém te ouve,
 Quando chega a noite, e você pode chorar…”

Independente dos votos para que o choro seja de felicidade na maior parte das vezes (não falamos em 100% porque a tristeza não é de toda negativa), é exatamente este o conceito… um lugar em que você possa ser você mesmo e que se reconheça em cada espaço.

Como o que eu defendo em Psicologia de Imagem, atuando como uma parceira na exploração do auto-conceito e dos desejos mais íntimos dos meus clientes, Ulisses Harmbach, arquiteto especializado em arquitetura de interiores, tem como tarefa e maior desafio extrair dos seus clientes as suas reais necessidades que são, muitas vezes, até por eles desconhecidas.

Neste contexto, também é preciso se valer da empatia, se colocar no lugar do outro, olhar pelos olhos do seu cliente, e se guiar pelo que é funcional para ele. “O primeiro passo é uma entrevista extremamente detalhada com o meu cliente, e o uso da sensibilidade, para mais tarde traduzir no ambiente o que está sendo solicitado por ele… nem sempre de forma clara”, diz Ulisses Harmbach.

O conceito das cores e a mensagem implícita por cada uma delas como as cores quentes que destacam a comunicação, e as frias a autoridade. Ou, mais especificamente, a autoridade expressa pelo preto e a segurança do azul tão usado em empresas de aviação, no trabalho de Ulisses parece ter um efeito importante também, aliadas ainda ao uso de alguns tipos de materiais. O arquiteto tem o cuidado de adequá-los ao clima em que estão inseridos. Por exemplo, mesmo em um ambiente climatizado em regiões quentes como Rio de Janeiro e Salvador, Ulisses não se vale de madeira que transmitiria sensação de calor só de olhar para o espaço.

Como o vestuário do dia-a-dia que traduz quem somos, a atividade que exercemos e os nossos hobbies, Ulisses faz uso da iluminação prática que favorece o momento da limpeza do ambiente, a busca por algum objeto ou a praticidade para arrumar uma mala. Já para as ocasiões especiais, costumamos ter um dress code específico, que nos deixe a altura do evento. Assim, a iluminação cênica também é o diferencial no trabalho do arquiteto, e se responsabiliza pela iluminação de uma obra de arte ou pela valorização de um espaço, por exemplo.

Enfim, assim como na Psicologia de Imagem, em que o objetivo é o indivíduo avaliar a percepção do seu “eu real” (que nem sempre condiz com a realidade) e aproximá-la do “eu desejado”. Ou, tornar o “eu desejado” mais realista e menos idealizado por influências externas como campanhas publicitárias, ideais de beleza inatingíveis e personalidades, o objetivo de Ulisses Harmbach é ter o resultado final do seu projeto fiel ao gosto particular de cada cliente, livre de qualquer influência externa, funcional e revelador de sua personalidade!

Você sabe quanto relógios possui? Tem lugares específicos para carregar celulares sem que os esqueça em casa ao sair com pressa? Costuma receber visitas? Tem filhos e passam o final de semana fora ou não os possui e adora ficar em casa lendo? Isto é só o começo! Se prepare para Ulisses Harmbach desnudar a sua intimidade e transformar a sua casa na extensão de si mesmo, ou se preferir… na sua melhor versão!!!

* Marjorie Vicente é psicóloga de imagem. Para saber mais sobre Marjorie Vicente e Psicologia de Imagem, acesse: www.marjorievicente.com.br

Artigo gentilmente cedido por PortalVGV

Veja nossa opções de Apartamentos na Vila Mariana

http://www.apartamentonavilamariana.com.br/

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Internet se transforma em aliada na compra da casa própria

Construtoras e imobiliárias oferecem ferramentas para facilitar escolha de imóvel; veja os riscos e conheça seus direitos

Já pensou em comprar uma casa ou apartamento pela televisão? Esse é o novo hábito que a Tecnisa, construtora e incorporadora sediada em São Paulo, espera estimular a partir de setembro, quando algumas “smart TVs” – aquelas que contam com dispositivos que permitem acessar conteúdos na web – passarão a ser vendidas com aplicativos para navegar por seu website. “Será mais um canal de relacionamento com os clientes”, resume Romeo Busarello, diretor de E-business e Relacionamento com Clientes da Tecnisa.
A novidade visa atrair o público para o site da Tecnisa, que já oferece diversos aplicativos compatíveis com tablets e smartphones e está presente nas principais redes sociais. O investimento em novas tecnologias vai ao encontro dos resultados já obtidos pela empresa. A cada 100 pessoas que compraram apartamentos da Tecnisa no ano passado, 97 chegaram ao imóvel pela web. “A internet é o principal canal de vendas e de construção da nossa marca”, afirma Busarello.
O esforço de fortalecer a presença na internet não é uma exclusividade da Tecnisa. Há dois anos, a MRV, construtora sediada em Belo Horizonte, investiu na criação de uma equipe de corretores que permanece online 24 horas por dia. “Notamos que 20% dos clientes acessavam nosso site fora do horário comercial”, justifica Rodrigo Resende, diretor de marketing da MRV. E a construtora tem apostado nesse tipo de atendimento. Afinal, 30% das vendas do ano passado – que totalizaram 36 mil imóveis – foram iniciadas com essa interação virtual. Nesse ano, Resende diz que espera elevar essa parcela para 35% das vendas.

Já a Lopes, empresa paulista de comercialização de imóveis, tem ampliado a oferta de aplicativos. Neste mês passou a oferecer a ferramenta para iPhone, após ter lançado, em junho, a versão mobile de seu portal. No dia do lançamento do aplicativo, de acordo com Adriana Sanches, gerente de marketing da Lopes, foram contabilizados mais de 300 downloads. “Todas as iniciativas relacionadas à internet são bem recebidas pelos clientes”, acredita. “Uma empresa do mercado imobiliário não pode deixar de dar atenção a isso”, enfatiza.
Essa concorrência virtual entre as empresas, na avaliação de Luciano de Souza Godoy, professor de Direito Civil da Faculdade de Direito Fundação Getulio Vargas (FGV), é bastante positiva para quem quer comprar um imóvel. “A grande vantagem da internet é o acesso à informação”, afirma. “É um benefício pesquisar preços, condições de pagamento, qualidade e localização sem despender um dia de trabalho ou o fim de semana”.
Internet substituiu classificados
A opinião é compartilhada por Gerson Rolim, consultor da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. A internet, afirma, é de grande ajuda para a pesquisa de imóveis prontos, substituindo os antigos classificados de jornais. Mas as muitas ferramentas que hoje são disponibilizadas pelos sites das construtoras são especialmente úteis para imóveis na planta. “Permitem a experimentação do imóvel sem que ele exista”, diz.
As facilidades não param aí. A expansão do crédito para os imóveis, nos últimos anos, aliada ao aumento de oferta de casas e apartamentos, refletiu-se em um processo de compra menos burocrático e mais acessível. Godoy comenta que as exigências de documentos, por parte das construtoras, são menores que tempos atrás. Para alguns empreendimentos, basta apresentar CPF, RG e certidão de casamento, quando for o caso, com o único intuito de checar o regime de comunhão. Comprovante de renda, obrigatório em qualquer compra em um passado não muito distante, nem sempre é pedido, principalmente em empreendimentos voltados à classe C.
“Muitos não têm como comprovar a renda, o que inviabilizaria a transação”, diz Godoy. Para levantar informações sobre os compradores, as construtoras acabam recorrendo a bancos de dados, como os da Serasa e do SPC (Sistema de Proteção ao Crédito). “Com tanta concorrência, quem é mais burocrático, perde o negócio”.
A adesão aos sites das corretoras tem sido crescente. Porém, comenta Godoy, são poucos os que sabem que os sites das construtoras são uma espécie de pré-contrato, sob a ótica jurídica. “O site da construtora ou incorporadora é uma proposta”, explica Godoy. Por isso, ao concordar os termos, o comprador deve assinar um documento pessoalmente, saindo do contato virtual com a construtora, etapa que também é viabilizada sem maiores complicações. Muitas construtoras ou incorporadoras levam o documento até o comprador, para colher a assinatura.
Direitos dos clientes
Comprar um imóvel pela internet – ou apenas iniciar os contatos para essa negociação - envolve cuidados e direitos similares às transações do mundo real. É preciso verificar a existência, solidez ou idoneidade da construtora ou imobiliária. Essa prática, no caso de imóveis na planta, deve ser acrescida ao acompanhamento e supervisão da obra.
Já em relação aos direitos, o cliente tem assegurado o cumprimento da proposta. No caso de atraso da entrega do imóvel, o comprador tem direito a ser ressarcido com a multa que recai sobre a construtora. Mas quem compra pela internet, ainda que tenha apenas iniciado os contatos pelos portais dos imóveis, tem um direito adicional, que é o de se arrepender. Previsto no Código de Defesa do Consumidor, permite que o comprador desista da compra até sete dias corridos após a assinatura do contrato, sem ter de justificar as razões e com a segurança de ter a devolução dos valores pagos. “Comprar um imóvel em casa, pela internet, deixa o comprador em uma condição vulnerável”, justifica Godoy. “Por isso, a lei prevê que ele pode se arrepender”.
Por um lado, o comprador encontra uma burocracia mais branda na compra de imóveis. Mas as construtoras e incorporadoras também estão mais seguras, pois houve uma melhora das garantias para que retomem os imóveis dos inadimplentes. Godoy explica que, caso o comprador acumule três prestações em atraso, poderá ser cobrado e correrá o risco de ter de desocupar o imóvel em até seis meses. “Apesar das facilidades, as pessoas precisam ter consciência do nível de endividamento”, alerta. Depois de devolver o imóvel à construtora, ele será encaminhado a leilão. Nessa etapa, já será tarde para se arrepender.

Soraia Duarte
Publicado por iG | 31/08/2011 05:24

Veja nossas opções de Apartamentos no Itaim Bibi:
http://www.apartamentonoitaimbibi.com.br/


terça-feira, 30 de agosto de 2011

Venda de imóveis novos cai 31,1% no 1º semestre em SP, diz Secovi

No total, foram 11.680 unidades vendidas na capital.
Número de lançamentos no mercado cresceu 3%.


As vendas de imóveis novos residenciais na capital paulista caíram 31,1% no primeiro semestre deste ano na comparação com igual período de 2010, aponta levantamento do Sindicato da Habitação (Secovi) divulgado nesta terça-feira (30). No total, foram 11.680 unidades vendidas, contra 17.005 unidades no primeiro semestre do ano passado. “A finalização de avanço da inflação e consequentes medidas de contenção de crédito imobiliário contribuíram para o clima de desaquecimento (no semestre)", afirmou o Secovi em comunicado.
Com relação aos lançamentos, foram 13.992 novas unidades, mostra o Secovi com base em dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), um aumento de 3% sobre as 13.581 unidades lançadas no primeiros seis meses de 2010.
O segmento de dois dormitórios repondeu por 40,3% do total das vendas acumulado no semestre, com 4.708 unidades. Imóveis de 3 quartos ocuparam a segunda colocação, com 3.441 unidades e 29,5% dos negócios realizados.
Na véspera, dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP) mostraram que, em dois anos, o preço médio geral de casas e apartamentos usados subiu 88,16% na cidade de São Paulo e o aluguel médio inicial está 60,23% mais caro.
"Quando fechamos o balanço de 2010, o mundo estava bem melhor do que está hoje", afirma Celso Petrucci, economista-chefe do sindicato, lembrando a crise na zona do euro e nos Estados Unidos.
"Tem muito economista na Europa chamando esses anos de década perdida na Europa", afirmou, lembrando, contudo, que a situação no Brasil não é a mesma e que o mercado imobiliário "continua bastante saudável no Brasil".
Vendas na região metropolitana
Os dados do Secovi mostram que na região Metropolitana de São Paulo, composta por 39 municípios (incluindo a capital), o comportamento de recuo foi parecido com o da cidade de São Paulo.

A venda de imóveis na região caiu 28%, para 24.178 unidades vendidas no primeiro semestre sobre o mesmo período de 2010, ante 33.576 unidades.
AInda segundo o Secovi,  foram 24.739 unidades lançadas, uma queda de 9% frente o primeiro semestre de 2010 (27.187 unidades).
De acordo com o estudo divulgado pelo Secovi, a participação da capital no total de vendas da região sofreu redução “considerável” em relação ao primeiro semestre do ano passado. A cidade contribuiu com 48,3% do total de vendas da Grande São Paulo, sobre os 50,6% do mesmo período de 2010.
"Não estamos mais na exuberância de 2010 (...), mas numa época boa de vendas, acontecendo ainda nos primeiros seis meses [após o lançamento]", afirma João Crestana, presidente da entidade, em evento de divulgação dos dados na capital.
Preço dos imóveis
De acordo com média ponderada realizada na capital (levando em conta as zonas da cidade e a quantidade de dormitórios), os preços do metro quadrado dos imóveis subiram 8,6% no acumulado deste ano na cidade. No mesmo período, a variação pelo IPCA (infação oficial do país, medida pelo IBGE), aponta alta de 3,9%, de acordo com o Secovi.
Foi a maior alta nos preços para um primeiro semestre desde o primeiro semestre de 2007, desde quando o sindicato possui os dados. “A tendência de valorização deste ano é ficar mais próxima dos indices de inflação (...), apesar de ainda estar mais alto”, diz Petrucci.

Gabriela Gasparin em São Paulo
Publicado por G1 - Economia
 
Veja nossas opções de Imoveis em Moema:

 

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Crise mundial eleva busca por investimentos seguros

Com instabilidade nos EUA e na Europa, procura por ativos reais aumenta
Fundos que aplicam em imóveis e ouro são opções mais acessíveis para os investidores, de acordo com analistas

A corrida por ativos reais começou. Com a instabilidade nos EUA e na Europa, cresce a demanda por investimentos considerados seguros, como imóveis e ouro.

Aplicar em imóveis, porém, exige um grande volume de recursos, especialmente com a alta de preços no Brasil. Já a compra de ouro pode ser difícil para iniciantes.
Por conta disso, ganham espaço investimentos em fundos lastreados nesses ativos.
O número de cotistas nos fundos imobiliários cresceu 37,6% entre dezembro de 2010 e junho último, segundo a BM&FBovespa.
Santander, Banco do Brasil, Itaú e HSBC reforçaram a venda de fundos de ouro -o metal atingiu na terça-feira o recorde de R$ 96,50 o grama.
"Momentos de crise são benéficos para a captação dos nossos fundos", diz José Alves, sócio da TRX Realty, gestora de fundo imobiliário.
"Com um fundo, você tem a possibilidade de investir em imóveis com uma poupança menor", diz Carlos Martins, responsável pela área na Kinea, gestora ligada ao Itaú.
Além de diversificar a aplicação em imóveis com poucos recursos (há fundos a partir de R$ 10 mil), o rendimento é isento do IR -há taxação sobre o ganho de capital só na hora de vender a cota.
Quem compra imóveis tem o consolo de, se tudo der errado, ter o bem "em mãos".
"O investidor não é proprietário, ele trocou o tijolo pela cota", diz Martins.
"Imóvel sempre valoriza e rende aluguel. Tem de procurar lugares onde a oferta é menor do que a procura", diz a corretora Ligia Zaborowiski.
Ela comprou apartamento de 54 m², avaliado em R$ 700 mil, na avenida Juscelino Kubitschek (zona sul de São Paulo), que ficará pronto em 2014. Espera perto de R$ 10 mil por mês com a locação para executivos (1,42% ao mês, ou 148% do CDI, taxa que nenhuma aplicação paga).
O Santander tem um fundo de investimento em ouro aberto para clientes do "private". A aplicação começa em R$ 50 mil. O fundo tem capital protegido -permite ganhar na alta e na baixa.
"Investir em ouro diretamente é muito difícil. Nosso fundo ainda tem a garantia do capital. A contrapartida é a falta de liquidez.
Quem coloca o dinheiro tem de ficar 12 meses sem resgate", diz Aquiles Mosca, superintendente do Santander.
"Ouro é o hedge [proteção] do mundo quando as coisas não vão bem. Comprar fundo pode ser bem prático, mas tem de ficar de olho no custo", afirma Amyra El-Khalili, ex-operadora de ouro da antiga BM&F.

GIULIANA VALLONE
TONI SCIARRETTA
 

DE SÃO PAULO

Publicado por "Folha de São Paulo - 29/08/2011"